A partir da promulgação da nova Lei dos portos n° 12815, de 2013, várias mudanças foram promovidas nos portos brasileiros, competitividade, modernização e de redução no número de estivadores.
Apesar desta modernização o estivador, continua sendo o sujeito vulnerável aos acidentes do trabalho e às doenças ocupacionais pela exposição aos fatores de risco à saúde, à higiene e à segurança. O chamado risco portuário. Atualmente, nos portos brasileiros. Nesse contexto, os operadores portuários seguem a risca o cumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho portuário? Ou as condições do meio ambiente do trabalho nos Portos geram o aparecimento de doenças ocupacionais nos estivadores apesar da modernização.Culpa exclusiva do estivador, o acidente aconteceu durante o embarque de celulose, desceu ao porão da embarcação para retirar uma mangueira utilizada para encher de ar os bolsões plásticos que servem para calçar as cargas, para que não balancem durante a viagem. Nessa hora, o guincho com as cargas desceram no porão e o estivador, para não ser prensado entre o guincho e a parte lateral da embarcação, teve que aparar a carga, fraturando o braço e a mão esquerda o que deixou com sequelas e não pode mais voltar ao trabalho na estiva sendo aposentado por invalidez.
É muito comum, atualmente, o jogo do empurra-empurra no ambiente portuário. Se algo dá errado, apontam o dedo para o estivador. Na hora da glória, o record e do terminal. E o estivador, que estivador, aqui tem somente é operador de bordo.
A censura à comunicação no mundo do trabalho portuário. Um espaço silenciado, que só aparece na cena pública quando o trabalhador exerce o direito de reivindicação, nessa acepção, as formas de comunicação são contravenções, explícita às leis que regulam a propriedade privada.
O processo de automatização do trabalho que passa a quilômetros da realidade portuária. Importante ferramenta de convicção. Num roteiro de ficção cientifica que se vende, a sociedade local. Numa linguagem liberal argumentada nas salas e nos bares como verdade absoluta. De fato ha única automatização e da velocidade da informação, por isso o guarda celular. Uma imagem vale mais que mil palavras. Num porto onde o seguro e para a carga e não para o ser humano.
Num porto que falácia mente debate automação, observa-se que continua à questão dos acidentes e doenças do trabalho, ainda há muito a ser feito.
A culpa é sempre do elo mais fraco. Na realidade somos uns covardes que nos aventuramos em direção ao perigo, na luta com o risco portuário. Sabemos que vivemos em um sistema de jeitinho, que o lucro e privado, e o prejuízo e publico. É mais fácil, culpar o estivador de ser ante segurança, a incomodar aquele senhor que olha da tela do seu computador o porto, culpando seu programa de redução de custo a qualquer custo e cobrando ressarcimento social.*Culpa é dívida; seja finita ou infinita - eterna, - como a que alicerça os dogmas judaico-cristãos.
*Castigo, "enquanto represália, se desenvolveu independentemente de toda a hipótese de livre-arbítrio e de obrigação".
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