Os acessos terrestres, no valor de R$ 17,2 bilhões, e uma das mais problemáticas,
tanto em relação ao número de obras quanto nos investimentos necessários.
São obras que asseguram o acesso de cargas desde a origem
até os portos e para as áreas de consumo.
Quando não existem, prejudicam os portos por ser um fator de aumento
do custo do frete.
Santos, é o que mais sofre com problemas de acessos terrestres.
Sua demanda de investimentos está em torno de R$ 5 bilhões.
O Ipea mapeou 22 obras no valor de R$ 10,2 bilhões.
O critério de seleção das obras rodoviárias foi estar em raio de até 120 quilômetros.
Em ferrovias, o ferroanel e duas novas ligações com o planalto
e uma com o porto deSão Sebastião.
Um dos problemas mais graves que o setor portuário brasileiro
enfrenta é o de dragagem e derrocagem.
Sendo fundamentais para tornar o setor eficiente, permitindo o acesso de navios
de grande porte, com calados de 16 a 18 metros.
São embarcações que permitem a redução do custo do frete a
um terço o gasto atual (US$ 36 por tonelada nos navios que atracam no país).
De acordo com o Ipea, Santos, Vitória, Paranaguá, Rio Grande e Rio de Janeiro, que juntos respondem por um fluxo de comércio exterior de mais US$ 160 bilhões
, quase toda a exportação brasileira por via portuária.
Em 2007, o governo criou o Programa Nacional de Dragagem e trabalha para estimular o investimento e o desenvolvimento de obras e serviços de engenharia para
a dragagem nos portos do país.
Coordenado pela Secretaria de Portos, o programa, que integra o PAC, permite,
inclusive, a participação de empresas estrangeiras na licitação dos serviços,
o pagamento por resultados, além de facultar a inclusão no contrato da obra o serviço de manutenção das dragagens por cinco anos.
Mesmo assim, até o momento, só há duas obras de dragagem em andamento de um total de 17. O orçamento é de R$ 1,4 bilhão. De acordo com o cronograma do Programa Nacional de Dragagem, uma das obras em andamento, a do Porto de Recife. A outra, no Porto de Rio Grande.
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