A P&O Ferries demitiu sete funcionários após retornarem da costa, alegando que a segurança dos passageiros e tripulantes é a principal prioridade e que continua a operar uma política de tolerância zero em relação ao consumo de bebidas durante o serviço.
No mês passado, a P&O substituiu 800 marítimos por
zoom, do Reino Unido por terceirizados.
Uma marcha de protesto contra as demissões foram realizadas
em Dover na terça-feira.
A P&O alega que precisava mudar seu modelo de negócios porque
estava tendo prejuízo, ou era isso, ou fechar as portas.
A postura da P&O demostra um certo desprezo social
justificado como um mal menor diante da redução de lucro.
Já são 34 dias até agora e parece não haver fim o resultado
das ações da P&O.
Quanto parte do estado tem responsabilidade social.
A Inspeção encontrou Trinta e uma falhas, incluindo a
incapacidade de implantar botes salva-vidas ou botes salva-vidas com segurança,
foram registradas em uma embarcação da P&O que opera entre Larne e Cairnryan,
segundo o relatório.
O Memorando de Entendimento de Paris (MOU) - uma aliança de
27 autoridades marítimas nacionais, incluindo o Reino Unido - listou as 31
deficiências de segurança, mas não forneceu mais detalhes.
Um total de oito navios da P&O Ferries serão
fiscalizaados pelo MCA .
Spirit of Britain e Pride of Kent continuam detidos depois
que problemas de segurança foram encontrados. A P&O Ferries alega que as
inspeções enfrentaram um "nível de rigor sem precedentes".
A European Causeway foi aprovada e as travessias foram
retomadas na rota entre Larne e Cairnryan, na Escócia, bem como entre Hull e
Rotterdam, depois que o Pride of Hull passou por uma inspeção.
No entanto, os serviços de ferry da P&O permanecem
suspensos na travessia principal Dover-Calais.
As inspeções de segurança podem aumentar as obrigações
sociais não ealizadas na P&O Ferries, além da perda de receita com a
suspensão das viagens e a indenização de £ 36,5 milhões que investiu no fundo
social dos trabalhadores pelas demissões ilegais.
A parte do estado que já aderiu à convicção de Mercado.
Os inspetores da ITF têm autorização do código ISPS (International Ship and Port Facility Security), que lhes permite entrar em todos os portos do Reino Unido e embarcar em todos os navios em águas do Reino Unido.
Apesar de enviar e-mail com antecedência como cortesia e concluir o curso de segurança on-line exigido, a Polícia Portuária recusou o acesso dos inspetores no dia, com base no fato de não terem sido avisados com antecedência sobre a visita dos inspetores. Os inspetores não são obrigados a avisar previamente os portos para investigar abusos de precarização
Os funcionários do porto ligaram para a P&O Ferries na
frente dos inspetores que, aguardavam uma decisão sobre o acesso. E pela
primeira vez no Reino Unido é negado o acesso para investigação a um porto do
Reino Unido. Isto demonstra a força do grupo empresarial.
A P&O Ferries mostrou que não respeita a lei, é
impressionante a atitude das autoridades do Porto de Dover de impedir o acesso
da fiscalização.
A ITF notificou a Agência Marítima e da Guarda Costeira do
Reino Unido sobre o incidente como uma violação do Código ISPS.
No liberalismo de Mercado tudo e aceitável para os
acionistas das empresas terem lucro, pois, a responsabilidade social e do
estado, triste da sociedade que elege homens e mulheres com esta convicção
mesquinha e ante social.
Para combater esta convicção socio econômica a ITF,
juntamente com RMT e Nautilus, solicita que:
A DP World adere aos padrões de respeito social às leis
nacionais, a demissão do CEO da P&O Ferries, Peter Hebblethwaite e que se
comprometa a trabalhar com a ITF e nossas afiliadas em todas as subsidiárias da
DP World para garantir que nenhum trabalhador seja tratado com tal desrespeito
social novamente.
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