13 de dez. de 2014

O Monologo do Espelho

Quinta de manhã, pulei da cama
Ultimamente, tenho perdido o sono
E vesti meu melhor pano
Pode parecer loucura o que estou prestes a dizer
Meu rosto está dando sinais dos anos vividos
Diga sim, diga sim pois eu preciso saber
Lá vêm más notícias, falando disso e daquilo
Procure e você há de encontrar o caminho da educação
Que pena, meu amigo, mas a resposta é não
Todas as suas perfeitas imperfeições
Estou com a cabeça a mil
Não sei o que vou encontrar
Não sabe que eu também sou um ser humano
É, não importa o que você diga
Mas eu vou ficar bem
Eu odeio fazer isso, você não deu escolha
Me ame ou me odeie, mas fale de min
Ou corro para outro cais
Quantas vezes tenho que te dizer
Ao longo deste porto, em cada armazém
Tem um que quer crescer
O mundo está nos massacrando
Estou por perto a todo o momento
Minha pior distração, o agulheiro
Não consigo parar de ler
Mecanização não e modernização
Estamos 40 anos amarrados 
E o que da fazer politica com educação
Apenas estou fazendo
Sinto algo tão errado
 Mesmo Fazendo a coisa certa
Minha cabeça está no espaço
Mas estou respirando
Eu não poderia mentir
Tudo que me derruba me faz querer voar
Tudo que me mata
Me faz nascer mais vivo
As lições são aprendidas
Mesmo quando perco estou ganhando
Arriscando tudo, apesar disso ser difícil
E tu vai continuar só a me olhar
Me ouvindo com esse ar de superioridade
Vou te deixar atrás da porta
Para na volta desta batalha

Mostrar me meus ferimentos


Imagem João renato Silva nunes

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