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11 de jan. de 2024

Audiência dos estivadores com o Santo Padre no Vaticano.

 Papa Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio (Buenos Aires, 17 /12/ 1936), é um sacerdote católico que serve atualmente como o 266.º bispo de Roma e soberano do Estado da Cidade do Vaticano, além de ser o primeiro papa a ser membro da Companhia de Jesus (Jesuítas), o primeiro das Américas, o primeiro do Hemisfério Sul, e o primeiro nascido ou criado fora da Europa desde o papado do século VIII do Papa Gregório III.

 Ao longo de sua vida pública, o Papa Francisco se destacou por sua humildade, preocupação com dignidade social e tem compromisso com o diálogo. E por sustentar que a Igreja deve ser mais aberta e acolhedora. Seguindo este entendimento recebeu os estivadores do IDC International Dockworkers Council demostrando a comunidade portuária mundial que não compreende como positiva a ganância que gera precarização nos portos e a falta de respeito a profissão dos estivadores pelos gestores portuários.

Ontem, quarta-feira, 10 de janeiro de 2024, o IDC, através de uma delegação internacional liderada pelo Coordenador Geral do IDC, Dennis A. Daggett, e o coordenador do trabalho da IDC, Jordi Aragunde, participaram de uma Audiência com o Santo Padre.

Seguindo a sábia abordagem do Papa Francisco sobre o direito à habitação, ao trabalho e à terra, o IDC comprometeu-se a trabalhar na mesma linha.

Criando um grupo de trabalho conjunto com a Conferência Episcopal para apoiar comunidades e trabalhadores portuários.

Foi alcançado um compromisso para a criação de uma rede entre a IDC e as Universidades Pontifícias para a formação sindical e laboral dos trabalhadores.

Antes do encontro com o Papa Francisco, o IDC reuniu-se com o seu gabinete assessor, liderado pela Dra. Emilce Cuda e Padre Baggio, para cooperar conjuntamente pela paz através das comunidades.

Fruto dessa reunião, saiu uma proposta de colaboração com o grupo de trabalho tripartido com a OIT, com vista à ratificação e aplicação dos tratados laborais internacionais, peça-chave para o desenvolvimento da atividade sindical e para a realização de progressos para os trabalhadores portuários.

Nos próximos meses continuaremos as reuniões como planejado.

Foi um encontro magnífico, uma experiência única que culminou com a entrega a Sua Santidade de um quadro de Benito Quinquela Martín, símbolo já da nossa organização.

Vale destacar a grande emoção do Papa Francisco ao receber o presente, pelas suas origens argentinas.

Os estivadores estão emocionados e orgulhosos, pois, acreditam que estas conversas podem gerar frutos positivos para todos os portos no mundo.


30 de dez. de 2023

O Desejo do Estivador para 2024

 

O que se esperar de 2024 na beira do cais. Assistimos uma revolução na beira do cais santista em 2023 para os TPAs o governo federal por seus homens de confiança na Santos Authority port apoiaram as atitudes e desrespeito laboral dos operadores portuários com as regras profissionais na beira do cais. O atual governo está agindo no porto como se fosse Tucano sem expectativas positivas, pois, só nomeou estrangeiros não dando motivos para acreditar que irão nos respeitar.

Que o porto de Santos incorpore a Convenção 137 e 152,e a Resolução 145 da Organização Internacional do Trabalho OIT e o respeito cultural, social e profissional aos estivadores. Só assim todos os cadastros (bagrinhos), terão seu direto respeitado de se tornem registro (carteira preta) do OGMO Santos no ano de 2024.

Olhando os números e as previsões da movimentação de cargas no complexo portuário santista seguem uma relação de necessidades e anseios dos Estivadores para um futuro promissor. Onde o porto viu guindaste de torre fixa ser construído na beira do cais, mas não se viu este curso, a exemplo da escavadeira hidráulica, no quadro de cursos em anos anteriores.

O vínculo por tempo indeterminado e uma realidade, há uma década, e a decisão judicial do TST deixou claro que as vagas de trabalho são de exclusividade dos trabalhadores com inscrições pertencentes aos quadros dos Ogmos. 

 Neste sentido os desejos de formação e requalificação são do Prepom DPC.

Curso de Operação de Escavadeira Hidráulica (COEH), Operação de Sugador (COSGS)

Curso Básico (CBCC) e de Aperfeiçoamento de Conferencia de Cargas (CACC)

Curso de Gestão Operacional em Terminais de Carga Geral( CGTCG),  Graneis Sólidos(CGTGS) , de Contêineres (CTOTC) e  em Terminais Roll-on/Roll-off (CGTRR)

 PDP

Programa de desenvolvimento Portuário, cursos com aval da ONU e da OIT, deixando claro aos estivadores que vincularam a expectativa de crescimento profissional dentro dos terminais, programa este considerado pela OIT ferramenta fundamental para a qualificação e desenvolvimento cultural e social do Trabalhador Portuário que já se encontrava prestando serviço nos portos.

C1.1 Operações do Terminal de Contêiner, C1.2 Operações de Carga e Descarga da Navio de Contêiner, C1.4 Operação no Pátio de Contêiner C2.2 Plano de Carga de Navio Porta-Contêiner, C2.3 Sistemas de Amarração de Contêiner, C2.4 Programa de Trabalho do Terminal de Contêiner, C3.3 Inspeção de Contêiner, C4.2 Trabalho Seguro a Bordo de Navios Porta Contêiner.

S1.1 Supervisor do Porto: Status Organizacional, S1.2 Supervisor do Porto: Tarefas e Deveres, S1.3 Supervisor do Porto: Habilidade de Supervisão, S1.4 Supervisor do Porto: Atributos Pessoais, S2.1 Supervisão da Descarga e Carga do Navio Porta Contêiner, S2.2 Supervisão da Operação de Transferência no Cais do Terminal de Contêiner e S2.3 Supervisão das Operações no Pátio de Contêiner.

 

Além das bolsas nos Cursos Superiores de Graduação, Extensão e MBA. Onde a DPC, em parceria com universidades e instituições que promovem treinamento e capacitação profissional, destinadas a membros da Comunidade Portuária, de modo a prover o mercado de trabalho de pessoal qualificado para atender à crescente demanda do setor portuário. De acordo com a Lei nº 9.394, de 20/12/1996.

Com as obras do 1° Centro Profissional Marítimo do Porto de Santos, que está sendo construído e aparelhado no cais da Mortona é o antigo nome do Cais da Marinha, onde está a  sede da Capitania dos Portos de São Paulo, entre os armazéns 27 e 29.

Fica mais perto para que neste centro seja oferecido cursos de formação e requalificação desejado pelos estivadores.

O conhecimento é amante daquele que se levanta cedo e tarde se deita, mas nunca antes de namorar o que aprendeu no último dia. Acariciando as letras entre uma página e outra ou piscando a cada clique navegando na net.

Que o futuro deste porto permita que a responsabilidade social seja o patamar de alcance para todos os sonhos deste estivador. Muita paz e amor é o meu sincero desejo a todos na beira do cais. Que 2024 seja um ano recheado de alegria e saúde com a florada de frutos educacionais plantados, sejam colhidos e que as ervas daninhas sejam exportadas para bem longe da comunidade portuária santista. Muita saúde e paz para todos.

22 de dez. de 2023

Prepom Portuário 2024

 O Programa do Ensino Profissional Marítimo para Portuários, destina-se à habilitação/qualificação de pessoal para o exercício das atividades nas funções de capatazia, conferência de carga, conserto de cargas, estiva, vigilância de embarcações e bloco nos portos brasileiros para o primeiro semestre de 2024.

Aprovado em 14 de dezembro de 2023, para emprego do sistema de ensino profissional marítimo, pelo Vice Almirante Sergio Renato Berna Salgueirinho.

Distribuição dos Cursos por OGMO para portos organizados do território brasileiro são 259 turmas com 1996 vagas nos portos de Angra dos Reis, Antonina, Belém e Vila do Conde, Cabedelo, Espírito Santo, Fortaleza, Imbituba, Itajaí, Itaqui, Macapá, Maceió, Natal, Paranaguá, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Rio Grande, Salvador e Aratu, Santarém, São Francisco do Sul, São Sebastião, Santos e Suape. Treinamento 1 curso com 37 turmas para 444 vagas nos portos de Recife e Suape. PDP Programa de Desenvolvimento do Trabalho Portuários 8 cursos em 9 turmas para 195 vagas nos portos de Fortaleza-Pecém e Itajai-Portonave.

FORMAÇÃO CBTP Curso de Básico do Trabalhador Portuário- 120h 1 turma com 21 vagas

CBAET Curso Básico de Arrumação e Estivagem Técnica– 74h 1 10 vagas

CBCC Curso Básico de conferência de Cargas- 90h 7 turmas com 84 vagas

CBVP Curso Básico de Vigilância Portuária– 27h 1 10 vagas



APERFEIÇOAMENTO

CAAET Curso de Aperfeiçoamento de Arrumação de Carga e Estivagem Técnica-47h 1 10 vagas

CACC Curso de Aperfeiçoamento de Conferência de Cargas- 62h 3 turmas 55 vagas

ESPECIAIS CBIT Curso Básico de Inglês Técnico para Portuário- 48h 1 10 vagas

CPOPCS Curso Básico de Procedimento Operacional Padrão Container e Sacaria- 12h 7 turmas com 140 vagas

CECIRP Curso Especial de Cidadania e Relacionamento Pessoal- 24h 3 turmas com 75 vagas

CE-NR35 Curso Especial de Segurança e Saúde no Trabalho em Altura - 13h 1 36 37

CESSTP Curso Especial em Segurança e Saúde no Trabalho Portuário - 24h 23 turmas com 460 vagas

EXPEDITOS COVL Curso de Operação de Veículos Leves-14h 2 turmas com 20 vagas

COCMH Curso de Operação de Cavalos Mecânico/Hidráulico– 25h 2turmas com 20 vagas

COTPC Curso de Operação de Trator e de PÁ Carregadeira- 24h 10 turmas com 160 vagas

COEGP Curso de Operação de Empilhadeira de Grande Porte 53h 3 turmas com 30 vagas

COSL Curso de Operação de Shiploader 20 h 1 10 vagas

CPDC Curso de Peação e Despeação de Carga-40h 3 turmas com 30 vagas

COGB Curso de Operação de Guindaste de Bordo-29h 3 turmas com 30 vagas

COEPP Curso de Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte- 33h 5 turmas com 100 vagas

COEH Curso de Operação de Escavadeira Hidraulica- 21h 5 turmas com 110 vagas

CSMC Curso de Sinalização para Movimentação de Carga- 22h 20 turmas com 200 vagas

ATUALIZAÇÃO

CAOGB Curso de Atualização na Operação de Guindastes de Bordo 32h 2 turmas com 16 vagas

CAOEPP Cursos de Atualização na Operação de Empilhadeira de Pequeno Porte– 15h 1 10 vagas

CAOEGP Curso de Atualização na Operação de Empilhadeira de Grande Porte 26 h1 10 vagas

CAPTP Curso de Atualização Profissional do Trabalhador Portuário– 45h 12 turmas com 360 vagas

AVANÇADO CGTGS Gestão Operacional em Terminais de Graneis Sólidos – 37h 1 15 vagas

CTOTC Gestão Operacional em Terminais de Contêineres 66 h 1 10 vagas

TOTAL: 28 cursos 121 (turmas) treinamento 36 com 1996 vagas total 157

Exame ou banca avaliadora A certificação de habilitação na operação de equipamentos dar-se-á sempre que houver necessidade de regularizar uma situação que esteja contrariando as normas vigentes devido à falta de profissional habilitado a operar equipamento de movimentação de carga. Não existe previsão de Exames para o PREPOM–Portuários/2024/1SEM.

O Estágio Supervisionado é considerado como uma forma de complementar a aprendizagem, a fim de se constituir instrumento de integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico e de relacionamento humano. Não existe previsão de Estágios para o PREPOM–Portuários/2024/1SEM.

TREINAMENTO T - NR35 Segurança e Saúde no Trabalho em Altura.

RECIFE 20 turmas com 240 vagas e SUAPE 17 turmas com 204 vagas

O Programa de Desenvolvimento do Trabalho Portuário - PDP é um projeto da Organização Internacional do Trabalho - OIT, da Organização das Nações Unidas, em conjunto com o governo federal da Holanda e três universidades europeias, cuja filosofia é o aperfeiçoamento dos trabalhadores portuários avulsos para os terminais de contêineres. 

FORTALEZA – PECÉM 1 turma com 15 vagas e ITAJAÍ - PORTONAVE 8 turmas com 180 vagas

C1.1 Operações do Terminal de Contêiner

C1.2 Operações de Carga e Descarga do Navio de Contêiner

C1.5 Operação de Recepção/Entrega do Terminal de Contêiner

C2.1 Construção do Navio Porta-Contêiner, C2.2 Planos de Carga de Navio-Contêiner

C3.1 Construção do Contêiner, C3.2 Numeração e Marcação de Contêiner.

C4.1Trabalho com Segurança nos Terminais de Contêiner.

17 de dez. de 2023

A eleição da estiva de Santos

 

Após 18 anos, o Sindicato dos Estivadores de Santos (Sindestiva) teve um novo presidente. Com 1.115 votos, Menino Bruno, ganhou eleição e um novo grupo chegou ao poder na beira do cais. Para alguns, a unificação da oposição fez com que a criatura  engolisse o criador.  

Com frases como “Agora, o que a gente quer é dar espaço para o diálogo. Às vezes, é preciso abaixar a cabeça e tentar negociar. Se os operadores ganham, todos nós ganhamos também” então os três anos foram de parceria e consequentemente sem combates e ocupações dos postos de trabalho pelos estivadores do porto de Santos.

 Assim, também o sindicato retornou a Federação Nacional dos Estivadores (FNE).

A qualificação dos estivadores foi uma preocupação. “Não sou contra parcerias. Temos estivadores dando aula em vários lugares, até fora de Santos. Por que não levar esse conhecimento para o sindicato? Temos ótimos operadores e professores”. “Todo estivador tem que ser qualificado para falar com a tripulação estrangeira”. O que se viu com cursos dados dentro do sindicato para os cadastros (bagres)

O grupo que dava apoio a chapa 2, se dividiu por vários motivos o que levou a um grande número chapas inscritas para a disputa.

Chapa 1 (Novos Tempos), Douglas Berenaldo, Chapa 2 (Transparência e Dignidade por uma Estiva de Verdade) Menino Bruno, Chapa 3 (Resgate), de Luiz Braga, Chapa 4 (Sempre Estiva), Rogério Ruas e A Chapa 5 (Estiva Justa e Unida) Pitica. 

Chapa 4 e 5 são dissidências da atual gestão. Mas a disputa já se iniciou após a inscrição das chapas com impugnações movidas e alguns casos por dívida com a associação e por outros por fazer parte de direção que não havia realizado prestação de conta do sindicato . 

Da chapa 1, 5 impugnados, chapa 3, 9 impugnados, chapa 4 ausência de quórum e chapa 5 dois impugnados. Assim como informação somente o presidente da chapa 3 Luiz Braga não foi impugnado. As impugnações não foram revistas, mesmos o caso dos associados que quitaram suas dívidas com o cartão de cambio e a situação não os tornou apito  ao pleito . Levando as 4 chapas a baterem a porta do judiciário solicitando direito de disputar a eleição com os membros que se inscreveram para o pleito. Não e a primeira vez e nem será a última que a situação usa a impugnação para temperar o pleito.

E foi aquela chuva de liminares ai todos os inscritos disputaram o pleito. Durante a campanha as pimentas ficaram nas redes sociais, pois na rua  o clima foi de muita festa, com direito a cumprimentos, faixas, camisas, churrasco, mexicano, cachorro quente e brincadeiras entre os apoiadores das cinco chapas  na Conselheiro Nebias, mas nem de longe lembra a festa e o formigueiro da rua dos estivadores. Este dia teve a cobertura e entrevistas do podcast da ANTP. 

Passado os 3 anos, Menino Bruno foi reeleito para o segundo mandato como presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão (Sindestiva) no triênio 2024 a 2026.

Quebrando uma regra concorreu na Chapa 2 (Transparência e Dignidade por uma Estiva de Verdade) onde obteve 764 votos, dos 1.440 associados que foram à sede da entidade, no Centro da Cidade e 5230 estivadores não compareceram. “É o resultado do bom trabalho que foi feito. Pegamos a casa bagunçada e, graças a Deus, conseguimos arrumá-la. Nada mais justo que houvesse esse reconhecimento. A gente tem um grande trabalho pela frente e vamos precisar da ajuda dos estivadores”.

Logo após a finalização da contagem das urnas. As primeiras palavras do menino Bruno

“Todos somos Estiva. Estamos aqui pela amizade e não pela guerra”.

Com 225 votos, a Chapa 1 (Novos Tempos), liderada por Douglas Berenaldo, ficou em terceiro. A Chapa 3 (Resgate), de Luiz Braga, recebeu 106 votos, a Chapa 4 (Sempre Estiva), de Rogério Ruas, teve 43 votos e a Chapa 5 (Estiva Justa e Unida) ficou com o segundo lugar, com 267 votos. Foram 20 votos em branco e 15 nulo.

Boa sorte a ESTIVA  nesta nova empreitada e bons ventos para os estivadores do maior porto da América latina.

10 de dez. de 2023

O desrespeito profissional da ORSTED na atividade portuária

 Em resposta ao desrespeito profissional os Estivadores, ILA 1411, iniciaram um movimento paredista traduzido popularmente em greve no State Pier em New London. Ørsted, que junto com a Eversource transformou o cais em um hub port para seus projetos eólicos offshore.

Aconteceu apenas um mês depois de vários estivadores terem feito piquetes nos portos de todo o país em protesto contra a empresa dinamarquesa de energia Orsted, que ignora o respeito profissional.

Os estivadores se recusaram a carregar uma barcaça no State Pier com peças eólicas offshore para um dos projetos de Orsted como parte de seu protesto. Pois, a empresa só quer os estivadores para engatarem desengatarem e peção (lashing e escoramento) e não para operar os equipamentos e supervisionar as operações.

“Não vai ficar carregado. Estamos aqui. Estamos na rua. Não está lá trabalhando. Estamos tentando fazer com que Orsted volte e perceba que o porto é do estivador e não de empreiteiras, e queremos que todos aqui na comunidade percebam que Orsted é uma entidade estrangeira e é para nossa segurança nacional que não sejam eles que ditem como e quando trabalhamos.

“Parece que a indústria eólica será uma grande indústria e eles vão precisar de nós para carregar e descarregar. E sentimos que nos últimos 100 anos progredimos desde qualquer maquinário que surgiu, desde os guinchos a vapor até os portêineres, até agora, e nos adaptamos o tempo todo.”

Um porta-voz de Orsted disse em um comunicado que eles estavam desapontados com as ações da ILA e disseram que a ILA está protestando contra um projeto que coloca até 30 de seus próprios estivadores para trabalhar no carregamento e descarregamento de componentes de energia eólica offshore. No entanto, a ILA continua a sua disputa com a União Internacional de Engenheiros Operacionais sobre dois outros âmbitos profissionais.

Por isto iniciaram uma greve por tempo indeterminado em State Pier, New London, Connecticut, devido à recusa de Ørsted em reconhecer a jurisdição da ILA de carga e descarga de carga no porto. As peças da turbina de Ørsted são para o parque eólico South Fork de Ørsted, na costa de Long Island.

Além da greve e piquetes também esta acontecendo a distribuição de panfletos para conscientizar a comunidade sobre a postura gananciosa da empresa. Em frente aos escritórios Ørsted em Newark .

Esses trabalhos de carregamento e descarregamento do equipamento de moinhos de vento no Porto de Nova Londres pertencem aos estivadores da ILA.

Enquanto os estivadores cruzam os braços, Orsted traz furas greves ou sub profissionais gerando tensões em New London. Será que estamos retornando a década de 1930 para a profissão portuária?

Em um comunicado, o porta-voz da Orsted, Tory Mazzola: “A equipe South Fork Wind continua os preparativos hoje para o próximo carregamento da primeira turbina eólica do projeto. Com a ILA ainda se recusando a trabalhar – e tentando hoje bloquear o acesso de outros trabalhadores sindicalizados de Connecticut ao local de trabalho – tivemos que adotar um plano de contingência para manter este trabalho no caminho certo.”

 


Na manhã de quarta-feira, dois ônibus tentaram cruzar o piquete no porto, com a presença de sub profissionais. Os estivadores foram ameaçados de prisão, mas recusaram-se a ceder. Depois de um impasse tenso, os ônibus finalmente recuaram. Mas com uma forte presença policial com ajuda da polícia estadual os guiou para dentro do porto. Do ônibus desembarcaram trabalhadores dos Sindicatos dos Oficiais de Construção, dos Engenheiros Operacionais e supervisores da Siemens Gamesa, incluindo alguns de outros países.

 A área de State Pier, que está sendo reconstruído para se tornar um hub port para indústria eólica offshore. Em todo país onde grandes empresas querem atuar aumentado seu lucro uma das desculpas e que os sindicatos atrapalham e outra e a falta de qualificação da mão de obra, que o trabalho exige treinamento em máquinas pesadas, o que desqualifica os estivadores para algumas funções no Píer Estadual.

Na quinta-feira, encerrou se a greve de três dias contra a Ørsted.

Uma demonstração temporária de boa-fé, tentando fazer a coisa certa para a iniciativa de energia verde do presidente da nação, mas isso é temporário. No entanto, os estivadores não desistiram da sua afirmação de que devem operar os guindastes e veículos usados para mover peças de turbinas e pás eólicas na beira do cais.

O mais interessante desta disputa e que os impostos destes trabalhadores impedidos de praticarem sua profissão está sendo usado para a empresa realizar o projeto.

“Temos obrigações com o estado de Nova York de entregar South Fork Wind e com o estado de Connecticut de usar o State Pier financiado pelo contribuinte para a montagem de turbinas, e não podemos permitir que esta paralisação improdutiva do trabalho atrase qualquer uma das obrigações”, disse Ziogas em declaração.


As convenções e resoluções da OIT para o segmento portuário, determina que se em um porto acontecer uma mudança tecnológica a mão de obra local deve ser habilitada para poder continuar a trabalhar com dignidade social.

Então quando a ILA local solicita a Ørsted treinamento aos estivadores para operar guindastes e veículos especializados para mover peças de turbinas ao redor do cais até os navios, quem desrespeita a legislação internacional e a empresa. Pois, a Ørsted US assumiu muitos compromissos com os trabalhadores, incluindo a reciclagem para carregar e descarregar produtos Ørsted, mas não os cumpriu.

Os estivadores são os profissionais que fazem o trabalho as tarefas e funções para a carga, descarga e movimentação de mercadorias dentro dos portos e na beira do cais.

“É um crime que uma empresa externa possa fazer o que fez, ignorando e destruindo a jurisdição central histórica e pensando que está tudo bem. É um ataque à nossa jurisdição, não é apenas a perda desses empregos individuais”, disse Paylor.

Se moda pegar veremos médicos em tribunais e advogados em obras dando a palavra final e assinado os documentos, pois, os engenheiros já estão desempregando estivadores, desde que a empresa esteja lucrando..

https://www.wshu.org/connecticut-news/2023-10-25/longshoremen-union-workers-new-london-state-pier

https://ctexaminer.com/2023/10/27/longshoremen-temporarily-return-to-work-at-state-pier-amid-strike/

https://www.itfglobal.org/en/news/strike-against-wind-farm-giant-orsted

https://www.itfglobal.org/en/campaigns/write-orsted-work-ila-just-transition?fbclid=IwAR3qBOpDGTnW96evetoq3E6BP-yIpkkVsot-c0Pm9k5UI2kxJ19Lgy9iXAI

7 de dez. de 2023

Plano de Formação 2024 para os estivadores

 A direção e os membros do conselho de empresa do Centro de Emprego Portuário de Valência CPEV aprovaram o plano de formação 2024 dirigido aos mais de 1.500 estivadores do porto de Valência. Desta forma, apesar das limitações impostas pela atual situação de incerteza com uma queda considerável do trânsito comercial e um contexto económico complicado, o CPEV esforça-se por manter a formação dirigida às novas especialidades, à requalificação anual e às relacionadas com a prevenção de segurança do trabalho e o inglês.

Assim, quanto aos cursos destinados a novas especialidades, estes serão adaptados às necessidades dos operadores portuários para que determinadas especialidades possam finalmente ser incrementadas face ao plano inicial. Assim, está prevista a realização de cursos de elevadores/contêineres; máfi; pá; coletores; suporte de veículos; van e conferencia de carga.

Além da formação para novas especialidades, o CPEV realizará também ações de requalificação, das quais beneficiarão os estivadores que regressem à especialidade após afastamento prolongado, bem como ações de formação sobre prevenção de riscos profissionais que abrangerão todas as especialidades, bem como além de cursos de inglês para supervisores, contramestres gerais e conferentes, com um total de 107 vagas.

O Centro de Emprego Portuário de Valência, de acordo com os seus estatutos atuais, é uma Empresa de Trabalho Temporário, específica do setor portuário que tem por objeto social a cedência temporária de estivadores e o desenvolvimento de atividades de formação de trabalhadores que garantam um nível adequado de profissionalismo, aconselhamento e consultoria de recursos humanos.

Em 2023 mais de 250 estivadores realizaram no último trimestre a requalificação em operadores de caminhão guindaste, mafi, empilhadeira, RTG e portêiner . Além da formação em inglês, primeiros socorros e segurança do trabalho e viária.

Uma característica destes cursos é que incluem sessões prévias em dois simuladores disponíveis no Ogmo do porto de Valência. Estes simuladores foram desenhados e construídos pelo Laboratório de Simulação e Modelação (LSyM) da Universidade de Valência. O investimento social por estivador nos cursos de especialização, como operador de porteiner ou mafi, varia entre 22 mil e 8 mil euros.

A Coordinadora Valência, sindicato dos estivadores a formação e resultado de negociações e esforços contínuos que contribui para o crescimento e desenvolvimento da comunidade portuária valenciana.

https://www.naucher.com/el-centro-portuario-de-empleo-de-valencia-aprueba-el-plan-de-formacion-para-2024/

https://www.diariodelpuerto.com/maritimo/el-centro-portuario-de-empleo-de-valencia-aprueba-su-plan-de-formacion-2024-JN17837943

https://www.elestrechodigital.com/2023/12/05/el-centro-portuario-de-empleo-de-valencia-aprueba-un-ambicioso-plan-de-formacion-para-2024/

 

6 de dez. de 2023

Calote empresarial faz estivadores bloquearam porto.

 Os estivadores que atuam na carga e descarga de produtos e contêineres congelados, reivindicam uma quantia que está prevista em acordo coletivo.

Num conflito contra o passa moleque dos gestores, os estivadores foram empurrados a utilizar a ferramenta da operação tartaruga e nesta terça-feira um bloqueio parcial dos terminais portuários exigindo o pagamento de uma abono salarial que lhes corresponde por acordo, mas que os empregadores recusam pagar.

Nesta terça-feira, no acesso aos terminais 2 e 3 do Porto de Mar del Plata, estivadores reunidos na Central de Contratação e a União Portuária Argentina Unida (SUPA) bloquearam a entrada e saída de caminhões em reclamação do pagamento de um prémio correspondente principalmente à colheita de lulas. Solicitam o comprimento do acordo e que as empresas de estiva paguem 20% a mais da última colheita de lula.

Sem respostas claras sobre os motivos desta recusa de pagamento do prémio sazonal que rege o acordo e que, consequentemente, aumenta consideravelmente as margens de lucro dos empresários responsáveis pela atividade dos estivadores.

Na sequência destas reclamações de cerca de 120 trabalhadores foi retomada uma mesa de negociação com os empregadores, que está sendo empurrada “de reunião em reunião” e , “nada tem sido resolvido”. Foi este procedimento empresarial que fez com que os estivadores buscassem essa medida de força.

Enquanto as cooperativas que compõem a mesa de negociação ameaçaram os trabalhadores de romper a negociação com base na medida contundente adotada, os estivadores permanecem em assembleia permanente à espera de uma solução definitiva e, caso não, não descartam o retorno a ver navio.

Um grupo de estivadores avulsos do porto de Mar del Plata bloqueou e depois liberou o acesso aos Terminais 2 e 3 do porto local, embora permanecessem em estado de concentração em frente à entrada principal do terminal marítimo enquanto este era vigiado pela polícia.

Reclamam do calote que representa aproximadamente 200 mil pesos por trabalhador. Os estivadores asseguram que o conceito consta do acordo coletivo de trabalho 1190/11 que a SUPA assinou com as empresas de estiva autorizadas a trabalhar no Consórcio.

Um ano tudo bem era o fator covid, o segundo me deixa respirar, agora no terceiro tem que acertar a dívida trabalhista, o não pagamento e muita falta de respeito.

A estiva dos barcos jigger em Mar del Plata é realizada por estivadores eventuais a cada turno de descarga. “Às duas empresas que recusam são a “Pequeña Marina” e a “Producciones”, coincidentemente as que atendem mais barcos jigger”.

 Os estivadores dizem ter esgotado todas as oportunidades de negociação perante o Ministério do Trabalho, mas culpam a liderança da SUPA por ter chegado até aqui sem resposta das empresas de estiva.

Das câmaras de estiva garantem que não haverá negociações com o porto bloqueado. Mas essa realidade se choca com a presença das tropas da polícia na porta do terminal.

O que aconteceu neste porto e a maior prova do estado mínimo do livre mercado que tem o reflexo cruel da precariedade laboral. Sistema defendido pelos políticos, funcionários públicos e profissionais liberais.

https://quedigital.com.ar/sociedad/empresarios-se-niegan-a-pagar-un-plus-y-estibadores-y-un-bloqueo-en-el-puerto/

https://revistapuerto.com.ar/2023/11/protesta-de-estibadores-eventuales-en-terminales-portuarias/

5 de dez. de 2023

Estivadores recusam-se a descarregar e carregar carros Tesla!

Goran Larsson, contramestre, posa ao lado da bandeira do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes no porto de Malmo, em 7 de novembro. Os estivadores recusam-se a carregar ou descarregar Teslas neste porto e em todos os outros em todo o país. No porto de Malmo, no sul da Suécia, um navio de carga paira sobre fileiras e mais fileiras de carros novos e reluzentes Volkswagens, Volvos, Mercedes. Notavelmente ausentes estão os Teslas.

 Às greves são a última ferramenta de luta do trabalhador onde está em jogo, dignidades fundamentais. A greve de Tesla na Suécia é um desses ataques. 130 trabalhadores da Tesla estão em greve desde o final de outubro. O sindicato,IF Metall, organiza cerca de 300.000 trabalhadores, e tem o sangue da solidariedade. No entanto, o seu adversário e um dos homens mais ricos do mundo, que mandou sua subsidiária sueca não celebraste um acordo coletivo. E esta atitude fez com que os estivadores, pintores e trabalhadores dos correios dessem as mãos na luta pelo comprimento do modelo de trabalho sueco.

Na Noruega, onde o Fellesförbundet representa 500 funcionários da Tesla, o líder do sindicato, Jørn Eggum, disse que iria impedir a Teslas sueca de vir ao país. "A Noruega não deve ser um país de trânsito para Tesla escapar impune. Devemos responsabilizar Tesla e fazê-los comprometer-se com os acordos coletivos nos países europeus em que operam. ”

O movimento social de greve ganhou apoio dos trabalhadores dos transportes e portuários, que se recusaram a carregar ou descarregar carros Tesla em todos os portos suecos; eletricistas que se recusaram a prestar serviços ou reparações nas oficinas e estações de carregamento da Tesla, e pintores, que não trabalharão nos carros Tesla. Trabalhadores de serviços e comunicações pararam de distribuir correios e envios para Tesla.

Os estivadores suecos declararam que se recusarão a descarregar veículos Tesla nos portos suecos, a menos que o conflito seja resolvido rapidamente.

 O problema é que os prestadores de serviços não se sentem muito valorizados pelos seus empregadores, devido às condições de trabalho que são piores na Tesla do que nas outras empresas e querem que a Tesla assine um acordo coletivo de trabalho para garantir que as condições sejam alinhadas com o resto do setor industrial. A postura de um dos homens mais ricos do mundo e no mínimo deselegante, pois neste pais a adesão a sindicatos é de cerca de dois terços dos trabalhadores, mas os trabalhadores não sindicalizados ainda estão abrangidos por acordos de negociação coletiva que são negociados em todo o sector. Demostrando a falta de empatia do empresário, pois, cerca de 90% dos trabalhadores em toda a economia sueca encontra-se protegidos por algum tipo de acordo coletivo. O país nem sequer precisa de um salário mínimo legalmente obrigatório, uma vez que este é abrangido por acordos de negociação coletiva.

 Portanto, é uma surpresa que a Tesla tenha chegado tão longe sem um acordo. A Tesla é famosa por se opor à sindicalização, e a dignidade social de seus predadores de serviço. E quando entrou nos mercados internacionais onde a negociação coletiva é considerada uma coisa natural, está reclamando.

Após os trabalhadores declararem greve, a Tesla não compareceu à mesa em resposta ao aviso, portanto, os trabalhadores prosseguiram com a greve. O sindicato permanecerá de braços cruzados até que seja estabelecida uma negociação coletiva que garanta dignidade social aos trabalhadores.

Resta saber quais serão os efeitos da greve nas operações da Tesla. Isto tornará a manutenção de um carro muito mais difícil na Suécia, mas a Tesla comprometeu-se a contratar fura-greves para que as operações possam continuar sem problemas.

Para os sindicalistas este procedimento empresarial, seria ultrapassar todas as fronteiras. Esse tipo de coisa aconteceu na Suécia nas décadas de 1920 e 1930.

A solidariedade da classe trabalhadora fez com que os estivadores ficassem a ver navios em quatro portos suecos Malmö, Södertälje, Gotemburgo e Trelleborg se a greve não for resolvida.

A ação laboral sueca, e uma resposta ao que parece ser um grande passo em falso da Tesla, por se recusa em sentar-se à mesa, demostrando teimosia, ignorância da cultura sueca ou simplesmente falta de foco.

 As greves são geralmente raras na Suécia. Os níveis de dignidade social de cobertura da negociação coletiva gera o bem-estar social no país, juntamente com a transparência salarial,geradores de um forte compromisso social com a igualdade, significam que todos, em todos os sectores, tem o mesmo tratamento.

Para muitos a maior luta em décadas para salvar o modelo sindical da Suécia das práticas precarizantes, o sindicato IF Metall tem liderado uma greve em oito locais de trabalho da Tesla na Suécia durante cinco semanas.

“Lamentavelmente, não temos negociações em andamento com a Tesla Suécia no momento, mas como sempre, estamos disponíveis para novas negociações o mais rápido possível.”

A greve de Tesla é uma batalha que os trabalhadores não podem perder.

Musk é conhecido pela sua oposição agressiva aos sindicatos. A Tesla perdeu recentemente um processo nos EUA contra um trabalhador que tinha sido despedido ilegalmente por se sindicalizar, e o Conselho Nacional de Relações Laborais apontou repetidamente como a empresa investigou, assediou, disciplinou e discriminou funcionários que se filiam a um sindicato.

A Tesla se comporta da mesma maneira em todo o mundo. Oligarcas como Elon Musk e o proprietário da Amazon, Jeff Bezos, gastam muito dinheiro na destruição de sindicatos como no financiamento de voos espaciais privados.

Vivemos numa época em que o modelo nórdico não é desafiado apenas por homens como Elon Musk, mas também por políticos de extrema-direita e arquiliberais, entre outros.

 É por isso que a greve de Tesla é como uma encruzilhada histórica: o resultado desta batalha decidirá muitas outras questões nos próximos anos.



 Ambas as partes sabem que há muita coisa em jogo.

Para o movimento sindical tem a ver com o direito fundamental de ser organizado, de poder negociar coletivamente sobre salários e direitos sociais dos trabalhadores de influenciar e moldar o seu local de trabalho.

Para Musk, uma concessão ao movimento sindical será a primeira que alguma vez fez, numa situação em que o movimento sindical está na ofensiva em vários países, até nos Estados Unidos.

A solidariedade do demais (profissões) cruzando os braços ou fazendo operação tartaruga em apoiou os grevistas da Tesla.

Do outro lado, a Tesla, que traz fura-greves como os empregadores costumavam fazer durante os “grandes anos de luta” na década de 30.

Diz-se que os próprios proprietários de Tesla apoiam os grevistas. O comportamento da Tesla pode custar-lhe caro, especialmente pela sua imagem. A Suécia e os demais países escandinavos são mercados importantes para veículos eléctricos. Ao querer aplicar pela força o seu modelo económico, o fabricante americano não estaria a dar um tiro no próprio pé?

 Uma coisa não muda mesmo com o passar do tempo as armas da ganância são sempre as mesmas.

https://electrek.co/2023/10/27/tesla-service-goes-on-strike-in-sweden-dockworkers-refuse-to-unload-cars/?fbclid=IwAR2JPVifaoCtHhBG4pUWb9E0B35MxavaO8cwCyapKHRTYcGv0MmuKvrYu18

 https://www.theguardian.com/world/2023/nov/23/elon-musk-decries-strikes-as-swedish-workers-take-on-tesla?fbclid=IwAR3HGce7nr-co6VoW_nsMHWUVAtBifHIsilIGgBhEE9POtfcLdNWyQVq3ic

 https://www.svenssonstiftelsen.com/post/the-tesla-strike-is-a-battle-we-cannot-lose?fbclid=IwAR1tj-XdTxKeDT_qPeOlKTVK6CNXfywgDItAPPWGGxeI1DGaz6Ybr3gSfcs

https://www.npr.org/2023/11/17/1213157550/tesla-sweden-union-workers-boycott

https://www.dna.fr/magazine-automobile/2023/11/29/mais-pourquoi-la-suede-boycotte-la-marque-tesla


3 de dez. de 2023

Twistlock automática atinge estivador

 O risco portuário do estivador.

A realidade e dura na beira do cais e quando ela se tornou uma rotina automatizada. Foi a partir da visão de mundo dos colabores do mercado que convencem o estado que a modernização e somente devido a ela é os riscos relativos à insalubridade, periculosidade e outros riscos porventura existentes. Estes são demostrados como coisas do passado. Agora, na prática, sem teoria ou na realidade da atividade portuária, o que de fato ocorre na vida de lingada dos estivadores nos porões e conveses dos navios atracados nos portos. Como o primeiro mundo demostra sua realidade portuária.

Na semana passada, o estivador – Lee White da Patricks Port Botany – foi atingido no capacete por uma twist-lock(castanha) enquanto era realizada um embarque numa cela cega, há cinco de alto no navio Kota Laris.

Lee pediu a categoria profissional que compartilhasse a sua história com os membros para chamar a atenção para os riscos e perigos significativos que são um fardo da realidade profissional dos estivadores na vida de lingada em todos os cais do planeta terra.

O estilo de encaixe no Kota Laris (auto-auto) é um design defeituoso, pois, quando esbarrados eles têm uma tendência a desencaixar.

Assim como a postura dos companheiros de terno de Lee, a gestão (Patrick) tem de ser elogiada pelo seu apoio inicial e contínuo ao estivador acidentado Lee.

O sindicato dos estivadores e o empregador deram exemplo, todos concordam que estes acessórios de encaixe devem ser retirados dos navios internacionais que visitam os nossos portos.

O MUA, sindicato que representa aos estivadores reuniu-se com o Conselho Internacional de Dockers (IDC) para discutir o assunto e obter um alerta internacional e buscar junto a outros sindicatos nos 5 continentes acidentes em navios que transportam contêineres. Para se preparar um grande dossiê. De como ocorreu e quais foram as providências tomadas após o ocorrido.

O duro capacete do Lee definitivamente salvou-lhe a vida, demostrando como todos os membros, incluindo os contra mestres gerais e mestres de terno, devem sempre usar todo o seu EPI a bordo das operações.

Controle a sua área de trabalho, siga todos os procedimentos, use todos os EPI e mantenha todas as pessoas – incluindo a tripulação – longe de zonas de risco potencial.

Os membros devem relatar quaisquer e /todos os incidentes e acidentes, para que possamos adaptar a profissão preparando seus membros para a ciência dos riscos eminentes na gestão do trabalho.

Além disso, a documentação. Imagem e relatos de áudio são o primeiro passo para se obter medidas de controlo e intervenção na redução do risco real a qual está exposto o estivador na operação com containers a bordo dos navios conteineiros.


O Oficial de Segurança Nacional da MUA Justin Timmins visitou Lee esta manhã e informa que, apesar dos seus ferimentos significativos, ele está bem-disposto.

"Ele é um sacana duro que já fez duas cirurgias até agora e a maior ocorrera nesta tarde aonde vão inserir uma placa de metal na testa", disse Timmins.

Trabalhar no convés de um navio é um trabalho extremamente perigoso e não é lugar para complacência. Sempre "nivel 5" e avalie a sua área.

Se os acessórios estiverem a deslocar-se no topo dos contêineres, entre na sua gaiola de trabalho para recuperá-los. Não tente tirá-las com as varas ou usar a sua chave de peação, o risco para a sua vida, ou para a vida de um companheiro de terno na lingada não vale o tempo que você pode poupar fazendo-o de forma insegura.


Numa simples pesquisa nas redes sociais se encontra mais de 100 vídeos do risco portuário. 

No Brasil, sendo mais específico no porto de Santos tivemos um acidente idêntico a este, mas infelizmente devido ao procedimento padrão do gestor portuário. Os dados deste acidente não temos o devido acesso, pois, não se tornam públicos para conhecimento da profissão e para pesquisas cientificas. Será está há grande diferença, entre um, pais de primeiro mundo para um de terceiro mundo. 

A falta de informação da realidade da atividade profissional portuária de estiva nos terminais de contêiner no Brasil?

https://www.mua.org.au/news/falling-dislodged-auto-twistlock-struck-deckforeman-team-leader

25 de set. de 2023

Chega de BLA BLÀ para o Bagre

 

O autor alemão Karl Marx aborda a concepção de “classes sociais” e os conflitos que estão inerentemente ligados. A luta de classes e a força motriz da história humana, o combustível da mudança do mundo social.

Trazendo este entendimento para a beira de cais e qual os desdobramentos atribuídos a esse importante aspecto social, devemos primeiro entender o que são as classes sociais a que tanto nos referimos. Por mais simples que possa parecer, a ideia de classes sociais é tão ampla e complexa que ainda hoje é difícil encontrar consenso entre os estudiosos do assunto. De maneira geral, as classes sociais podem ser entendidas como sendo um grupo de indivíduos que possuem em comum uma mesma situação econômica, os bagres e o mesmo tipo de acesso aos meios de produção. O desdém do gestor portuário em parceria com os funcionários públicos pesa sobre o bagrinho um impacto negativo a situação econômica em sua trajetória de formação.

A responsabilidade social e o motor das mudanças sociais, reduzindo as diferenças materiais que se instauram no meio social. Os impasses práticos e teóricos que têm afligido os bagrinhos na abordagem da luta do acesso ao registro e não no abandono, da dignidade profissional e social.

 

O debate atual sobre o respeito das autoridades portuárias brasileira com o cadastro do OGMO envolve o conceito de classe e, nesse conceito, a relação entre as determinações econômicas, políticas e ideológicas; as transformações na estrutura portuária contemporânea; a persistência de classes eventual de construção da sociedade da comunidade portuária.

Para Marx e Engels, portanto, as classes imergem na base econômica, quando ela se ergue sobre modos de produção antagônicos, organizados em torno de diferentes modalidades de exploração do trabalho. A exploração não depende da consciência dos explorados.

Acampamentos defronte ao OGMO (Orgão Gestor de Mão de Obra), os trabalhadores avulsos da estiva do porto de Santos, os bagrinhos continuam a sua luta pelo registro.

 A lei de modernização dos portos do início dos anos 90, retirou da Capitania dos portos a passagem dos bagrinhos de trabalhadores eventuais para estivadores, carteira preta. Pós Lei no 8.630/93 a entidade estivadora se torna operador portuário, quem indica e determina os procedimentos da mão de obra portuária através do Órgão Gestor de Mão-de-Obra (OGMO).

Apesar dos constantes pontos de escalação com números em branco, vagas não preenchidas, há cerca de oito anos o OGMO não registra os trabalhadores do cadastro. É essa luta pelo registro que mobilizou os bagrinhos com uma capacidade de luta que vem incentivando outros trabalhadores portuários a saírem em luta por suas reivindicações.

 De início as negociações se deram com a direção do OGMO, que veio arrastando uma conversa de acordo que até agora não saiu. Depois foram a Câmara Municipal de Santos para fazerem o seu protesto e agora irão à Brasília lutando por suas reivindicações.

 


Pois, quando a tradição chegou ao fim em Santos com a atracação da escala eletrônica, implantando-se um novo sistema de escalação, sem gritos e carteiras agitadas no ar. Os bagrinhos, que são atualmente os trabalhadores cadastrados no Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo), reclamam há décadas e esperam que a escalação eletrônica garanta o acesso ao registro.

Da mesma forma como aqui é ressaltado o fardo do trabalho dos bagrinhos é esclarecido como o caráter do ser humano que pode intervir na construção das identidades destes homens. Por sua vez, quem precariza a cultura da estiva são os gestores portuários. Percebe-se a intenção específica da exclusão desta classe trabalhadora. Os “homens-bestas”, como Edgar Wilson, que compõe uma classe subalterna vítima da precariedade que os tornam subcidadãos desprovidos de capital cultural e econômico em qualquer medida significativa. Em outras palavras, na esteira da narrativa literária “como um ato socialmente simbólico, como a resposta ideológica — embora formal e imanente — da modernização portuária”.