Há dois anos, a organização dos trabalhadores do porto de Antuérpia CEPA(Ogmo local) , queria digitalizar o sistema de escalação dos trabalhadores do porto de Antuérpia ,por meio de aplicativo , mas os estivadores não queriam substituir o "het Kot"(ponto de escalação ) pelo iPad.
O CEPA organiza empregos no porto de Antuérpia. Para isso, os estivadores iam para o ponto de escalação e nas paredes se engajam em um dos 3 turnos diários , todos os dias participavam deste procedimento 4800 estivadores em diversas escalas .
E ai o gestor trouxe a automação para a parede , levando seu espaço físico para a palma da mão
A Cepa digitalizou o processo de escalação. Todos os trabalhadores têm acesso ao MyCepa, por meio do aplicativo Digikot,espaço digital onde disputam a roda . E um pouco depois, eles recebe um mensagem confirmando o engajamento.
Assim , os estivadores tiveram uma surpresa ,com a digitalização do CEPA não parou apenas com o software,todo trabalhador que participava da parede recebeu um iPad Mini. O uso de tablet e aplicativo foi feito o mais simples possível, o trabalhador precisa fazer login apenas com seu nome de usuário e senha e pode começar imediatamente.
Mas como nada e perfeito ,deu problema e isto ocorreu na a tarde, de 31/12/2019, houve problemas ao fazer login no DigiKot (porto de Antuérpia) e no telefone da sala da escala digital . Tanto a escala digital , MyCEPA ,Digkot e a a sala da fiscalização da escalação tiveram problemas.
Apos o fato ficou acertado que os estivadores que não conseguiram fazer login devem enviar um e-mail para escalação informando sua DTM e o texto "Tentei fazer login no DigiKot e liguei, mas não funcionou".
Este e o procedimento a ser seguido pelo órgão que tem gestão social com sua mão de obra .
Muito se fala em acabar com a cultura portuária , principalmente com o crescimento da automação e seu costado fantasma,mas as mesmas empresas , gestores e os especialistas portuários adotam conceito oposto ,a exemplo enchem a boca para falar que tem uma cultura forte como o Google.
A beira do cais não e movida apenas por dinheiro, ou por faturar com a participação dos lucros . Isso pode até ser parte do sonho, mas, por si só, não faz milagres.
A cultura organizacional portuária e forte e capaz de manter todos os estivadores motivados, sem um clima de cada um por si no trabalho, o que aumenta a competitividade de uma forma ruim e faz as pessoas buscarem oportunidades melhores em outros lugares.
Ainda mais, por ser um ambiente que são trabalhadores e não colaboradores .
Afinal, a digitalização da escalação ou mesmo a automação da parede e uma ducha de água fria na cultura organizacional portuária .Este choque social que envolve a rotina dos estivadores , a parede funciona como diretriz para guiar o comportamento e mentalidade de seus membros. Ou seja: suas práticas, hábitos, comportamentos, símbolos, valores, princípios, crenças, cerimônias, jargões e política .
Por isso, a atitude empresarial ,estabelece como essa sociedade uma linguagem , que não respeita sua cultura organizacional , que fala em modernização e economia de tempo em práticas e hábitos que pertencem à esse grupo particular.
Essa padronização que vem da França ,Bélgica e Portugal veio para o Brasil , mas diferente dos outros países em terras tupiniquins .As consequência do choque de cultura e criar uma contra cultura .Não e somente uma inovação uma nova maquina ou esquipamento e sem meia palavra , o que vejo com meus olhos e a retirada da beira do cais do trabalhador .O expulsando do trabalho avulso .
Hoje dia 4 , não fiz uma lingada no ano de 2020 , são 16 períodos , pelo entendimento do ogmo e do Ministério Publico eu teria que ter feito 4 trabalhos e descansado 44 horas . Agora se eu fosse europeu , apos ter ido ao ponto de escalação ou acessado o aplicativo de escalação e não tivesse sobrado nada pra mim , eu pelo menos teria ganhado uma diária paga pelo Ogmo europeu, por estar a disposição o dia todo .No porto de Santos a minha sorte e morar a uma pedalada da parede e na moral to olhando o P3 , nem trigo ou consumo .O meu patrão ta me mandando anda sem me dar nada com o aval dos funcionários públicos , eu que vivo do cais .Isso sim e a Cara do meu pais .
O CEPA organiza empregos no porto de Antuérpia. Para isso, os estivadores iam para o ponto de escalação e nas paredes se engajam em um dos 3 turnos diários , todos os dias participavam deste procedimento 4800 estivadores em diversas escalas .
E ai o gestor trouxe a automação para a parede , levando seu espaço físico para a palma da mão
A Cepa digitalizou o processo de escalação. Todos os trabalhadores têm acesso ao MyCepa, por meio do aplicativo Digikot,espaço digital onde disputam a roda . E um pouco depois, eles recebe um mensagem confirmando o engajamento.
Assim , os estivadores tiveram uma surpresa ,com a digitalização do CEPA não parou apenas com o software,todo trabalhador que participava da parede recebeu um iPad Mini. O uso de tablet e aplicativo foi feito o mais simples possível, o trabalhador precisa fazer login apenas com seu nome de usuário e senha e pode começar imediatamente.
Mas como nada e perfeito ,deu problema e isto ocorreu na a tarde, de 31/12/2019, houve problemas ao fazer login no DigiKot (porto de Antuérpia) e no telefone da sala da escala digital . Tanto a escala digital , MyCEPA ,Digkot e a a sala da fiscalização da escalação tiveram problemas.
Apos o fato ficou acertado que os estivadores que não conseguiram fazer login devem enviar um e-mail para escalação informando sua DTM e o texto "Tentei fazer login no DigiKot e liguei, mas não funcionou".
Este e o procedimento a ser seguido pelo órgão que tem gestão social com sua mão de obra .
Muito se fala em acabar com a cultura portuária , principalmente com o crescimento da automação e seu costado fantasma,mas as mesmas empresas , gestores e os especialistas portuários adotam conceito oposto ,a exemplo enchem a boca para falar que tem uma cultura forte como o Google.
A beira do cais não e movida apenas por dinheiro, ou por faturar com a participação dos lucros . Isso pode até ser parte do sonho, mas, por si só, não faz milagres.
A cultura organizacional portuária e forte e capaz de manter todos os estivadores motivados, sem um clima de cada um por si no trabalho, o que aumenta a competitividade de uma forma ruim e faz as pessoas buscarem oportunidades melhores em outros lugares.
Ainda mais, por ser um ambiente que são trabalhadores e não colaboradores .
Afinal, a digitalização da escalação ou mesmo a automação da parede e uma ducha de água fria na cultura organizacional portuária .Este choque social que envolve a rotina dos estivadores , a parede funciona como diretriz para guiar o comportamento e mentalidade de seus membros. Ou seja: suas práticas, hábitos, comportamentos, símbolos, valores, princípios, crenças, cerimônias, jargões e política .
Por isso, a atitude empresarial ,estabelece como essa sociedade uma linguagem , que não respeita sua cultura organizacional , que fala em modernização e economia de tempo em práticas e hábitos que pertencem à esse grupo particular.
Essa padronização que vem da França ,Bélgica e Portugal veio para o Brasil , mas diferente dos outros países em terras tupiniquins .As consequência do choque de cultura e criar uma contra cultura .Não e somente uma inovação uma nova maquina ou esquipamento e sem meia palavra , o que vejo com meus olhos e a retirada da beira do cais do trabalhador .O expulsando do trabalho avulso .
Termino com o penamento de um trabalhador do maior complexo portuário da Amarica do Sul .
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