É cedo e o sol nasce
Pulo na bike e pedalo pela ciclovia pro cais
Cheguei às seis , a parede estava lotada
Sem tempo de ate pensar
O diretor repetiu a cantada
Mas to com a cabeça na noite passada
Com outro pecado
De volta aos meus pensamentos
onde vou ,qual terno
Escolho o trabalho e ergo minha carteira preta
Vou a maquina e registro
Com a posse da pule
Passo na catraca e pulo na bike
De volta aos meus pensamentos
Sinto a falta daqueles companheiros
Que tive o prazer de conviver
Dos conselhos de Benigo pulga
Do sambinha do Luizinho das cabras
Do sorriso do Fat
Da palavra do Antemor
Familias destruídas por uma carga
E penso na minha Familia
E escuto minha mãe
Se cuida
Estou rezando por voçe
Você já se perguntou
Se todos nos vivemos sob o mesmo sol
E todos somos estivadores
Então por que, por que esta doença
Esta nos comendo vivos
Envenenado a cada lingada
Dose a dose
Nos tornando cordeiros, se curvando para o sacrifício
Chego ao portão do cais
junto a guarita prendo a bike
De volta aos meus pensamentos
Como lamento a passagem
Daqueles com quem fiz lingada
Os ensinamentos do Valderez
As dicas do Dario
O sarro com o XTudo
Da precisão do Pimenta
Famílias destruídas por uma carga
E penso na minha Família
E escuto minha mãe
Se cuida
Estou rezando por você
Chego a escada de Portolo
Ali sessam as lembranças
Volto a realidade com o coração dolorido
e com lagrimas nos ombros
Me concentrando para poder ao fim do turno
A casa voltar
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