10 de jul. de 2011

A questão da qualificação do TPA

A questão da QUALIFICAÇÂO do TPA , cabe ao OGMO, promover a formação profissional e treinamento visando a multifuncionalidade dos trabalhadores portuários.

Para os TPAs, isso não ocorre adequadamente.
Para alguns deles,não ha interesse do operador, e por conseqüência do OGMO, em investir na qualificação do trabalhador portuario avulso, a não ser nos cursos básicos oferecidos pela Marinha,preferindo dessa forma justificar a necessidade de vinculação de empregados.
Negando o direito dos mesmos aos cursos do Programa de desenvolvimento Portuário ,PDP este sim cursos com chancela internacional da OIT.
O próprio OGMO reconhece essa dificuldade de promover o treinamento.

A entidade alega dificuldades financeiras, inclusive bloqueios em virtude de
pendências com a Previdência Social, e a dificuldade de se obter simuladores
pelo alto custo implicado, o que leva os trabalhadores a serem “treinados” durante a execução dos serviços.

Essa situação chega ao absurdo de alguns operadores afirmarem que possuem equipamentos reservas apenas para serem “destruídos” durante essa pratica.
 Isso mostra a ausência de um planejamento adequado para implantação das mudanças ocasionadas pela lei, deixando a solução dos problemas para a arena das disputas entre as categorias, e não para o estabelecimento de políticas que proporcionassem condições de superação desses problemas.

A visão do trabalhador portuário carregando sacos, num trabalho braçal que praticamente só exige o uso da forca física, "Jacinto" vem sendo substituída pela visão do trabalhador operando maquinas cada vez mais modernas e tecnologicamente avançadas.

Trabalhador com alta capacitação, através de treinamento e boa escolaridade, faz uma grande diferença em termos competitivos a uma empresa. É necessário que o pessoal não seja apenas treinado e, portanto, capacitado às suas funções para aumento da competitividade, mas também que seja participativo.
Havendo engajamento, empenho e comprometimento, o seu desempenho será muito melhor.

Essas modificações no mercado de trabalho exigem maior qualificação da mão-de-obra utilizada, forçando o investimento em treinamento, adaptando os trabalhadores as novas tecnologias e a uma nova forma de reestruturação do trabalho que demanda trabalhadores aptos a operar variam funções.
Os países com maior grau de desenvolvimento resolveram o problema da educação e qualificação da mão de obra disponível, adequando-se mais competentemente ao novo modelo globalizado.

A condição fundamental para a “multifuncionalidade” o termo trata-se do trabalhador que
opera diferentes equipamentos, com diferentes métodos e instrumentos, o que implica no aumento da qualificação, incorporação e transferência de conhecimentos, trabalho em equipe, organização e participação, incluindo o conteúdo inovador do trabalho, abrindo espaços a criatividade do trabalhador.

Isso faz com que a qualificação constante passe a fazer parte obrigatória da agenda dos trabalhadores.
 O mais importante e que se alcance um cenário onde os trabalhadores sejam qualificados, e que possam se sentir, mesmo na condição de avulsos,comprometidos com a evolução da atividade portuária, sendo esse trabalho recompensado com o bem-estar e a ascensão social do trabalhador, alem de desenvolvido em condições adequadas de segurança, saúde e higiene.

Porem após o PL8 esta transição não ocorreu com os devidos investimentos em qualificação na mão-de-obra para que os impactos fossem minimizados.
Não houve um processo de transição  "como na America na decada de 60 , Europa decada 70 e 80"para o trabalhador dentro desse modelo, pois a alteração do perfil do trabalhador portuário se estabeleceu sem que tivesse havido um programa geral que acomodasse o trabalhador portuário na nova realidade econômica, provocando distorções e comprometendo a inserção de parte dos trabalhadores nesse novo modelo de gestão.

Surge ai um problema: o da qualificação e treinamento da mão-de-obra.

Tanto trabalhadores como empresários concordam que esse e um ponto extremamente importante.
 As perspectivas, entretanto, são divergentes.
Enquanto empresários afirmam seus investimentos, e sua preocupação com a qualificação dos trabalhadores, admitindo que não ha ainda, em muitas áreas, pessoal habilitado para realizar certas funções, o que os obriga a treinar seus próprios trabalhadores, os sindicatos reclamam da ausência de uma política eficaz a respeito, culpando o Estado e os empresários por isso.

Para a os trabalhadores portuarios inscritos no OGMO,o que há e uma manobra para a extinção dos avulsos ,cita o maior terminal do cais santista ,tem seu próprio centro de multiplicadores , transforma operadores de gate em conferentes , planners em supervisores de operação, dificulta a seleção de avulsos para vinculação alem de impedir o acesso de documentação (plano de embarque e descarga ou de peação ) aos contra mestres e o emprestimento de rádios para os sinaleiros , possui parceria com escolas particulares , mas ate o momento nenhuma com o cenep e nunca solicitou um Extra prepom.
E em vídeo comemorativo ao aniversario do porto de Santos classificou os trabalhadores negativamente .

Mas ha uma luz no fim do tunel uma parceria  de treinamento com emprestimo dentro do prepom portuario no equipamento RTG .
Agora a sombra e a falta de unidade portuaria pelos sindicatos algo que  hoje foi questionado pelos
Presidentes do STF e do TST no Seminário sobre Liberdade Sindical.
Segundo estimativas, cerca de 20 milhões de reais são arrecadados anualmente no porto de Santos, mas apenas 1,5 milhão de reais são efetivamente aplicados em cursos e treinamento.
Fonte
Porto Universidade IPAT 2007.
O treinamento,capacitação ,qualificação e a multifuncionalidade não e alcançado devido a não impalntação da Convenção 137 e da  Resolução 145 por parte dos operadores portuarios  aos trabalhadores portuarios reconhecidos  pela OIT portuaria  .

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