Nossa luta é por sobrevivência, contra a política de estado mínimo e no limite de teto de gasto na saúde.
Cadê a criação de uma Comissão Especial de Estudos para monitorar as ações do plano municipal de vacinação da covid-19 na cidade portuária. Onde se lutara para que a prefeitura ponha em prática um plano de vacinação que respeite o grau de risco que os trabalhadores são expostos?
Algumas respostas aos problemas criados por uma pandemia mundial deveriam ser óbvias, mas, quando a maior preocupação e vender o porto, desestatizá-lo, há uma ruptura com o óbvio e tudo parece um pesadelo surreal numa terra sem o devido respeito social. Estamos há mais de um ano lutando por coisas óbvias, e no início os estivadores foram rotulados de exagerados, somente por defender que o porto cumpra as orientações da Organização Mundial de Saúde.
O fato é que o processo de contaminação só recrudesce e ceifa vidas a cada momento não são somente os tpas, mas tem familiares também, deixando muitos com uma grande dúvida.
Foi eu no cais que peguei e levei para dentro da minha casa?
O número de falecimento no período de março a abril agora esta 3 vez superior aos anos anteriores. E não são trabalhadores com mais de 65 anos.
A alternativa mais próxima para atenuar o problema é a vacinação Em conformidade com o que é preconizado pela ciência, e comprovado pelos resultados eficazes há mais de um século, a vacina para toda beira do cais, já!
Tendo em vista que o governo federal definiu que os portos como sendo serviços essenciais, posto está que os trabalhadores foram colocados na “linha de frente” de maior exposição, vulnerabilidade e riscos. Diante da realidade em que os trabalhadores portuários estão inseridos neste contexto de maior exposição, inclusive com forte crescimento de casos de Covid1-9 e, lamentavelmente, de óbitos. No tocante ao programa nacional de imunização(PNI) foi feiro para uma nação que não possui portos.
O pleito se justifica, para além do aspecto profissional, na perspectiva do achatamento das cadeias de contaminação e da preservação das vidas com a construção de cinturão sanitário, haja vista a rede mútua de navios com tripulações de várias nacionalidades. A doença chega ao nosso, pais por uma de suas várias portas para o mundo, neste caso o porto.
Estamos indo reivindicar vidas! Pensem nisso, quantos amigos nossos se foram, quantos adoeceram, quantos outros estão infectados! E nossos familiares???
Que tem contato direto conosco. Vamos reivindicar viver e manter nossas famílias vivas! Pela ECONÔMIA do país. Para que os portos não parem!
Amanhã às 9:00hs em frente a CODESP. Av Rodrigues Alves. Sua presença é importante! Leve uma camiseta preta. Repassem para todos os trabalhadores do Porto. Estiva, CAPATAZIA, operador, vigia, bloco, conferente, arrumador, avulso e Vinculado.
A comissão de prevenção de acidente do Porto do Rio deseja a todos uma feliz Páscoa que Deus ilumine os nossos governantes a nível de Brasil para que a vacina venha para todos, mas sempre lembrando a todos trabalhadores dos portos nunca ganharam nada sem luta não vamos parar o porto mas vamos para rua colocar faixas igual o Santos. Que na segunda-feira dia 5 do 4 de 2021 deve ser um exemplo para o Brasil devemos marcar um dia para que todo avulso de todos os estados do Brasil faça um dia de luta em cada porto colocando faixa na rua. O portuário vinculado ou avulso nunca ganhou nada sentado em casa, via telefone .Temos que fazer todos Ipas o de sempre botar a cara e brigar pelo nossos direitos sempre foi assim não vai mudar nunca vamos lutar por vacina já aqui , no porto do Rio de janeiro.
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