O calcanhar do porto Santista

A expansão do porto de Santos esbarra em um nó logístico seus acessos.

Segundo estimativas, o movimento de cargas deve triplicar em 15 anos e São Paulo não possui infra-estrutura para receber esse crescimento.

O trecho norte da ferrovia, com 66 km e R$ 1,1 bilhão de investimentos,é a única parte do Ferroanel que consta no PAC, mas o projeto está travado por discussões relacionadas à contrapartida da União à concessionária MRS.

O problema é considerado tão sério que levou o governo federal a falar já em investimento no tramo sul do Ferroanel em 2010, até o momento mantido fora dos planos da União,foi perdida uma grande oportunidade de construir o tramo sul da ferrovia junto com o trecho sul do Rodoanel.

85% das cargas chegam ao porto são transportadas de caminhão e somente 15% das cargas são transportadas hoje por via férrea, percentual que deveria ser de pelo menos 42%.

Em 2014, a TKU cresceu 7,98%, elevando em  quase 11% a participação de Santos no transporte ferroviário no país. Ações das concessionárias , como ampliação de linhas, regularização de passagens em nível com instalação de semáforos, modernização de sistema de chaves, duplicação do trecho Paratinga-Perequê e  desvio ferroviário no Pátio de Areais elevara a capacidade do modal para até 32 milhões de toneladas ao ano. 

As obras planejadas pelo governo estadual, são rodoviárias,  obras já concluídas  as terceiras faixas das rodovias Domenico Rangoni e Padre Manoel da Nóbrega, o viaduto de acesso na SP 55 com a BR 101 e o chamado acesso Fassina, a nova ligação entre a Domenico Rangoni e a Avenida Santos Dumont, como a reforma das marginais da Anchieta, suas pontes  elevadas para facilitar o transporte de barcaças

entre terminais retro-portuarios e terminais portuários e a ponte de ligação das duas margens do porto, com uma linha férrea  .

Mesmo há aqueles que discordam dos números ,o Porto santista só será grande quando for respeitada sua magnitude.

Investimentos necessários para acomodar o crescimento estimativo três linhas férreas ligando o planalto a
baixada santista e uma linha ligando Caragua , São Sebastião a margem esquerda do porto santista.

No modal rodoviário a duplicação da Anchieta , da rodovia Cônego Domênico Rangoni e da Rio-Santos ate São Sebastião e duas novas ligações entre o litoral e o Planalto , a já tão falada e cheia de teia  a rodovia da banana entre Itanhanhem Parelheiros e a Suzano Guaruja esta geraria uma grande  redução do numero de caminhões na saida de cubatão.

E a transformação do aeroporto militar de Vicente de Carvalho em terminal de cargas.
A criação de terminais de transbordo no fim do estuaria na parte continental de Santos junto a Cosipa e ultrafertil  incentivaria o transporte aquaviario de reduzeria o engarrafamento na entrada da cidade de Santos .E o aumento da capacidade de armazenagem com a construção de silos e armazens  e formas mais rapidas de descarga dos meio de transporte  e uma politica de crescimento gradativo da prancha de embarque 

São medidas que dariam tranqüilidade aos usuários do maior porto do Brasil.