22 de abr. de 2022

Marcha pela dignidade

 A sociedade argentina se mobilizou deixando a passividade de lado indo às ruas.

Dando uma resposta àqueles que acreditam que a Nação está calada e passiva diante das políticas do empreendedor neoliberal que escandaliza e violenta as almas da comunidade do entorno das cidades portuárias.

 


O ato ocorreu no dia 20 de abril, em uma “marcha nacional em defesa do Rio Paraná e do Canal Magdalena” e pela defesa da “Soberania da Indústria Marítima, Fluvial e Naval e do trabalho argentino”. 

Eles se reuniram em frente à sede do Ministério dos Transportes, em Bajo Buenos Aires e depois caminharam até a Casa Rosada, onde realizaram um ato.

Foi uma grande caminhada pelas avenidas de Buenos aires pela dignidade da comunidade, das crianças a terceira idade convergiu em uma grande mobilização para a soberania marítima e fluvial e para a indústria naval.

O objetivo da manifestação era exigir que o Governo Nacional revogasse o decreto 949, a consequente nacionalização da Hidrovia Paraná-Paraguai e a conclusão do Canal Magdalena no Rio da Prata para evitar a atual passagem forçada pelo porto de Montevidéu em a saída para o mar.

A concentração começou no Paseo Colón e na Avenida Belgrano e avançou para o Ministério da Defesa, onde se entregou uma petição. A marcha continuou até o Ministério dos Transportes, na entrada da Plaza de Mayo, onde foi realizado o ato central.

O que busca os argentinos, transparência e regras claras para a gestão portuária.

A greve na beira do cais foi cumprida integralmente durante o protesto massivo no Itamaraty.

A cruzada de braços foi total nos terminais portuários metropolitanos e na Hidrovia. A mobilização frente ao Itamaraty dos sindicatos marítimos e portuários foi massiva.

 Os trabalhadores apontam para o governo, os erros cometidos pelo presidente. Pois, foram 8 meses de reuniões, é não conseguimos mexer em nada.

 Dignidade é uma qualidade inerente ao ser humano, que o protege contra todo tratamento degradante e discriminação odiosa e precarizante, o assegurando condições materiais mínimas de sobrevivência social.


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