ESTATÍSTICA DE ACIDENTES NO TRABALHO LEVA A AÇÕES DE CONSCIENTIZAÇÃO
Embora todos os esforços para a diminuição dos acidentes de trabalho na orla portuária, houve um aumento de 22% na média mensal anual de 2010, que ficou em 2,75 acidentes, contra a média de 2,25 ocorrida em 2009.
Embora todos os esforços para a diminuição dos acidentes de trabalho na orla portuária, houve um aumento de 22% na média mensal anual de 2010, que ficou em 2,75 acidentes, contra a média de 2,25 ocorrida em 2009.
Além disto, foi constatado pelo Serviço Especializado em Segurança e Saúde do Trabalho Portuário (SESSTP) do OGMO/RG que, durante o segundo semestre, 67% dos acidentes ocorridos foram por atos inseguros no desenvolvimento da atividade profissional.
Diante da situação, foram desenvolvidas várias ações durante as inspeções de rotina nos locais de trabalho, bem como de treinamento, com o objetivo de conscientização dos trabalhadores para a execução de suas atividades com maior segurança.
Uma atenção especial dos profissionais de segurança do OGMO foi quanto às recomendações para os chamados sinaleiros. Veja na matéria abaixo.
Exames periódicos -
No que se refere aos exames periódicos, todos os trabalhadores portuários avulsos chamados para efetuarem os exames periódicos em 2010 atenderam a convocação.
Além disto, o índice de reagendamento de exames diminuiu na maior parte das
atividades profissionais, o que significa que a grande maioria dos trabalhadores obedeceu o agendamento realizado pelo Setor de Medicina Ocupacional do OGMO/RG.
Orientações de segurança a sinaleiros das operações
O trabalhador habilitado para a função de sinaleiro ou portaló orienta o trabalho dos operadores de aparelho de guindar, por meio de sinais.
Ele fica em uma posição na qual possa enxergar bem tanto o local onde a lingada é engatada como aquele local em que a lingada é depositada.
Além disto, o sinaleiro precisa estar onde possa ser visto pelo guincheiro (à bordo) ou guindasteiro de forma adequada.
A sinalização e comunicação executada pelo sinaleiro deve ser verbal e gestual, para estimular e desenvolver a atenção do trabalhador, senão acaba por perder sua finalidade principal.
Devido ao ruído existente em muitos locais de trabalho, a comunicação verbal nem sempre é possível. Fica inviável e, portanto,deve ser substituída ou complementada por sinais gestuais, que seguem padrões internacionais.
Os sinais gestuais, para atingirem o objetivo proposto,devem ser precisos, simples,largos, fáceis de executar, de compreender e com diferenças significativas que os diferenciem facilmente uns dos outros.Feitos simultaneamente com os dois braços, são executados mantendo
os mesmos em posição simétrica e obedecendo aos códigos, para garantir uma idêntica compreensão do seu significado.
O sinaleiro precisa estar situado de forma a seguir visualmente as manobras, sem ser por elas ameaçado e zelar simultaneamente pela segurança dos trabalhadores que se encontram nas imediações.
O receptor dos sinais gestuais,chamado operador, por sua vez,deve suspender a manobra em curso e pedir novas instruções quando não puder executá-la com a necessária segurança
Além disto, o índice de reagendamento de exames diminuiu na maior parte das
atividades profissionais, o que significa que a grande maioria dos trabalhadores obedeceu o agendamento realizado pelo Setor de Medicina Ocupacional do OGMO/RG.
Orientações de segurança a sinaleiros das operações
O trabalhador habilitado para a função de sinaleiro ou portaló orienta o trabalho dos operadores de aparelho de guindar, por meio de sinais.
Ele fica em uma posição na qual possa enxergar bem tanto o local onde a lingada é engatada como aquele local em que a lingada é depositada.
Além disto, o sinaleiro precisa estar onde possa ser visto pelo guincheiro (à bordo) ou guindasteiro de forma adequada.
A sinalização e comunicação executada pelo sinaleiro deve ser verbal e gestual, para estimular e desenvolver a atenção do trabalhador, senão acaba por perder sua finalidade principal.
Devido ao ruído existente em muitos locais de trabalho, a comunicação verbal nem sempre é possível. Fica inviável e, portanto,deve ser substituída ou complementada por sinais gestuais, que seguem padrões internacionais.
Os sinais gestuais, para atingirem o objetivo proposto,devem ser precisos, simples,largos, fáceis de executar, de compreender e com diferenças significativas que os diferenciem facilmente uns dos outros.Feitos simultaneamente com os dois braços, são executados mantendo
os mesmos em posição simétrica e obedecendo aos códigos, para garantir uma idêntica compreensão do seu significado.
O sinaleiro precisa estar situado de forma a seguir visualmente as manobras, sem ser por elas ameaçado e zelar simultaneamente pela segurança dos trabalhadores que se encontram nas imediações.
O receptor dos sinais gestuais,chamado operador, por sua vez,deve suspender a manobra em curso e pedir novas instruções quando não puder executá-la com a necessária segurança
PROPOSTA DE CAPACITAÇÃO PARA 2011
JÁ TEVE PLANO APROVADO
O Plano de Trabalho do OGMO/RG para capacitação dos trabalhadores portuários avulsos em 2011 já foi aprovado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).
Serão oferecidos 22 cursos,disponibilizando 286 vagas para Rio Grande, sendo que a maioria delas será utilizada para estágios supervisionados em habilitações operacionais.
O objetivo é acelerar o processo de aprimoramento da mão-de-obra do trabalho portuário avulso em Rio Grande, o que já vem ocorrendo, nos últimos anos, com um sistema de avaliação por funções.
As escalas operacionais, isto é,aquelas desempenhadas por trabalhadores habilitados em função de operadores ou motoristas,representaram em 2010, 12% do total de escalas efetivamente requisitadas e 14% das escalas de estiva e de capatazia.Isto acontece, conforme Leandro Marques, encarregado operacional do OGMO/RG, devido à própria característica operacional portuária
Na composição de escalas de capatazia, por exemplo, existem 13 escalas operacionais e outras 11 escalas comuns.
O Plano de Trabalho do OGMO/RG para capacitação dos trabalhadores portuários avulsos em 2011 já foi aprovado pela Diretoria de Portos e Costas (DPC).
Serão oferecidos 22 cursos,disponibilizando 286 vagas para Rio Grande, sendo que a maioria delas será utilizada para estágios supervisionados em habilitações operacionais.
O objetivo é acelerar o processo de aprimoramento da mão-de-obra do trabalho portuário avulso em Rio Grande, o que já vem ocorrendo, nos últimos anos, com um sistema de avaliação por funções.
As escalas operacionais, isto é,aquelas desempenhadas por trabalhadores habilitados em função de operadores ou motoristas,representaram em 2010, 12% do total de escalas efetivamente requisitadas e 14% das escalas de estiva e de capatazia.Isto acontece, conforme Leandro Marques, encarregado operacional do OGMO/RG, devido à própria característica operacional portuária
Na composição de escalas de capatazia, por exemplo, existem 13 escalas operacionais e outras 11 escalas comuns.
Já na estiva,são 21 escalas de operação para oito escalas comuns. As requisições de estiva e capatazia
representaram 89% do total requisitado em 2010.
“As escalas operacionais são para funções que exigem conhecimento especializado e experiência do trabalhador, avalia Marques, motivo pelo qual
inclusive, exigem tratamento diferenciado na escalação”.
Assim, o próprio operador portuário fica atento para as habilidades dos profissionais envolvidos e se engajam no processo de treinamento e
capacitação, proporcionando oportunidades práticas nas próprias operações.
Quando isto ocorre, também se promove uma adequação nas escalas de serviço, com o engajamento de trabalhadores mais experientes e/ou habilitados
e que possam acompanhar e ajudar na reciclagem dos demais trabalhadores.
representaram 89% do total requisitado em 2010.
“As escalas operacionais são para funções que exigem conhecimento especializado e experiência do trabalhador, avalia Marques, motivo pelo qual
inclusive, exigem tratamento diferenciado na escalação”.
Assim, o próprio operador portuário fica atento para as habilidades dos profissionais envolvidos e se engajam no processo de treinamento e
capacitação, proporcionando oportunidades práticas nas próprias operações.
Quando isto ocorre, também se promove uma adequação nas escalas de serviço, com o engajamento de trabalhadores mais experientes e/ou habilitados
e que possam acompanhar e ajudar na reciclagem dos demais trabalhadores.
Fonte boca de ferro 12/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário