Uma das áreas em que o acidente de trabalho assume
complexidade cada vez mais crescente é no setor portuário. Quando não e uma fatalidade é um longo período de afastamento do acidentado. E somente temos
notícias, graça as redes sociais. O que acaba explicando a forte censura prévia
dos operadores portuários. Por outro lado, neste ambiente fica claro a
precarização de equipamentos operacionais.
Em 2008, o OGMO contabilizou 138 acidentes, destes 73 com afastamento, entre 2007 e 2008, ocorreram 7 fatalidades, o que levou as partes se conscientizarem e investirem em cursos com foco na segurança dos tpas.
CE-NR20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e
Combustíveis
CE-NR35 - Segurança e Saúde no Trabalho em Altura
CESSTP - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
CPOPCS - Procedimento Operacional Padrão (Contêiner e
Sacaria)
CATP-Atualização Profissional do Trabalho Portuário.
Assim, claro sem contar os cursos básicos CBAET — Básico de
Arrumação e Estivagem Técnica, CBTP - Básico de Trabalhador Portuário e CAAET -
Aperfeiçoamento de Arrumação e Estivagem Técnica e os cursos de COCP - Operação
de Cargas Perigosas e CSMC - Sinalização para Movimentação de Carga.
Passado mais de uma década, precisamente 13 anos porque continua acontecendo acidentes com trabalhadores portuários avulsos.
Uma coisa não e a falta de qualificação. Qual é o real
problema na área portuária, por não conseguir reduzir os riscos operacionais.
Apesar de possuir no mesmo período, duas Leis. Ou a palavra modernização esta
somete contida em uma letra fria no branco papel da lei, pois, a automatização
todos sabemos que esta, mas presente na teoria do que, na prática, diária do
maior porto do Brasil, ou será mera peça de ficção da propaganda nacional para
o setor.
O colocando duas vezes em risco a vida de um TPA em período
de pandemia se corre um enorme risco a saúde ao frequentar um hospital, para
ser submetido a uma cirurgia de reabilitação, que cuida de vítimas da covid19.
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