20 de set. de 2016

Terror no setor de contêineres

O que leva um brasileiro  a eleger um modelo  onde não se respeita os direitos trabalhistas com a retórica  da busca velada na  eficiência atingida pelos portos chineses , em que pese este  modelos não poderia comparar ao sistema Belga ou Alemão , a estrutura precarizada  dos  chineses  e o sonho de consumo dos empresários portuários brasileiros, ao contrário do procedimento social dos americanos,alemães e belgas  que possuem  uma estrutura profissional para seus portuários ,com crescimento e contratos de trabalho de cinco anos  com formação , treinamento e requalificação anual não individual  por empresa  ,mais coletivo por porto  , uma comprovação que a teoria de que os trabalhadores portuários avulsos  seriam  eficientes somente na profissionalização com o vínculo empregatício cai por terra , pois o porto mais eficiente da Europa , Antuérpia possui mão de obra avulsa , uma prova real desta maquiagem acadêmica empresarial da formação na gestão portuária nacional .Com sua preocupação e busca acentuada na dedução de custo a qualquer custo .
Edição do jornal A Tribuna, de 06/12/11
Temos de profissionalizar os avulsos
É esse fator que garante o ganho de eficiência?
Eu considero que sim. Na medida em que você mantém os trabalhadores engajados na atividade portuária sem um rodízio, onde eles trabalham em granel sólido, carga geral, contêiner, na medida em que você tem mercado cativo o ano todo, começa a cair a dificuldade operacional. Esse conceito de multifuncionalidade acaba representando uma perda de eficiência daquele profissional. O que nós precisamos ver é que o trabalhador portuário pode ser perfeitamente valorizado no Brasil, até mesmo com a vinculação. É bom para os terminais, poderá ser bom para os trabalhadores

É possível realizar essa mudança?
A grande realidade é que o trabalhador portuário avulso, como apresentam os próprios sindicatos e o Ogmo , atingiu idades incompatíveis com sua atividade profissional. Então, mesmo você tendo mais de 7 mil trabalhadoresvocê não conta com 7 mil trabalhadoresHá um certo engano na avaliação da utilização dessa mão de obra. O que não quer dizer que nós somos contra  a categoria. O trabalhador avulso, no Porto de Santos, tem o espaço dele. Mas nós precisamos entender que, com a especialização da atividade portuária,precisamos manter equipes e, isso, os sindicatos podem compor com o Ogmo e os terminais. Temos de ter a especialização dos trabalhadores para a atividade que está sendo desenvolvida, seja granel sólido ou carga geral. A gente está vendo exemplos disso até em país comunista, como a China. Os equipamentos são altamente mecanizadosas exigências por produtividade do mercado mundial são absurdamente crescentes. A gente está vendo o que está acontecendo em termos de equipamentos. E nós precisamos avançar nisso no Porto de Santos. Se nós quisermos nos credenciar como hub da América do Sul, para o Brasil e, lógico, para os países da América do Sul, nós temos de profissionalizar os trabalhadores avulsos e, através desses acordos, fazer com que haja cada vez mais a especialização da mão de obra naquela atividade que ele vier a se propor. E a própria lei já prevê isso, com a vinculação.
No Valor .
A escassez em Santos é mais nítida no setor de contêineres, nicho com alto nível de automação.
O Brasil não possui terminal de container automatizado ,  nem  com baixo nível de automação , os terminais em terra tupiniquim são considerados convencionais no continente americano somente  existem cinco terminais  semi automatizados sendo 4 deles no EUA e um no México .
Após ler e reler buscando um entendimento pois para alguns especialistas portuarios no passado o velho continente era o que tinha de seguir  seguido ,agora a China .Sem direitos trabalhistas, OIT o sonho de todo senhor feudal. A faxina usando a mídia no convencimento  não e uma novidade  , mas quais são os dados e o que o empresário ta dando ao avulso em troca da vinculação .
E para os demais , pois o que acontecera quando um destes terminais perder suas linhas e cargas .

Fato este já ocorreu em 2008 quando um terminal opero projetos indústrias para conseguir manter sua folha salarial .  Já e de conhecimento que tem terminal com área mas carga e navio não há de se ver só as pontes elevadas.
Este jogo iniciou na mídia e agora e jogado no judiciário .
Tribunal Superior do Trabalho (TST) em Acórdão definiu alterações foi a mudança nos percentuais de uso de mão de obra da Estiva que antes era de 50% (ou seja, de um estivador avulso para um estivador vinculado) e passou a ser agora a partir de 1º de julho, de 66,66% e 33,33% (ou de um estivador avulso e dois vinculados;
Seguindo este procedimento  uma navio com um porteiner escala  9 estivadores seguindo o citado acima são 5,99 estivadores vinculados e 3 estivadores avulso .Com 2 porteineres 11,99 vinculados e 6,01 avulsos .Não existindo a possibilidade de navio  ou melhor equipamento de embarque e descarga de container sem avulso .

Mais ficou algo sem resposta pela doutrina da convicção ou domínio de fato .O tipo de navio será um post panamax  ou um panamax  , navio de 12 Rows,14,rows,18 rows  e 22 rows ,navio com castanha twist locks automática ou convencional de 5 Tiers ou 7  Tiersde alto.O Lashing sera singelo ,dobrado curto ou dobrado curto mais longo de fora a fora ou longo so nas asas.E quando for obrigatório o uso do cabinho.
Qual será o contingente de homens enganjados seguindo quais  aspectos ou dogmas?

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