O Ipea indicou a necessidade de R$ 2,3 bilhões para a realização de 41 obras e serviços de infraestrutura portuária, como instalação de apoio e equipamentos, implantação de sistemas de segurança, sinalização, eletrificação, saneamento e vias internas dos portos .
As más condições prejudicam a movimentação de mercadorias entre pátios,
terminais e ancoradouros, aumentam o tempo de movimentação de cargas e
o custo do transporte nos portos.
Comparando os levantamento,do PAC , o Ipea mostra que os investimentos
do programa atendem a apenas 19,2% das 265 obras para resolver os gargalos do setor, construção, ampliação e recuperação de portos, acessos terrestres,
dragagem e derrocamento e outras obras de infraestrutura.
Desafios que, se não forem enfrentados, podem comprometer a competitividade
e o crescimento do comércio exterior e da economia brasileira.
É importante destacar que no modelo de financiamento atual dos portos,
governo e iniciativa privada dividem responsabilidades.
Os empresários investem em equipamentos, recuperação e manutenção de instalações portuárias nas áreas privatizadas nos portos públicos e o governo investe na construção e manutenção da infraestrutura portuária, dragagem e acessos terrestres.
O total investido nos portos até 2002 estava na média de R$ 1,4 bilhão por ano.
Só em 2008 os investimentos privados são de R$ 18 bilhões em desembolsos do BNDES,
contra R$ 2,5 bilhões do governo.
Os estudos são de autoria de Carlos Alvares da Silva Campos e Bolívar Pêgo Filho,
técnicos de planejamento e pesquisa do Ipea, e pelos bolsistas Alfredo Eric Romminger,
Iansã Melo Ferreira e Leonardo Fernando Soares Vasconcelos.
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