Libra vai disputar concessão da área de Prainha
O presidente da Libra Terminais, Wagner Biasoli, no último dia da feira Intermodal South America, que a empresa vai disputar a área de Prainha, na Margem Esquerda do Porto de Santos. Também disse que avalia participar dos estudos de viabilidade para a exploração da gleba.O projeto deverá ser feito em conjunto com uma das firmas que demonstraram interesse em realizar o levantamento, em setembro do ano passado.
Santos Brasil, NF Motta, LPC-Latina e Localfrio foram autorizadas a estudar a implantação de um terminal portuário em Prainha. Das quatro, duas ainda não entregaram os projetos para uso da área, que fica ao lado do Terminal de Exportação de Veículos (TEV).
NF Motta e Local frio são as duas empresas que não entregaram o estudo de viabilidade. A primeira não pretende apresentá-lo devido a mudanças no foco das operações da área de Conceiçãozinha, que também fica na Margem Esquerda do Porto. A intenção do diretor da NF Motta, Ivan Lopes, era explorar as áreas de Prainha e Conceiçãozinha para a movimentação de contêineres.
Porém, a Codesp decidiu, com base no Masterplan, estudo desenvolvido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que o foco das operações em Conceiçãozinha será granéis sólidos de origem vegetal e, em Prainha, contêineres. De acordo com o estudo do BID, o investimento para a construção de um terminal de contêineres em Prainha é de US$ 350 milhões. Ele terá 200 mil metros quadrados de área e 700metros de cais. A movimentação anual esperada é de 800 mil TEUs .“Nós podemos participar da elaboração com uma das duas empresas que ainda não entregaram os estudos”, afirmou Biasoli. Ele disse que, mesmo se não atuar na produção do projeto, vai participar da licitação para a exploração da área.
Após a análise dos estudos (que não garantem a preferência das empresas que os elaboraram), a Codesp promoverá licitação para o arrendamento da área. “A Libra quer expandir e qualquer área no Porto de Santos é importante nesse processo”, afirmou Biasoli. Investimentos A Libra Terminais pretende investir R$ 9 milhões em suas unidades de Santos e do Rio de Janeiro neste ano. O dinheiro será usado para trazer benefícios a curto prazo, enquanto o projeto de expansão dos terminais santistas não é analisado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e pela Advocacia Geral da União (AGU).
O plano de expansão prevê investimentos de R$ 550 milhões. O projeto engloba o prolongamento do cais e obras de infraestrutura, além da compra de novos equipamentos de movimentação e de um sistema de controle informatizado de embarque e desembarque da carga. Neste ano, a Libra pretende aumentar em 20% a produtividade dos terminais de Santos. “Passaremos de 35 para 42 contêineres movimentados por hora em Santos”. Segundo Biasoli, “independente dos grandes projetos, precisamos de medidas para implantar agora. Elas estarão em prática entre seis e 12 meses”.
Fernanda Balbino atribuna.
Pena e que no porto santista a libra não possua parceria com o cenep, o que por um lado desagrada alguns trabalhadores portuários , principalmente os que vem investindo em treinamento com recursos próprios já outros questionam os critérios da empresa no tocante ao perfil. O que de fato virou tabu, a meu ver uma das formas para desfazer o mau ambiente seria de fato a parceria com a empresa na concepção de uma grade de cursos ou mesmo um só.
Ou no tocante a autoridade portuária na formulação ou no critério inserido na licitação dentro do porto organizado, clausulas de investimento em treinamento dos avulsos .
Tema polemico mas que trás a tona a necessidade da codesp se tornar presente na busca por um porto não só de grandes terminais mas sim de trabalhadores altamente qualificados e profissionais.
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