30 de jan. de 2020

Fazendo a Lingada

Estiva, que me faz feliz .
Sua lingada tem arte e poesia.
A ingratidão e tão danosa aos afetos.
Vende a alma para presentear a família.
E uma nota injusta para a estiva.
Critica exigente, mas generosa.

Que alerta ao atravessar o risco.
Experiencia de valor inestimável.
Que recorro para evitar tragedias.
Na paciência de Jô.
Na quebra do balanço minimamente assertivo.
No olho grande no costado e de ouvido no portaló.
Quando aquele momento magico acontece.
A meta desejada alcançada.
Chamando minha atenção de uma forma que nunca mais esqueci .
Mas indiscutivelmente   tenho ternos derrotados.
Que mereciam bem mais que um salário seco.
Tornado a fé uma aposta de um bilhete de sorte.
Com foco em preconceitos.
Que punem o coletivo.
Diante do conjunto do transporte.
Ou da mãe natureza.
E mesmo por políticas impublicáveis.
Com o devido louvor.

A estiva , que me faz feliz.
Sua lingada tem arte e poesia
A ingratidão e tão danosa aos afetos
Vende a alma para presentear a família
E uma nota injusta para a estiva.
Critica e exigente, mas generosa .

A reação a injustiça atual.
Potenciada no grito do estivador.
Na evolução exuberante, sintonizado com o espirito da produção .
Reprovado por olhares desqualificados.
Boas ideias não custam nada.
Mas são o alicerce da experiencia na beira do cais.
Alimentado num espirito quixotesco.
Dando grandeza ao Porto.
Na estética do convés ao gate.
Na simplicidade das palavras.
E nas incoerências da autoridade portuária.
O estivador continua fazendo sua lingada. 
Apesar da má fé do gestor .
Com a potencia do prazer .
Numa exuberante evolução num ritmo eloquente.
Mas acima de tudo sintonizado com o espirito da produção.

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