6 de dez. de 2023

Calote empresarial faz estivadores bloquearam porto.

 Os estivadores que atuam na carga e descarga de produtos e contêineres congelados, reivindicam uma quantia que está prevista em acordo coletivo.

Num conflito contra o passa moleque dos gestores, os estivadores foram empurrados a utilizar a ferramenta da operação tartaruga e nesta terça-feira um bloqueio parcial dos terminais portuários exigindo o pagamento de uma abono salarial que lhes corresponde por acordo, mas que os empregadores recusam pagar.

Nesta terça-feira, no acesso aos terminais 2 e 3 do Porto de Mar del Plata, estivadores reunidos na Central de Contratação e a União Portuária Argentina Unida (SUPA) bloquearam a entrada e saída de caminhões em reclamação do pagamento de um prémio correspondente principalmente à colheita de lulas. Solicitam o comprimento do acordo e que as empresas de estiva paguem 20% a mais da última colheita de lula.

Sem respostas claras sobre os motivos desta recusa de pagamento do prémio sazonal que rege o acordo e que, consequentemente, aumenta consideravelmente as margens de lucro dos empresários responsáveis pela atividade dos estivadores.

Na sequência destas reclamações de cerca de 120 trabalhadores foi retomada uma mesa de negociação com os empregadores, que está sendo empurrada “de reunião em reunião” e , “nada tem sido resolvido”. Foi este procedimento empresarial que fez com que os estivadores buscassem essa medida de força.

Enquanto as cooperativas que compõem a mesa de negociação ameaçaram os trabalhadores de romper a negociação com base na medida contundente adotada, os estivadores permanecem em assembleia permanente à espera de uma solução definitiva e, caso não, não descartam o retorno a ver navio.

Um grupo de estivadores avulsos do porto de Mar del Plata bloqueou e depois liberou o acesso aos Terminais 2 e 3 do porto local, embora permanecessem em estado de concentração em frente à entrada principal do terminal marítimo enquanto este era vigiado pela polícia.

Reclamam do calote que representa aproximadamente 200 mil pesos por trabalhador. Os estivadores asseguram que o conceito consta do acordo coletivo de trabalho 1190/11 que a SUPA assinou com as empresas de estiva autorizadas a trabalhar no Consórcio.

Um ano tudo bem era o fator covid, o segundo me deixa respirar, agora no terceiro tem que acertar a dívida trabalhista, o não pagamento e muita falta de respeito.

A estiva dos barcos jigger em Mar del Plata é realizada por estivadores eventuais a cada turno de descarga. “Às duas empresas que recusam são a “Pequeña Marina” e a “Producciones”, coincidentemente as que atendem mais barcos jigger”.

 Os estivadores dizem ter esgotado todas as oportunidades de negociação perante o Ministério do Trabalho, mas culpam a liderança da SUPA por ter chegado até aqui sem resposta das empresas de estiva.

Das câmaras de estiva garantem que não haverá negociações com o porto bloqueado. Mas essa realidade se choca com a presença das tropas da polícia na porta do terminal.

O que aconteceu neste porto e a maior prova do estado mínimo do livre mercado que tem o reflexo cruel da precariedade laboral. Sistema defendido pelos políticos, funcionários públicos e profissionais liberais.

https://quedigital.com.ar/sociedad/empresarios-se-niegan-a-pagar-un-plus-y-estibadores-y-un-bloqueo-en-el-puerto/

https://revistapuerto.com.ar/2023/11/protesta-de-estibadores-eventuales-en-terminales-portuarias/

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