Os estivadores que atuam na carga e descarga de produtos e contêineres congelados, reivindicam uma quantia que está prevista em acordo coletivo.
Num conflito
contra o passa moleque dos gestores, os estivadores foram empurrados a utilizar
a ferramenta da operação tartaruga e nesta terça-feira um bloqueio parcial dos
terminais portuários exigindo o pagamento de uma abono salarial que lhes
corresponde por acordo, mas que os empregadores recusam pagar.
Nesta
terça-feira, no acesso aos terminais 2 e 3 do Porto de Mar del Plata,
estivadores reunidos na Central de Contratação e a União Portuária Argentina
Unida (SUPA) bloquearam a entrada e saída de caminhões em reclamação do
pagamento de um prémio correspondente principalmente à colheita de lulas.
Solicitam o comprimento do acordo e que as empresas de estiva paguem 20% a mais
da última colheita de lula.
Sem
respostas claras sobre os motivos desta recusa de pagamento do prémio sazonal
que rege o acordo e que, consequentemente, aumenta consideravelmente as margens
de lucro dos empresários responsáveis pela atividade dos estivadores.
Na sequência
destas reclamações de cerca de 120 trabalhadores foi retomada uma mesa de
negociação com os empregadores, que está sendo empurrada “de reunião em
reunião” e , “nada tem sido resolvido”. Foi este procedimento empresarial que
fez com que os estivadores buscassem essa medida de força.
Um grupo de
estivadores avulsos do porto de Mar del Plata bloqueou e depois liberou o
acesso aos Terminais 2 e 3 do porto local, embora permanecessem em estado de
concentração em frente à entrada principal do terminal marítimo enquanto este
era vigiado pela polícia.
Reclamam do
calote que representa aproximadamente 200 mil pesos por trabalhador. Os
estivadores asseguram que o conceito consta do acordo coletivo de trabalho
1190/11 que a SUPA assinou com as empresas de estiva autorizadas a trabalhar no
Consórcio.
Um ano tudo
bem era o fator covid, o segundo me deixa respirar, agora no terceiro tem que
acertar a dívida trabalhista, o não pagamento e muita falta de respeito.
Das câmaras
de estiva garantem que não haverá negociações com o porto bloqueado. Mas essa
realidade se choca com a presença das tropas da polícia na porta do terminal.
O que
aconteceu neste porto e a maior prova do estado mínimo do livre mercado que tem
o reflexo cruel da precariedade laboral. Sistema defendido pelos políticos,
funcionários públicos e profissionais liberais.
https://revistapuerto.com.ar/2023/11/protesta-de-estibadores-eventuales-en-terminales-portuarias/
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