No fim de dezembro do ano de 2019, a OMS fora alertada por autoridades chinesas sobre a expansão de casos de pneumonia em Wuhan, na China. No início de janeiro de 2020, a OMS, foi notificada que se tratava de uma nova variação de coronavírus e, após acompanhar a evolução da doença ao longo dos meses de janeiro e fevereiro, do número de casos em vários países, a OMS declarou, no dia 11 de março, que o Sars-CoV-2, acometia a humanidade na forma de pandemia, reforçando a necessidade de que os Estados adotassem medidas de contenção da transmissão do vírus dentro das fronteiras nacionais.
No âmbito portuário, a Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (ANTAQ), publicou a Resolução Normativa-ANTAQ nº 7653/2020
(RN-ANTAQ 7653/2020) para revisar e consolidar as medidas de enfrentamento
adotadas em face da pandemia do novo coronavirus nos portos brasileiros.
Já no maior porto do país, após uma reunião no dia 18 de
março entre representantes sindicais, que fora provocada a partir do indicativo
de paralisação total das atividades portuárias deliberadas pelo Sindicato dos
Estivadores de Santos. A Sopesp logo berrou que as atividades se manteriam,
adotando medidas cautelares e preventivas para evitar contágio da Covid-19,
além da criação de um Comitê para acompanhar as medidas de prevenção durante a
crise sanitária. Entretanto, os estivadores que trabalham no Porto de Santos
relatam o descaso das empresas e da autoridade portuária quanto às medidas para
prevenir a doença, de falta de EPI para trabalharem como mascara e álcool gel.
Fatos que ocorrem ate fevereiro de 2021 apesar da censura previa de terminais
proibindo o porte de celulares.
Em 8 de abril e que o porto apresentou o primeiro caso de Covid-19 entre estivadores. Um foi internado na UTI do Hospital Santo Amaro, em Guarujá (SP). O segundo foi internado no hospital da Praia Grande com problemas respiratórios “e mais alguns sintomas que requerem cuidados”. O outro começou ter sintomas e passou para quarentena domiciliar.
No porto de vitória, no Espírito Santo, registrou o primeiro
caso de Covid-19 entre estivadores no país em 23 de março. O estivador infectado,
foi afastado. Além disso, todos que tiveram contato com ele, foram bloqueados
para o trabalho, segundo comunicado assinado pelo gerente executivo do órgão
gestor de mão de obra do trabalho portuário avulso do Espírito Santo.
Muito se cobra as autoridades, mas tem também o outro lado.
O medo de ficar sem salário ou ter sua renda radicalmente reduzida. O teste
para tpas foi realizado no dia 20 de julho no porto de Santos, somente 31
trabalhadores se inscreveram na Campanha de Testagem para Covid-19 foi uma
realização do Banco Itaú e a Porto Seguro, com apoio do Ecoporto e Autoridade
Portuária do Porto de Santos (SPA).
Por donde veio o problema.
As embarcações Fairchem Blue Sharkl, Diamond Stars, Lyric
Star', MSC Giselle o cargueiro Bárbara, o graneleiro Saldanha e MV Seajoy,
Costa Fascinosa, Log-In Jatobá,MSC Poesia e MSC Música com tripulantes com
Covid-19. Por isso, ficaram de quarentena no porto de Santos.
E noutros portos brasileiros.
Anvisa suspendeu a operação de seis navios no Porto do Rio
por Covid-19 foram eles:
Seven tres casos confirmados, Fulmar oito casos positivos,
Skandi Peregrino cinco casos confirmados, Santos Scout , Santos Supplier e
Skandi Açu com 12 casos positivos.
Em São Sebastião o navio Sergio Buarque de Holanda com 12
casos. Em Paranaguá navio MV Clymene o caso gerou o fechamento do berço por
quase 24 horas. Este foi o primeiro registro de covis-19 em portos brasileiros.
Vinte e um passageiros do navio Grand Princess impedido de atracar em São
Francisco estão com a Covid-19.
O que gerou aos órgãos públicos agirem.
SEI/ANVISA - 1338229 - Ofício-Circular
As agências marítimas. Assunto: Procedimentos a respeito de
Autorizações de Embarque/Desembarque em Navios.
Ao cumprimentá-los cordialmente e, considerando o disposto
na Portaria n°652, de 25 de janeiro de 2021, que dispõe sobre a restrição
excepcional e temporária de entrada no país de estrangeiros, de qualquer
nacionalidade, conforme recomendações da ANVISA, seguem abaixo orientações
referentes aos procedimentos para embarque e desembarque de tripulantes em
áreas do porto de controle sanitário, para fins de harmonização:
EMBARQUE
Documentos necessários: I - TESTE DE COVID (data inferior a
72hs); II - MONITORAMENTO DE SAÚDE E TEMPERATURA (as agências adotam seus
padrões de documentos) assinada pelo tripulante; III - A EMBARCAÇÃO DEVERÁ TER
A LIVRE PRÁTICA VÁLIDA.
DESEMBARQUE
Documentos necessários: IV - TESTE DE COVID (data inferior a
72hs); V - DECLARAÇÃO MARÍTIMA DE SAÚDE ATUALIZADA E ASSINADA PELO COMANDANTE;
VI - TICKTES DE PASSAGEM AÉREA COM A DATA DA VIAGEM; VII - TCSV PREENCHIDO E
ASSINADO PELO REPRESENTANTE LEGAL DA AGÊNCIA.
O que ocorre no pais que tem seu procedimento copiado e
colado.
O teste drive-up para COVID-19 disponível para estivadores,
caminhoneiros e outros prestadores de serviços no Porto de Long Beach, para
ajudar a garantir uma força de trabalho saudável. Os testes gratuitos estão
disponíveis nos dias de semana, em 2100 W. Anaheim St., localizado no Harbour
District na esquina sudoeste das ruas Anaheim e Ninth.
A autoridade portuária do porto de Long Beach e a secretaria
municipal de saúde estão focados na saúde e bem-estar de toda a mão-de-obra
portuária. São homens e mulheres que mantêm a carga em movimento e garantem a
entrega segura de mercadorias e suprimentos de saúde para o resto do país. Os
testes gratuitos são fornecidos diariamente pelo Departamento de Saúde e
Serviços Humanos da cidade de Long Beach, com financiamento do Porto de Long
Beach. Os trabalhados que dão positivo não tem perda de renda durante seu
afastamento, mesmo sendo trabalhadores avulsos.
A área portuária e uma região perigosa a exemplo de
Guayaquil é a Wuhan do Equador. Esta cidade portuária onde foi detectado o
primeiro caso, importado da Espanha, é o principal foco de contágio do país.
Porque no brasil não estão sendo vacinados os portuários.
Será que o problema está no corporativismo ou no privilégio do diploma. Onde
foram vacinadas pessoas que trabalham em teletrabalho e fora de funções que
combatem a pandemia. Neste entendimento abstrato, onde alega estar sendo
seguido o padrão americano e europeu de vacinação. Sorte tem os portuários
chilenos, israelenses, da California, de Cingapura, de Dubai e de Oma. Pera,
ai, mas o modelo seguido não e o americano então, porque os trabalhadores
portuários não estão sendo vacinados.
Uma coisa e certa ao término da vacinação na cidade
portuária se terá a real dimensão do contingente de trabalhadores e trabalhadoras da saúde.
Agora outra coisa que não entendemos e o engessamento das
secretarias de saúde das cidades portuárias brasileiras, em seguir as determinações dos governos estaduais e federal, apesar de fortes e
transparentes dados do risco permanente de contágio que são expostos os
trabalhadores portuários em seus territórios.
O nosso trabalho não tem bom ou ruim, não tem noite, não tem dia com sol, com chuva. Nosso trabalho tem sim... tem todo dia!
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