18 de fev. de 2018

A saga dos Conteineiros



Os primeiros navios-contêineres surgem apos a Segunda Guerra Mundial foram adaptados devido ao excedente de petroleiros construídos a partir do  modelo T2 em 1951,  começaram a operar na Dinamarca e entre Seattle e o Alasca. O primeiro navio conteineiro comercialmente bem sucedido foi Ideal X, de  Malcom McLean, que transportou 58 conteineres entre Newark, Nova Jersey e Houston, Texas. Em 1966, iniciou-se um serviço de transporte de contêineres dos EUA para o porto de  Rotterdam na Holanda.

 O casco de um navio-contêiner é um enorme armazém dividido em células por trilhos de guia verticais. Hoje, cerca de 80% da carga  em todo o mundo é transportada por contêiner.

Categorias de tamanho
Os navios de contentores são distinguidos em 7 categorias: small feeder, feeder, feedermax, Panamax, Post-Panamax, New Panamax and ultra-large. Em dezembro de 2012, havia 161 navios porta-contentores na classe VLCS (Very Large Container Ships, mais de 10 000 TEU) e 51 portos no mundo podem acomodá-los.

Os maiores porta-contêineres de hoje medem 400 metros (1.300 pés) de comprimento.  Eles carregam cargas iguais à capacidade de carga de dezesseis para dezessete navios de carga da segunda guerra mundial os Ultra large Container Ships ULCS.
MSC é o armador com a maior frota de conteineros de grandes dimensões,  aparece no topo da lista com um total de 90 navios, para além de outros 20 já encomendados. A frota de navios ULCS da MSC acumula uma capacidade total de 1.689.000 TEU.

Hoje, a frota mundial destes mega-navios totaliza 451 unidades mas até 2020 está prevista a entrada em operação de mais 129. A Maersk Line surge na segunda posição do ranking com 86 navios deste tipo, sendo 13 deles provenientes da recente compra da Hamburg Süd. A companhia dinamarquesa, que até estreou este tipo de navios com o Emma Maersk, conta ainda com 11 unidades encomendadas, 6 delas com capacidade individual de 20.600 TEU. No total, a frota de ULCS da Maersk Line acumula uma capacidade de 1.434.000 TEU.

Já a francesa CMA CGM aparece na terceira posição do ranking, com 74 navios ULCS (20 deles fruto da aquisição da APL) e 19 unidades encomendadas – 9 delas são navios com capacidade individual de 22.850 TEU (os primeiros mega-navios porta-contentores alimentados a GNL). No quarto lugar surge a chinesa Cosco Shipping Lines, que detém hoje 67 navios ULCS. Mas, com as 29 unidades já encomendadas, prepara-se para ultrapassar  a CMA CGM .

A Hapag-Lloyd fecha o top-5 com 45 navios ULCS, 22 deles incorporados com a aquisição da UASC – não tendo qualquer encomenda para mais navios destas dimensões. É seguida na lista pela ONE (que junta K Line, MOL e NYK), com 29 ULCS ao seu serviço e 13 encomendados.

Evergreen, HMM, Yang Ming e PIL (com 20, 17,16 e 3 navios ULCS ao serviço e 11, 19, 21 e 12 encomendados, respectivamente), fecham esta lista.

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