A força da mulher
Depois de dar à luz a sua primeira filha, a estivadora Renata Leite volta
ao trabalhar nos Portos Capixabas
As mãos delicadas que embalam a pequena Júlia, são as mesmas que pegam no pesado, com os companheiros de trabalho, na hora de carregar e descarregar mercadorias dos navios nos portos do Espírito Santo. Renata Leite Marques, de 31 anos, trabalha como estivadora há cinco e teve sua primeira filha, Júlia, há oito meses.
O trabalho pesado, nunca lhe causou espanto, mas ao descobrir que estava grávida, imediatamente se afastou, para evitar prejuízos à gravidez.
Depois de dar à luz a sua primeira filha, a estivadora Renata Leite volta
ao trabalhar nos Portos Capixabas
As mãos delicadas que embalam a pequena Júlia, são as mesmas que pegam no pesado, com os companheiros de trabalho, na hora de carregar e descarregar mercadorias dos navios nos portos do Espírito Santo. Renata Leite Marques, de 31 anos, trabalha como estivadora há cinco e teve sua primeira filha, Júlia, há oito meses.
O trabalho pesado, nunca lhe causou espanto, mas ao descobrir que estava grávida, imediatamente se afastou, para evitar prejuízos à gravidez.
“Assim que descobri que ia ser mãe, me afastei do porto”.
Quando saiu de licença para aderir à maternidade,muitos colegas acreditavam que ela não voltaria à estiva, por se tratar de um trabalho de risco.
Quando saiu de licença para aderir à maternidade,muitos colegas acreditavam que ela não voltaria à estiva, por se tratar de um trabalho de risco.
De volta ao Porto, a estivadora afirma: “Pretendo me aposentar aqui”.
Renata é uma das poucas mulheres a desempenhar tal função no Espírito Santo e no Brasil, junto com ela no estado, Agora que é mãe, a trabalhadora portuária conta como tem lidado com os riscos de sua função.
“Sempre fui cuidadosa, mas agora, tomo cuidados redobrados porque tenho uma pequenininha”, conta. Ela ainda brinca “Se antes eu corria nos trilhos agora ando com mais cautela”.
O trabalho na estiva sempre foi visto como algo exclusivamente masculino, mas aos pouco essa realidade foi mudando.
O trabalho na estiva sempre foi visto como algo exclusivamente masculino, mas aos pouco essa realidade foi mudando.
Renata conta que as condições do ambiente de trabalho melhoraram muito e que os banheiros estão mais adequados às mulheres, mas ainda há o que se melhorar, afinal, “a gente se adapta mais ao porto do que o porto a gente”, destaca.
Para quem pensa que trabalho pesado está ligado à brutalidade, a estivadora mostra que não é bem assim, muito comunicativa e sorridente, ela esbanja simpatia por onde passa, mostrando ser muito querida e respeitada pelos colegas no ambiente de trabalho.
Para quem pensa que trabalho pesado está ligado à brutalidade, a estivadora mostra que não é bem assim, muito comunicativa e sorridente, ela esbanja simpatia por onde passa, mostrando ser muito querida e respeitada pelos colegas no ambiente de trabalho.
Recentemente, Renata concedeu entrevista ao jornal A Tribuna. Como a mídia externa desconhece o mundo portuário, atribuiu ações à estivadora que ela não citou.
Descontente, ela se manifesta através de A Lingada perante seus colegas de trabalho.
“Não disse que carregava correntes ou sacos de mercadorias.
Disse que é esse o trabalho nos portos”.
Disse que é esse o trabalho nos portos”.
Fonte a Lingada
Sou estivadora em salvador, hoje a única e realmente é muito dificil, embora não se carregue sacos ou correntes, existem riscos sim de acidentes graves, fatais
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