Primeiro ato na luta por vacina

Seguindo o exemplo carioca ,portuários gritam e pedem vacinas contra a Covid-19 não so para Santos, mas para todas as cidades portuárias brasileiras.

Atividade portuária foi considerada essencial. Somente no porto de Santos mais de 200 foram hospitalizados e 40 trabalhadores, fora os vinculados que as informações não estão claras, vieram a óbito em Santos, por conta da Covid-19.

No primeiro dia do movimento social de Vaciná Ja na beira do cais, os trabalhadores portuários fizeram um ato, na manhã desta segunda-feira (5), para pedir a vacinação contra a Covid-19 para a categoria. O ato foi realizado em frente ao prédio da presidência da antiga Codesp, a autoridade portuária no Porto de Santos. O segundo dia será na praça Maua, junto a prefeitura de Santos, no centro, as 9 horas da manhã. O terceiro dia será na troca de turno dos terminais conscientizando os trabalhadores e pedindo 10 minutos de silêncio e 1 minuto de buzinação.

A manifestação pacífica foi organizada pelos trabalhadores portuários. Eles utilizaram faixas para pedir  vacinação algo que ja ocorreu nos portos americanos, australianos, canadenses, Cingapura, chineses, chilenos, israelenses, nova zelandia e uruguaios para seus trabalhadores.

Em 2020, o Governo Federal sancionou a lei 14.047 que estabeleceu medidas especiais para enfrentamento da pandemia da Covid-19 com o objetivo de garantir a preservação das atividades portuárias, que foram consideradas essenciais. Além do setor portuário ser fundamental para o abastecimento do país, os trabalhadores participam todo ano de várias campanhas de vacinação.

 E de estranhar na maior vacinação de nossa época. Os trabalhadores portuários ter que lutar para poder ser parte da população vacinada na cidade de Santos e Guarujá. Tanto a secretaria de saúde de Santos como a do Guarujá tem o dever moral em rever o critério de vacinação da territoriedade de suas cidades. Infelizmente a política tucana que esta, há mais de 20 anos no poder em nosso estado esta super preocupada na venda, desestatização, dos portos de Santos e São Sebastião do que em torná-los cinturões sanitários. O que reduziria em muito o Custo COVID 19.

O que esperar de quem  esta lavando as mãos?

Em nota, a Prefeitura de Santos disse que a cidade segue o Plano Estadual de Imunização contra a Covid-19. Tanto o envio das doses como a determinação dos respectivos públicos-alvos a serem vacinados são responsabilidades do Governo do Estado.

O Governo de São Paulo, esta contrariando a política de imunização que esta sendo posto em prática nas cidades portuárias da Austrália, dos EUA, Chile, Israel, da Nova Zelandia, Cingapura e Dubai entre outras. Justamente nas cidades portuárias com o mesmo público alvo vulnerável com um grande grau de risco na atividade portuária que são os trabalhadores portuários que adentram aos vários navios das mais variadas nacionalidades.

Governo do Estado como são os municípios do porto de Santos.

So para lembrar que foi somente com evidência cientifica e lastreada em pesquisas que as secretariais de saúde das cidades portuárias dialogaram com as secretarias dos seus estados para juntamente elaborar critérios técnicos definidos para um PNI (Programa Nacional de Imunizações) que respeitem os, grau de exposição ao risco epidêmico de cada cidade.

Voltando ao movimento social pelo respeito a saúde dos trabalhadores portuários a grande ausência sentida foi que o atual presidente da autoridade portuária do porto de Santos, Fernando Henrique Passos Biral, não veio ao encontro dos trabalhadores para junto se sensibilizar demostrando a responsabilidade social de seu cargo. O ato foi pausado com uma ave-maria em memória dos trabalhadores essências que perderam a vida e aos que se encontram hospitalizados.