17 de out. de 2010

A Vistoria do Conteiner


A realização de uma vistoria num contêiner
deve seguir sempre uma seqüência,
de forma a evitar-se que qualquer parte ou componente seja esquecido de ser verificado,
a fim de garantir que após a vistoria,
todos os possíveis danos foram apontados e caso eles não existam,
a unidade seja considerada em condições de carga,
de acordo com o padrão de vistoria utilizado.


Primeiro abri-se a porta direita , para que o ar circule pelo interior do Contêiner .

Desta forma recomenda se que a vistoria seja iniciada pela lateral direita,
a partir do lado onde se encontram as portas, seguindo pelo painel frontal ,
oposto ao lado das portas,
passando-se para a lateral esquerda e chegando-se às portas.

O próximo passo é verificar os componentes do teto pelo seu lado externo,

pois muitas vezes há corrosão no exterior sempre utilizando uma escada.

Diante das portas,
recomenda-se que os componentes sejam observados um a um,
apontando-se para cada um deles,
de forma a observar-se a possível existência de dano ou possível falta.
Após esta verificação, as portas serão abertas,

momento em que se observa sua correta operação,

sem uso de ferramentas, utilizando-se apenas as mãos para esta operação.
Uma vez abertas verifica-se as borrachas e suas respectivas fitas de fixação,

para certificar-se que estão devidamente fixadas,
livres de cortes ou corrosão, no caso das fitas de fixação.
Ainda junto às portas,
verifica-se a soleira do piso e as tábuas ou compensados nesta área.
Eleva-se a visão para o teto,
olhando das portas para o frente do contêiner,
a fim de observar a possível existência de avarias.

Caminhando a partir das portas em direção à frente do contêiner,
deve-se verificar cuidadosamente o piso.
Junto ao painel frontal volta-se à visão para o teto,
olhando-se agora no sentido oposto,
momento em que a nova condição de luminosidade
pode ressaltar possíveis avarias antes não observadas,
principalmente nos primeiros painéis da unidade.


Uma vez verificados todos os componentes internos,
deve-se solicitar que as portas sejam totalmente fechadas,
como se a unidade já estivesse com carga, ou seja,
com as alavancas de ambas as portas devidamente travadas.
Neste momento deve-se estar com as costas voltadas para o lado das portas,
de forma a que os olhos acostumem-se mais rapidamente a ausência de luz.
Deve-se caminhar em direção às portas,
procurando olhar em todos os ângulos a fim de tentar encontrar
qualquer existência de passagem de luz,
que determinaria que a unidade não esteja estanquiada,
pois se há passagem de luz, poderá ocorrer a passagem de água,
que causaria danos à carga.


Chegando-se junto às portas uma batida nas mesmas
é o sinal para que as portas sejam abertas.

A estrutura inferior pode ser inspecionada
no momento em que a unidade é posicionada no chão ou,
no momento em que a mesma será levada para a pilha.

A contagem para identificação dos componentes inicia-se
sempre a partir das portas.

Por medida de segurança, deve-se evitar ao máximo
colocar-se sob um contêiner suspenso e, caso isto seja necessário,
recomenda-se utilizar cavaletes para sustentá-los.
Para a vistoria da estrutura inferior
deve-se sempre se colocar do lado em que se encontra a empilhadeira,
pois caso a unidade se incline e caia, caira na direção oposta à máquina.

Então sempre se posicione ao lado do motorista ou no campo de visão do mesmo.


Muito cuidado com possíveis materiais deixados sobre o teto,
como ninhos de pássaros ,
pedras ou pedaços de madeira que podem atingi-lo,
quando a unidade é elevada e inclinada.

Quando houver adesivos referentes a cargas perigosas,
tóxicas ou radioativas,
deve-se assegurar que não há resíduos no interior da unidade,
antes de se adentrar a mesma,
abrindo-se cuidadosamente a porta direita,
que sempre será a primeira a ser aberta.
Na existência de resíduos que impeçam adentrar a unidade,
a mesma deve ser fechada,
isolada e o devido responsável contatado para instruções.

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