O porto concentrador atua de forma interligada com os sub portos.
Eles concentram cargas oriundas de sua hinterlândia e do mercado internacional,
para posteriormente redistribuí-las aos destinos finais.
No caso da importação, navios são descarregados, para que os contêineres sejam redistribuídos para outros portos da hinterlândia.
Na exportação ocorre o inverso, eles recebem contêineres dos sub portos, com a finalidade de enviá-los ao exterior.
Os portos fixam suas estratégias de forma alinhada, evitando uma competição predatória.
Cada um assume seu papel dentro do sistema.
A ligação entre os portos concentradores e sub porto é feita,
através de navios no chamado feeder service.
Já o elo entre os sub portos e os destinos finais é feito por rodovias, ferrovias ou barcaças.
O destino final do contêiner não e necessariamente o consignatário da carga.
Em grande parte dos casos, a mercadoria pode ficar armazenada numa EADI ou em um armazém para apos ser redistribuída.
Para entender a operação considere os portos de Cingapura (Malásia) e Salalah (Omã),
nos quais a Maersk – Sea Land, mantém um serviço na rota Europa - Ásia.
O porto de Cingapura concentra os contêineres do leste asiático e o
porto de Salalah os da europa.
No trecho entre Cingapura e Salalah, utilizam-se navios de até 12.000 TEU’s.
Para realizar a ligação entre eles e os demais portos
, utilizam-se navios de 2.000 TEU’s.
A partir dos sub portos existe uma rede de infra-estrutura logística capaz de entregar o contêiner no destino final em menos de um dia.
Essa rede é composta por rodovias e ferrovias, serviços de barcaça que ligam o porto ao interior através de terminais terrestres, multimodais que permitem a integração de
diferentes meios de transporte e portos secos.
Algumas características importante da operação.
Os navios de grande porte só possuem um porto de parada em cada extremo,
reduzindo o tempo e diminuindo o custo operacional.
São totalmente voltados para operações de transbordo e por isso devem ser capazes de operar um grande número de navios simultaneamente.
Ambos os portos possuem um posicionamento geográfico privilegiado em uma rota de grande movimentação com cerca de 8 milhões de TEU’s por ano.
Os portos estão preparados para receber navios de grande porte e operá-los com eficiência.
O gasto total associado à operação é compensatório.
São totalmente voltados para operações de transbordo e por isso devem ser capazes de operar um grande número de navios simultaneamente.
Ambos os portos possuem um posicionamento geográfico privilegiado em uma rota de grande movimentação com cerca de 8 milhões de TEU’s por ano.
Os portos estão preparados para receber navios de grande porte e operá-los com eficiência.
O gasto total associado à operação é compensatório.
Pois o custo de movimentar mais vezes o contêiner é menor que o benefício gerado pela diminuição do gasto operacional.
Boa relação entre administração portuária e operador portuário.
No caso de Salalaho Governo como administrador do porto investiu em modernização da estrutura portuária, enquanto o consórcio privado como operador
investiu em equipamentos e sistemas de informação.
Também se verifica um bom relacionamento com o trabalhador portuário.
material pesquisado no site da antaq
O tema abordado reflete o conceito e a importância destes Portos, onde em uma breve avaliação com o cenário que vemos em nossos portos brasileiros, nos deparamos que ainda há muito a ser feito.
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