A situação dos portos brasileiros exige investimentos.
O dinheiro está assegurado no PAC, são R$ 646,4 bilhões para investir até 2010,
e R$ 3,1 bilhões são para o sistema portuário.
Mas desde 2007, apenas 2,5% do orçamento foi executado.
Devido projetos executivos mal elaborados, falta de mão-de-obra para a condução desses projetos e paralisações no Tribunal de Contas da União (TCU) por irregularidades.
Mas a situação ficara pior em 2010, pois a legislação impõe certas restrições
aos gastos em ano de eleição.
A situação atual demonstra claramente a dificuldade
que o governo tem para fazer investimentos.
As duas obras concluídas são o terminal salineiro de Areia Branca (RN), investimento de R$ 27 milhões e a rampa rodo-fluvial do Porto de Vila do Conde, no Pará investimento de R$ 7 milhões. Em andamento estão as dragagens no Porto de Recife, R$ 25,1 milhões e a do Porto de Rio Grande (RS), R$ 160 milhões. E também as obras de acessos terrestres na Avenida Perimetral de Santos, R$ 107 milhões, e a ampliação dos molhes de Rio Grande (RS), R$ 445,4 milhões.
Segundo o Ipea, o sistema portuário brasileiro precisa de R$ 42,8 bilhões.
Em 2008, 82% das exportações passaram pelos portos.
Após analisar todos os aspectos, o Ipea considerou a deficiência em infraestrutura como um dos principais problemas. O estudo traz um levantamento de 265 obras necessárias à melhoria operacional e à competitividade dos portos brasileiros.
E aponta a necessidade de investimento de R$ 42,8 bilhões para reduzir as dificuldades do setor.
Sendo 133 obras de construção, ampliação e recuperação de áreas portuárias
no valor de R$ 20,46 bilhões. Entre os principais portos estão Santos (SP), Itaqui (MA),
Pécem (CE) e Rio Grande (RS) ,Vitória (ES), que juntos representam quase 40%.
Há 10 obras, no valor de R$ 4,18 bilhões, para a construção de novos portos ou terminais portuários.
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