Cenep e Praticagem firmam parceria para a qualificação do trabalhador portuário
O Centro de Excelência Portuária Cenep e a Praticagem do Estado de São Paulo firmaram parceria para a qualificação profissional dos trabalhadores no porto.
A Praticagem fornecerá recursos ao Cenep com o objetivo de viabilizar a contratação de profissionais na área pedagógica que iram coordenar os cursos a serem ministrados pelo órgão. “É um passo importante no desenvolvimento de nossa atividade e que, certamente, irá possibilitar a melhor qualificação de nosso trabalhador”, disse o presidente do Cenep, Esmeraldo Tarquinio Neto.Para o presidente da Praticagem, Fábio Mello fontes, a luta pela qualificação dos trabalhadores no porto deve ser de todos aqueles ligados a esse setor da economia. “Essa qualificação é um dos problemas que precisam ser enfrentados pensando no futuro do porto. Todos que atuam nessa atividade devem trabalhar para cumprir da melhor forma o objetivo maior, que é atender bem o dono da carga. Todos os setores portuários dependem do dono da carga, pois sem carga, não há porto”, explicou.Além desta parceria com o Cenep a Praticagem de Santos também viabilizou os cursos de logística portuária do Settaport. “Todos queremos e precisamos de um porto eficiente e que acompanhe a evolução e modernidade. Por isso, todos temos que participar das políticas positivas que engrandeçam o nosso porto”, conclui Fontes.
O Centro de Excelência Portuária foi criado para proporcionar a formação profissional dos trabalhadores do porto, dentro do processo de modernização dos portos, de 1993.
A incorporação de novas tecnologias e a substituição dos velhos equipamentos por outros de última geração, para garantir o forte aumento da produtividade ocorrido nos últimos anos, criou a necessidade de melhor qualificação dos profissionais da área.O Cenep é uma fundação que reúne a Prefeitura de Santos, a Companhia Docas do Estado de São Paulo e outras entidades ligadas ao porto santista.
O Porto de Santos já conta com 52 práticos, os profissionais que realizam as manobras de atracação e desatracação dos navios, além de orientar a navegação no canal, em águas restritas. Os últimos 11 praticantes selecionados pela Marinha concluíram o rigoroso estágio de treinamento e foram aprovados no exame final realizado pela Capitania dos Portos e já estão desenvolvendo suas funções. Mais um praticante será selecionado no processo seletivo em andamento, aberto pela Autoridade Marítima.
Já em São Sebastião, o número de práticos continua sendo de 25, e outros onze profissionais estão em processo de qualificação. Durante os próximos 18 meses eles se adaptarão às características do porto de São Sebastião, que opera com gigantescos petroleiros e exige atenção extrema com a segurança e a proteção ambiental. Antes de iniciar esse treinamento, o prático deve exercer a atividade no Porto de Santos pelo menos por um ano.
O presidente da Praticagem do Estado de São Paulo, Fábio Mello Fontes, esclareceu que a Autoridade Marítima determina o número de práticos em cada porto.
O Porto de Santos já conta com 52 práticos, os profissionais que realizam as manobras de atracação e desatracação dos navios, além de orientar a navegação no canal, em águas restritas. Os últimos 11 praticantes selecionados pela Marinha concluíram o rigoroso estágio de treinamento e foram aprovados no exame final realizado pela Capitania dos Portos e já estão desenvolvendo suas funções. Mais um praticante será selecionado no processo seletivo em andamento, aberto pela Autoridade Marítima.
Já em São Sebastião, o número de práticos continua sendo de 25, e outros onze profissionais estão em processo de qualificação. Durante os próximos 18 meses eles se adaptarão às características do porto de São Sebastião, que opera com gigantescos petroleiros e exige atenção extrema com a segurança e a proteção ambiental. Antes de iniciar esse treinamento, o prático deve exercer a atividade no Porto de Santos pelo menos por um ano.
O presidente da Praticagem do Estado de São Paulo, Fábio Mello Fontes, esclareceu que a Autoridade Marítima determina o número de práticos em cada porto.
“A fixação desse número ocorre dentro de rigorosos critérios que contemplam a necessidade do porto e a realização de um número equilibrado de manobras pelo prático, para evitar excesso de horas trabalhadas”.
De acordo com as necessidades, a Marinha abre processos seletivos para praticantes de práticos. Por meio desse processo, 22 praticantes selecionados em 2008 já estão atuando em Santos. Eles cumpriram um intenso treinamento, tendo realizado um mínimo de 600 manobras em todas as condições metereológicas, em todas as estações do ano e em todos os períodos do dia.
De acordo com as necessidades, a Marinha abre processos seletivos para praticantes de práticos. Por meio desse processo, 22 praticantes selecionados em 2008 já estão atuando em Santos. Eles cumpriram um intenso treinamento, tendo realizado um mínimo de 600 manobras em todas as condições metereológicas, em todas as estações do ano e em todos os períodos do dia.
Depois, passaram por exame final realizado pela Capitania dos Portos, quando obtiveram a qualificação.
“Os processos seletivos e de formação do prático são extremamente rigorosos, selecionando os candidatos mais preparados e treinando-os de maneira eficiente para que possam exercer essa difícil e importante profissão”, disse Fabio Mello Fontes, que completou: “o trabalho do prático é essencial para a segurança da navegação em águas restritas, como os canais dos portos, onde o risco de acidente é muito grande. Pela sua prática e competência, quando não consegue evitar um acidente, o prático consegue sempre minimizá-lo”.
Sobre a Praticagem
A praticagem consiste no serviço de assessoria aos comandantes dos navios para navegação em águas restritas, isto é, onde existem condições que dificultam a navegação.
“Os processos seletivos e de formação do prático são extremamente rigorosos, selecionando os candidatos mais preparados e treinando-os de maneira eficiente para que possam exercer essa difícil e importante profissão”, disse Fabio Mello Fontes, que completou: “o trabalho do prático é essencial para a segurança da navegação em águas restritas, como os canais dos portos, onde o risco de acidente é muito grande. Pela sua prática e competência, quando não consegue evitar um acidente, o prático consegue sempre minimizá-lo”.
Sobre a Praticagem
A praticagem consiste no serviço de assessoria aos comandantes dos navios para navegação em águas restritas, isto é, onde existem condições que dificultam a navegação.
A atividade é essencial à segurança, principalmente porque reduz muito a possibilidade de acidentes que podem custar a vida de pessoas, provocar danos ao meio ambiente, aos próprios navios e instalações portuárias e, ainda, prejuízos financeiros da ordem de milhões.
Justamente por esses motivos, o trabalho do prático é regulamentado pela Marinha, que estabelece padrões de atuação. No caso de Santos, por exemplo, a sociedade de praticagem é ainda mais rigorosa, pois obteve o certificado de qualidade ISO 9000 em 1998, é auditada anualmente para a manutenção do certificado e, no meio marítimo, é conhecida pela excelência nos serviços. Os práticos se organizam em sociedades simples privadas de prestação de serviços. Todos os investimentos em instalações, aquisição de embarcações e outros equipamentos necessários à operação e coordenação de tráfego, todas as despesas de manutenção, da folha de pagamento dos funcionários de apoio, etc, além de todos os tributos comuns a qualquer empresa, são arcados por estas próprias sociedades.
Justamente por esses motivos, o trabalho do prático é regulamentado pela Marinha, que estabelece padrões de atuação. No caso de Santos, por exemplo, a sociedade de praticagem é ainda mais rigorosa, pois obteve o certificado de qualidade ISO 9000 em 1998, é auditada anualmente para a manutenção do certificado e, no meio marítimo, é conhecida pela excelência nos serviços. Os práticos se organizam em sociedades simples privadas de prestação de serviços. Todos os investimentos em instalações, aquisição de embarcações e outros equipamentos necessários à operação e coordenação de tráfego, todas as despesas de manutenção, da folha de pagamento dos funcionários de apoio, etc, além de todos os tributos comuns a qualquer empresa, são arcados por estas próprias sociedades.
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