3 de jun. de 2012

Protesto portuario da prejuizo

Prejuízos com protesto chegam a US$ 5 milhões

O protesto dos trabalhadores avulsos do Porto de Santos causou um prejuízo de pelo menos US$ 5 milhões ao setor de navegação. O valor é referente ao custo fixo de um navio inoperante na barra região da costa fora da Baía de Santos ou atracado no complexo.
 O cálculo das perdas dos últimos três dias de paralisação foi feito pelo Sindamar.

A manifestação dos TPAs é uma reação à exigência do Ministério Público do Trabalho, para que fizessem um intervalo de 11 horas entre cada jornada de trabalho.

Na terça-feira, quando os trabalhadores cruzaram os braços pela primeira vez, 21 embarcações deixaram de movimentar cargas. Na quarta, foram 17 navios. Quinta, as operações voltaram ao normal. Ficaram sem operar apenas os cargueiros prejudicados pela chuva, como os que movimentam açúcar.

No entanto, foi necessária a utilização novamente de mão de obra própria no período da tarde de ontem, afirmou o presidente do Sopesp, Querginaldo Camargo. Segundo ele, apenas pela manhã o trabalho foi realizado por avulsos do Ogmo, já que houve maior engajamento desses profissionais.

Segundo o Ogmo, na escala das 7 horas, das 586 solicitações feitas, 301 foram atendidas.
Já à tarde, às 13 horas, foram feitas 588 requisições, sendo 196 atendidas.Nos primeiros dois dias de greve, os terminais da Santos Brasil, da Libra e do Tecondi já haviam utilizado mão de obra própria como um plano B para driblar o protesto. A estratégia teve como base uma brecha na Lei 8.630.

A medida foi aplicada emergencialmente, já que os avulsos não estavam atendendo as requisições das instalações. O cenário começou a melhorar ontem, devido à liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. O documento determinou que 70% dos avulsos mantivessem as operações nos navios.

Prejuízos
O prejuízo do setor de navegação com o protesto dos TPAs ultrapassa os US$ 5 milhões, se forem contabilizadas as perdas indiretas, mencionou o diretor-executivo do Sindamar, José Roque. Uma delas é o maior gasto de combustível, que pode triplicar para que o navio possa navegar mais rápido e não perder o agendamento de atracação no próximo porto, após deixar Santos com atraso.

Custos maiores com armazenagem, dificuldade para cumprir prazos contratuais, gerando multas, e mudança de rota dos navios, com fuga de cargas, foram outros problemas destacados por Roque, devido à paralisação dos trabalhadores.

Alguns cargueiros não têm nem mesmo a chance de seguir para outros complexos.
 “Com a dragagem, Santos está recebendo navios com maior capacidade e volume maior de carga, que acabam não podendo ir para outros portos (ainda sem estrutura).
Aqueles que, depois de Santos, vão seguir para Argentina e Uruguai também são obrigados a permanecer aqui, pois precisam descarregar para abrir espaço no navio”.

O desgaste na imagem do Porto também foi enfatizado por Roque. Isso porque o nível de segurança do complexo precisou ser elevado a 2, de acordo com as normas do ISPS Code, o código internacional antiterror. A medida foi adotada devido à possibilidade de reação dos TPAs, diante das determinações do Ministério Público do Trabalho, e a ocorrência de incidentes nas instalações portuárias.
O nível 2 indica situação alta de ameaça.

“Nesse caso, são necessárias medidas adicionais de proteção. As seguradoras pedem reforço e pode haver aumento no frete”, explicou o diretor, lembrando que a elevação no nível teve início na último terça-feira e deve terminar hoje. Lyne Santos

Os últimos dias o complexo santista o primeiro navio a atracar após o inicio do movimento OCEAN DESTINY no ponto 19 da operadora Cosan e no dia 31 as 2:31 mudou-se para o 12 –A e deixou o porto na primeira hora do dia 3 de junho nos dois terminais embarcou graneis sólidos .
O primeiro containeiro a atracar em terminal foi o navio CAP ISABEL no tc 1 as 5:10 do dia 30 de maio e sai as 23:15 do mesmo dia .
Então após pesquisa na internet fica difícil entender tal alegação pois não há grande variação nos sistemas de espera de movimentação
.De fato os navios com atraso são os atracados no cais públicos que e a área do saboo com capacidade de 3 embarcações no 15 parte do 23 vante ,23re e 27 do 31 ao 33 .
São os seguintes navios atracados nestes espaços Grand Caneron RO-ro , Makiri Green pás eólicas , Kickapoo Belle sal, Posidana e E Ship 1 varios os demais  navios que estão operando .
No terminal da Cargil  Hao Ying embarcando soja, Cosipa , Voge Lena,Tern e Bussara Naree produtos siderúrgicos ,Libra Mol Dominance, Maersk Jambi e Mol Glide container,
TGG Newcastle soja,Ultrafertil Aristo River adubo,SantosBrasil CAP HARALD , CAP SAN MARCO e LOG-IN SANTOS container ,Cosam Tanzanite e Michelle D´Amato Pellets ,Coopersucar Equator açucar,Caramuru New Irene soja ,ADM Sea Of Harmony soja e Termag INTERLINK ACUITY superfosfato.
Uma coisa e certa a greve somente ocorre devido a imposição empresarial .

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