A Companhia Docas Rio de Janeiro CDRJ, a Secretaria Especial de Portos SEP e o setor privado deverão investir aproximadamente R$ 9 bilhões na expansão dos portos do Rio e de Itaguaí e em terminais privativos. Esse montante inclui os recursos necessários para a construção dos novos portos do Grupo EBX, o Superporto do Açu R$ 3,4 bi e Porto do Sudeste R$ 1,8 bi, e do terminal de minério de Itaguaí. ´
Segundo Giovanni Cavalcanti Paiva, superintendente de portos da Antaq, o projeto deverá ser aprovado até junho. Se isso acontecer, o edital de licitação deve sair no segundo semestre.
O terminal será construído num espaço de 245,4 mil metros quadrados, entre os terminais da Vale e da Companhia Siderúrgica Nacional CSN. Será destinado à exportação de minério de ferro, atendendo especialmente empresas de Minas Gerais, da região de Serra Azul, no quadrilátero ferrífero, e será arrendado à iniciativa privada pela CDRJ por 25 anos, renovável por igual período.
Quem vencer a licitação terá de investir cerca de R$ 1,5 bi para explorar o terminal que terá capacidade para 25 milhões de toneladas anuais, com potencial de chegar a 44 milhões.Segundo Paiva, caso a Vale e a CSN disputem a licitação terão de abrir mão de seus terminais, para dar espaço a outras companhias como Usiminas, Gerdau e Anglo América, entre outras. "Temos que analisar se haverá concentração de mercado. Nossa expectativa é de a licitação atrair pelo menos dez empresas", explica o superintendente.
A Companhia Docas do Rio também está investindo R$ 8 milhões em um terminal público de cargas e R$ 8,5 milhões em um terminal siderúrgico no Cais da Gamboa. E, como parte do Programa de Desenvolvimento de Zoneamento, reservou uma área para granéis líquidos em Itaguaí, cujo edital de arrendamento deve ser divulgado em 2012. Trata-se de uma área de 124 mil metros quadrados e capacidade de tancagem de 262 milhões de litros. Os investimentos previstos somam R$ 250 milhões.As aplicações privadas também são grandes.
No Porto do Rio, a Multiterminais está investindo R$ 450 milhões, distribuídos entre os terminais de contêineres Multirio R$ 250 milhões e Multicar R$200milhões. A Libra Terminais programa investir R$ 400 milhões em seu terminal de contêineres., segundo o presidente Wagner Biasoli, Está previsto ainda o aterramento de uma área de 120 metros e a extensão do cais."Vamos ganhar mais área, o que se traduz em maior capacidade operacional. O terminal passará de 545 metros para 665 metros e vai dobrar a capacidade, saindo de 200 mil para 400 mil contêineres por ano", explica Biasoli. Além disso, as obras de dragagem previstas no PAC e a reforma do canal permitirão receber navios de maior calado.
Em Itaguaí, na Bahia de Sepetiba, a CSN está investindo nos terminais de contêineres Tecom e de cargas Tecar para ampliar a área e o cais de atracação, permitindo o atendimento a navios de grande porte. No Sepetiba Tecon, a empresa já investiu cerca de R$ 120 milhões, 60% em máquinas e equipamentos e 40% em infraestrutura. Para o período de 2011 a 2012, estão programadas a equalização do berço 301 e a compra de novos equipamentos, num total de R$ 152,5 milhões, a substituição do maquinário do pátio R$ 5,5 milhões e dragagem para 15,5 metros de profundidade R$ 6 milhões.
No âmbito dos PAC, a SEP programou investimentos de aproximadamente R$ 600 milhões para serem aplicados nos portos do estado. No do Rio, as obras de dragagem foram iniciadas em fevereiro do ano passado e devem ser concluídas em agosto de 2011, com recursos de R$ 138,6 milhões, usados para retirar 3,9 milhões de metros cúbicos de sedimentos e alcançar uma profundidade de 15 metros.
No de Angra dos Reis, foram investidos R$ 3 milhões para aprofundar o porto para 10 metros. No de Itaguaí, a profundidade chega hoje a 17,5 metros após as obras que incluíram a dragagem 4,9 milhões de metros cúbicos e aplicações de R$ 80,4 milhões.
O PAC prevê ainda R$ 95 milhões a serem aplicados no final de 2013 na dragagem de mais 1,5 milhão de metros cúbicos no Porto do Rio. Em Itaguaí, o objetivo é alcançar uma profundidade de 20 metros.
Para isso, serão investidos R$ 77 milhões em obras de dragagem e derrocamento no canal preferencial e R$ 188 milhões em dragagem na região da Ilha das Cabras.
Para isso, serão investidos R$ 77 milhões em obras de dragagem e derrocamento no canal preferencial e R$ 188 milhões em dragagem na região da Ilha das Cabras.
O início das obras está previsto para o segundo semestre de 2013 e a conclusão, para meados de 2014.
Fonte Jornal Valor Econômico
São bem vindos os investimentos , mas o que preocupa a comunidade portuária e que são empresas com forte força política e com pouquíssima responsabilidade social .
Não implantaram a convenção 137 da OIT em seus terminais , o porto organizado a qual fazem parte ainda não possui um centro de treinamento portuário.
Terceirizam geram precarização desrespeitam a profissão portuária e quando seus portos receberem concorrência direta a exemplo de armadores construindo ou arrendando terminais não aguentarão a concorrência , no tocante aos contêineres .
Assim claro a parte publica e so politica .
As águas vão rolar e muito navio vai passar
Fonte Jornal Valor Econômico
São bem vindos os investimentos , mas o que preocupa a comunidade portuária e que são empresas com forte força política e com pouquíssima responsabilidade social .
Não implantaram a convenção 137 da OIT em seus terminais , o porto organizado a qual fazem parte ainda não possui um centro de treinamento portuário.
Terceirizam geram precarização desrespeitam a profissão portuária e quando seus portos receberem concorrência direta a exemplo de armadores construindo ou arrendando terminais não aguentarão a concorrência , no tocante aos contêineres .
Assim claro a parte publica e so politica .
As águas vão rolar e muito navio vai passar
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