2 de dez. de 2018

O que se nega nos Portos portugueses


O problema dos portos portugueses e que seus governantes almoçam com os empregadores dos estivadores e fazem politica com os precários criticando os sindicalistas na Midiã que sobrevivi do patrocínio do governo, dos usuários dos portos e  dos empregadores dos estivadores  .
 Ministra do Mar diz que negociações em Setúbal falharam porque se insistiu em discutir os outros portos portugueses .

Os três dias  de negociações entre os operadores do Porto de Setúbal e o  SEAL, mediados pela Ministra do Mar, terminaram  sem acordo, mas porque sera . 
A ministra lamentou que a situação dos eventuais do Porto de Setúbal não tenha ficado hoje resolvida ,porque os seus representantes em vez de discutirem a situação dos seus trabalhadores de Setúbal preferiram discutir a situação nos portos de Leixões e Sines.

Tenho que salientar que a precariedade no porto de Setúbal somente acabara quando toda sua mão de obra for contemplada com o devido respeito social e infelizmente isto não  explícita a vontade do governo.
Perante isto, não só os estivadores de setúbal como os de Leixões e de Sines  continuaram momentaneamente precários e os políticos  passarão um natal gordo como de costume . Alem do que estão mais preocupados com os agentes econômicos do Porto de Setúbal , seus clientes e as empresas exportadoras. 
"Sabemos que o porto atravessa uma crise gravíssima, mas peço-lhes que mantenham a sua aposta em Setúbal e na região até que o bom senso prevaleça. O governo tudo fará para mitigar e minimizar os danos que esta situação está a provocar".

 Foi Intransigência  dos estivadores ou  a parceria publica privada   que azedo o  pacto laboral em Setúbal.

A negociação  tinha como base a integração dos estivadores  precários ou, bagrinhos,  nos quadros da empresa portuária Operestiva ,Ogmo de Setúbal . Mas, relata  que não foi possível chegar a um acordo por razões da solidariedade dos estivadores com a precaridade nos outros portos portugueses  .
No entender dos estivadores 
“As negociações foram interrompidas, porque as empresas e o Governo quiseram misturar uma questão local de Setúbal com um problema nacional, relacionado com a perseguição aos trabalhadores filiados no SEAL , no Porto de Leixões e  no Porto do Caniçal, na Madeira”,

“Até nos disponibilizamos para suspender temporariamente a greve ao trabalho suplementar no Porto de Setúbal, sendo que no prazo de 15 dias essas perseguições a trabalhadores filiados no SEAL teriam de terminar, mas as entidades patronais recusam qualquer acordo se não suspendermos a greve ao trabalho extraordinário”.

"A ministra do Mar já foi confrontada com provas da perseguição que está a ser feita aos trabalhadores do SEAL nos portos de Leixões e do Caniçal, na Madeira”.

“A senhora ministra já viu os recibos de trabalhadores do nosso sindicato, que recebem metade do salário só porque são filiados no SEAL, comparativamente com outros trabalhadores, que entraram no mesmo dia e fazem exatamente o mesmo trabalho. Mas a senhora ministra entendeu que em 15 dias não havia condições para resolver estes problemas”.

“Para resolver o problema dos automóveis, das cargas de Setúbal – questões complicadas, incluindo contratos coletivos e tudo o mais -, juntou-se uma bateria de interesses para as resolver. Mas para resolver a vida das pessoas que já estão a ser perseguidas há 22 meses, não há forma de se acabar com essas perseguições em 15 dias. E eu acho que 15 dias era tempo mais do que suficiente para resolver esse problema”.

“No fundo o que as empresas querem fazer é integrar alguns trabalhadores e manter todos os outros em situação de precariedade nas próximas décadas. E nós não queremos isso. Queremos um regime integrado, em que alguns possam entrar, e que os outros também possam vir a ter uma contrato a médio prazo, ou a longo prazo que seja”.

O que preocupa os liberais de mercado disfarçados de socialistas .São os estivadores de Lisboa usarem a solidariedade como  moeda de troca para uma luta por respeito social aos homens e mulheres que labutam na estiva  não somente no porto de Setúbal , mas em todos os porto portugueses.


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