O embrião do PL 8 I
A diferença entre projetos e que os usuários aqui industriais e armadores , defendiam a privatização dos portos ,Meton Soares presidente da ABAIE Associação Brasileira dos Armadores Internacionais e Especializados” acho que o particular é que vai investir em portos, daqui por diante”, já as entidades estivadoras , as agencias de navegação defendiam a utilização de mão de obra própria “ não sou a favor da privatização dos portos , mas da privatização dos serviços portuários” declara Adauto Claro presidente da Sindi-Rio.
A diferença entre projetos e que os usuários aqui industriais e armadores , defendiam a privatização dos portos ,Meton Soares presidente da ABAIE Associação Brasileira dos Armadores Internacionais e Especializados” acho que o particular é que vai investir em portos, daqui por diante”, já as entidades estivadoras , as agencias de navegação defendiam a utilização de mão de obra própria “ não sou a favor da privatização dos portos , mas da privatização dos serviços portuários” declara Adauto Claro presidente da Sindi-Rio.
Ao longo dos anos a industria e os armadores tentaram tomar conta dos portos nem no período da ditadura militar de 1964 obtiveram êxito.
Os usuários tinham um objetivo claro no projeto de modernização dos portos que consistia na adaptação dos serviços portuários , alógica da industria , em especial a introdução dos modelos de gestão japonês e norte americano .A outra estratégia adotada pelos usuários foi a contratação de empresas e institutos de pesquisa para avaliar os serviços portuários , é o caso da TECNYTRAN que elabora um trabalho de pesquisa sobre a estiva encomendada pelo governo federal e o da IPUSP/FEA que constituía num estudo do potencial mercadológico e da elaboração de plano de ação comercial para o porto de Santos , essa pesquisa teve como foco os usuários do porto .
Desencadeia então uma campanha na mídia contra o porto de santos vinculada por vários órgãos de comunicação. Jornal Estado de São Paulo publica no centenário do porto de Santos “é apontado no mundo como exemplo de ineficiência e autos custos “ essa era a Tonica geral da mídia em relação ao setor portuário santista.
A revista veja na edição de 13 de maio de 1992 trás na matéria de capa intitulada A Máfia dos portos com o subtítulo “ vai correr sangue”- a resposta dos estivadores a modernização , a matéria segue ao estilo do jornal inglês The Sunday Times , depreciação da mão de obra avulsa, comparando as suas organizações com as do crime organizado e colocando-os como responsáveis pela decadência do porto.
Os empresários usuários dos serviços portuários, deixam bem explícitos seus objetivos “não teremos portos eficientes sem concorrência e sem quebrar o monopólio dos estivadores” Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do grupo Gerdau. E continua” o embarque de aço no Brasil custa 12 dólares por toneladas no porto de Rotterdam ou Antuerpia o preço e de 4,5 dólares.
No livro Modernização dos Portos de Carlos Tavares de Oliveira na nota do autor
“No decorrer desses cinco anos , a partir de 1989 é de maior justiça salientar duas figuras do setor privado , cuja eficiente e patriótica participação tem sido essencial para o êxito do empreendimento.Em primeiro lugar quero destacar o jornalista Roberto marinho , que objetivando apenas os superiores interesses nacionais , colocou o peso de suas organizações na campanha pela modernização dos portos.Sem ser especialista no assunto, mas tocado de paixão pela causa e com sua inigualável experiência jornalística , foram incontáveis as vezes que ofereceu magistrais toques pessoais em reportagens e editorias , muitos de primeira pagina.
O empresário Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do Instituto Brasileiro de Siderurgia , é a outra personalidade que merece ser homenageada neste registro histórico da reforma portuária .Competente enérgico, o vitorioso industrial , com sua incomum determinação foi o condutor inconteste da campanha dos portos no meio empresarial.Gerdau sempre reconheceu o importante papel da imprensa no desenvolvimento do programa, tendo assinalado em discurso na festa anual do IBS dez./93 “O esclarecimento da opinião publica quanto às deficiências do sistema portuário foi fundamental para a conscientização da necessidade da nova lei “ Na mesma ocasião , ao sublinhar as dificuldades para implementar a reforma portuária e vencer as antigas posições corporativas, advertiu” Somente através da ação das lideranças empresariais , em sua luta no dia-a-dia, vamos conseguir estabelecer o processo de modernização dos portos” .
Elogiando essa campanha, em discurso na Câmara , o deputado Paes Landim declarou”Há anos o jornal ’O Globo’ vem insistindo na necessidade de se alterar o modelo estatizante e monopolista dos portos brasileiros que tem sido responsável por deficiências de alavancagem do comercio exterior e,sobretudo,ocasionando prejuízos da ordem de bilhões de dólares em nossa economia”
Fonte modernização do porto de santos
Transformações ocorridas no trabalho portuário
Por Mauro M de Assis e Modernização dos Portos Carlos Tavares de Oliveira
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