Bagrinhos na Luta!
Quem passou pela avenida conselheiro nebias n 255 em frente ao 4 distrito em Santos , vai achar que acabou a obra viária e isso só terminou graça a reunião ocorrida em .
No dia 15 de julho de 2011, os trabalhadores do cadastro da estiva receberam uma importante notícia, vinda da reunião do Conselho Supervisor do OGMO, CAP. Eles nos informaram que haverá chamada de cadastro para registro.
Depois de longos 5 meses e 26 dias acampados em frente ao OGMO, hoje desmontamos as barracas às 14h38 minutos, momento em que chegou a informação de que haverá 100 vagas abertas. Essa não é a quantidade desejada, mas foi o resultado de um processo duro, em que todos os bagres participaram do movimento, e através desse movimento passamos a fazer parte da história de lutas do Porto Santista. Este foi o segundo maior movimento (em duração) já registrado nas lutas do cais santista.
Agora iremos para a outra fase, que será os critérios para definir o mais justo possível com os guerreiros da maré, apesar de conseguirmos este objetivo, nossa luta ainda não acabou, pois temos a batalha pela volta das faunas de açúcar no cais santista. Para que aqueles que não passarem nesse processo, e não obterem a carteira de sócio, terem uma garantia de renda digna e justa para todos.
Quem passou pela avenida conselheiro nebias n 255 em frente ao 4 distrito em Santos , vai achar que acabou a obra viária e isso só terminou graça a reunião ocorrida em .
No dia 15 de julho de 2011, os trabalhadores do cadastro da estiva receberam uma importante notícia, vinda da reunião do Conselho Supervisor do OGMO, CAP. Eles nos informaram que haverá chamada de cadastro para registro.
Depois de longos 5 meses e 26 dias acampados em frente ao OGMO, hoje desmontamos as barracas às 14h38 minutos, momento em que chegou a informação de que haverá 100 vagas abertas. Essa não é a quantidade desejada, mas foi o resultado de um processo duro, em que todos os bagres participaram do movimento, e através desse movimento passamos a fazer parte da história de lutas do Porto Santista. Este foi o segundo maior movimento (em duração) já registrado nas lutas do cais santista.
Agora iremos para a outra fase, que será os critérios para definir o mais justo possível com os guerreiros da maré, apesar de conseguirmos este objetivo, nossa luta ainda não acabou, pois temos a batalha pela volta das faunas de açúcar no cais santista. Para que aqueles que não passarem nesse processo, e não obterem a carteira de sócio, terem uma garantia de renda digna e justa para todos.
Esta comissão vem agradecer todos os sindicatos que nos apoiaram, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos e região, os Servidores público de Santos e Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista, o Sindicato do Bloco e a todas as associações que nos ajudaram, Partidos políticos, a Intersindical, a Unidade Classista além das pessoas e simpatizantes ao nosso movimento.
E deixamos claro saímos por que tivemos á promessa da chamada de 100 homens se nos enrolar voltaremos lá de novo...
E deixamos claro saímos por que tivemos á promessa da chamada de 100 homens se nos enrolar voltaremos lá de novo...
Mas porque isto acontece , voltemos no tempo para aprendermos com a historia.
A crise dos “bagrinhos” concentrou as atenções do país e das autoridades
sobre o porto de Santos, envolvendo as Forças Armadas, o Poder Legislativo,
o Poder Judiciário e o Poder Executivo, acarretando ações diretas dos
ministros e do próprio presidente da República.
Em 1961, o capitão dos portos do porto de Santos fixou em 1.004 o número
de vagas para estivadores. O SES não aceitou e entrou com protesto no
Departamento de Transportes Marítimos (DTN), alegando a ilegalidade do levantamento feito pelo capitão dos portos.
Em 1962 o Ministério do Trabalho regulamentou o processo de sindicalização, estipulando a condição preferencial para os que já estavam trabalhando há mais tempo, a título precário, e que possuíam maiores encargos familiares, determinando também o número de horas de trabalho que passou a ser de 260 horas mensais.
A crise dos “bagrinhos”, surgida em 1961, que ocasionou uma greve no porto de Santos ,sua inspiração, girava em torno do fechamento do SES à sindicalização .
Como a estiva não pôde se manifestar na Justiça por erros estratégicos da diretoria do SES, o DTN expediu 275 matrículas de estivadores, determinando sua imediata sindicalização.
A crise dos “bagrinhos”, surgida em 1961, que ocasionou uma greve no porto de Santos ,sua inspiração, girava em torno do fechamento do SES à sindicalização .
Como a estiva não pôde se manifestar na Justiça por erros estratégicos da diretoria do SES, o DTN expediu 275 matrículas de estivadores, determinando sua imediata sindicalização.
O SES, entretanto, se negou a sindicalizálos.
Os “bagrinhos” apelaram ao Ministério do Trabalho por meio da Delegacia
Regional do Trabalho e a sindicalização dos trabalhadores foi confirmada.
O Ministério do Trabalho baixa, então, portaria que determina que seja de 260 o mínimo de horas necessárias a cada estivador, e que a mão-de-obra do porto deveria ser aumentada apenas quando o trabalhador superasse essas horas.
Os “bagrinhos” apelaram ao Ministério do Trabalho por meio da Delegacia
Regional do Trabalho e a sindicalização dos trabalhadores foi confirmada.
O Ministério do Trabalho baixa, então, portaria que determina que seja de 260 o mínimo de horas necessárias a cada estivador, e que a mão-de-obra do porto deveria ser aumentada apenas quando o trabalhador superasse essas horas.
Ate o congestionamento do porto de Santos, era ocasionada pela falta de operários estivadores.
O agravamento da crise dos “bagrinhos” envolve a Marinha e o Exército,este dividido: enquanto o ministro da Marinha enviou um torpedeiro da Marinha de Guerra com 900 fuzileiros navais para proteger o SES, o comandante do II Exército, em São Paulo, mandou tropas a Santos para ocupar a cidade.
Como a ordem do Poder Judiciário para a sindicalização dos trabalhadores não foi cumprida, a intervenção no SES foi efetuada. Depois de uma
greve iniciada em 5 de julho de 1963 e terminada três dias depois, 275 matriculados não foram admitidos no SES. Em dezembro, 200 matriculados foram admitidos no sindicato. Nesse ínterim, o Tribunal Federal de Recursos sustou os efeitos do mandado de segurança concedido aos matriculados, por ato do subprocurador-geral da República, que solicitou suspensão da segurança concedida pelo próprio TRF.
Sua alegação para a suspensão foi que, ao Ministério do Trabalho competia
não só assegurar trabalho a todos mas garantir aos que trabalham remuneração condigna.
Com essa argumentação, deixava claro sua posição política a favor do SES. Esse parecer, entretanto, só foi julgado em março de 1964, quando o SES foi definitivamente derrotado.
A crise do “bagrinho”, eclodida em 1961 e terminada após o golpe militar de 1964.
A crise do “bagrinho”, eclodida em 1961 e terminada após o golpe militar de 1964.
A luta é nossa 1 ao 40 JA !
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