22 de dez. de 2014

I Seminario da Beira do Cais Santista

  O evento foi pensado e elaborado após o I Fórum de Vigilância em Saúde do Trabalhador portuário que ocorreu nas dependências do CENEP Santos 

                                          
No dia 11 de dezembro, a Universidade se rendeu a noção de oficio dos trabalhadores portuários da cidade de Santos 

O evento inicio com a formação da mesa de Abertura do  
I Seminário - Santista sobre a Capacitação, Formação, Saúde e Segurança do Trabalhador Portuário

 Representante da Secretaria de Portos da Presidência da República Francisco Silva 
A secretaria sempre estará presente e trabalhara junto de iniciativas que buscam a qualificação do trabalhador portuário Brasileiro e consequentemente busquem  o desenvolvimento social e cultural da região portuária.

O presidente da Estiva, Rodnei Oliveira da Silva
 Estarei junto com os interesses da estiva e o maior anseio esta na qualificação , foi um ano proveitoso e pela primeira vez enviamos para a Europa dois companheiros capacitados para retornarem multiplicando o conhecimento adquirido. E a Banca avaliadora  uma luta antiga da categoria que hoje esta  em andamento .

 Representante do Órgão Gestor de Mão de Obra-OGMO Santos
 Fabio luiz do nascimento supervisor de treinamento  .
Buscamos trazer  e fazer o melhor possível na qualificação do trabalhador .

Josué Amador Silva coordenador da ERBS-Fundacentro na Baixada Santista
“Sabemos das dificuldades dos trabalhadores aqui na Baixada pela busca no reconhecimento dos riscos a que estão expostos”,E a fundacentro estará ao dispor dos trabalhadores.

 Trabalhador Portuário da Estiva do Porto de Santos: 
Mauro Mariano de Assis 
E o respeito a experiência numa tentativa  de catalogar o oficio .Quem e mais capacitado para ajudar no crescimento profissional do trabalhador do que outro trabalhador  capacitado e com experiência .

 Vice-Diretora do Campus Baixada Santista-UNIFESP-Universidade Federal de São Paulo: Profa. Dra. Sylvia Batista
Parabenizou a iniciativa da professora Fátima em levar o PET para dentro da universidade possibilitando abrir a aprendizagem ao trabalhador portuário.

 Docente da Unifesp-Campus Baixada Santista.Coordenadora do Projeto: PET –Saude/ Vigilancia em Saúde - 2013/2015:Profa.Dra.Maria de Fátima Ferreira Queiróz 
Agradeceu a aos  presentes e UNIFESP tem um compromisso e papel social com o trabalhador, o trabalho do grupo engrandece o trabalho da universidade, transformando o saber do trabalhador em outros saberes.

Wladimir Lamas do CENEP Santos
 Sempre estaremos acompanhando os anseios e desejos da real necessidade dos trabalhadores do porto de santos

 A primeira palestra técnica da manhã abordou a
 “Formação de formadores – a experiência dos estivadores santistas em Antuérpia”, apresentada por João Renato da Silva Nunes e Reinaldo Nascimento,  estivadores do porto de Santos que tiveram no Centro de Treinamento Portuário em Antuerpia-OCHA.

Antes do início da mesma foi realizada uma homenagem ao amigo,Irmão e Mestre 
Guanito Prado Alves Filho falecido a poucos dias .

Um símbolo e exemplo para os trabalhadores portuários do porto de Santos .
                          
Considerado uma referência para o mundo, o porto belga passou por grandes transformações depois de 1973 com a implantação do centro de treinamento da Autoirdade portuaria do Porto de Antuerpia OCHA com uma obrigação ser voltado para os  estivadores com estivadores para estivadores . 
O Centro segue a Convenção 137 da OIT, e diferentemente do Brasil, todo trabalhador portuário deve ter conhecimento dos processos de operação no porto, e não somente em uma única atividade. “O operador sai de lá do Centro sabendo de todo o procedimento, pois recebe capacitação em período integral”, observa João Renato.Reinaldo Nascimento salientou a simplicidade e o conhecimento dos instrutores  e a infraestrutura do  Centro.

 A seguir teve o  painel O Trabalhador Portuário Santista e a Sociedade”
Com a Profa. Dra. Carla Regina Alonso Diegues e Profa. Dra. Maria de Fátima Ferreira Queiróz

 Para Carla Diegues A sociedade ainda vê o trabalhador do porto com preconceitos, não havendo, portanto, o reconhecimento social do trabalho do estivador. E ainda  observou que para que haja mudança nessa representação social, é preciso pensar em estratégias que convide a sociedade a participar dos movimentos de luta dos trabalhadores, mas principalmente envolver os sindicatos que possuem um papel fundamental. 

Para Fátima Queiroz  que iniciou com um relato histórico do trabalhador portuário e a sociedade, onde no século passado o trabalhador vinha de uma construção simples. Na década de 60, com a chegada do contêiner, o trabalho passa a ser mais unificado, transformando, portanto, o porto e o trabalho, levando a uma privatização e quebra dos trabalhadores enquanto classe. Sendo  necessário que haja uma mudança de visão considerada antiga entre trabalhadores e sociedade, mostrando que a subdivisão do trabalho é cada vez mais constante.







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