O TPA no caminho certo
Organização da mão de obra avulsa no Espírito Santo garante qualidade à atividade portuária
Trabalhadores portuários se reuniram, nesta terça-feira (29/5), com o diretor da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), Pedro Brito, para apresentar modelo de organização da mão de obra avulsa no Espírito Santo. Graças a iniciativas da categoria foram implantadas medidas no Órgão Gestor de Mão de Obra Avulsa (Ogmo- ES) que, segundo Brito, transformaram o trabalho portuário avulso no estado em exemplo para o país.
O modelo apresentado pelo presidente da Intersindical da Orla Portuária - ES, José Adilson Pereira, é baseado no uso de normas disciplinadoras e políticas de otimização do trabalho portuário. Segundo Pereira, o intuito é mostrar que o trabalho avulso, se bem organizado, contribui para a qualidade da atividade portuária.
Com o objetivo de disciplinar condutas foram previstas penalidades como advertências por falta de assiduidade e até mesmo a perda do registro do Ogmo - ES, caso o trabalhador chegue ao nível de insuficiência na atividade.
Para garantir a eficiência e qualidade na atividade portuária foi exigido pelos sindicatos que o Ogmo oferecesse: treinamento, habilitação de multifuncionalidade para ajuste de quadros ¬– deslocando trabalhadores de atividade quando for necessário –, escalação de mão de obra informatizada, com o intuito de dar transparência ao processo de rodízio na escalação e acesso democrático ao quadro.
A categoria no estado também conseguiu conquistar o fundo social, – constituído a partir de recursos dos operadores portuários para assegurar aos trabalhadores previdência complementar, plano de saúde, seguro vida, seguro afastamento. Deste fundo 1% é destinado ao treinamento dos trabalhadores.
Na área de segurança e saúde do trabalhador, o objetivo é reduzir a zero o número de acidentes, para isso os trabalhadores estão sendo capacitados com cursos como o de percepção de risco, que é exigido para o trabalhador desenvolver a atividade.
Pedro Brito ressaltou que o conceito de organização de mão de obra avulsa do Espírito Santo deve ser difundido para todo o Brasil. “Essa é a solução para o trabalhador avulso”, disse o diretor.
Participaram da reunião representantes da Federação Nacional dos Portuários e dos sindicatos de portuários do Espírito Santo: Sindicato dos Trabalhadores Portuários, Portuários Avulsos e com Vínculo Empregatício (Suport-ES), Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em Estiva de Minério, Sindicato dos Arrumadores e dos Desatracadores de Navios, Sindicato dos Conferentes de Cargas e Descargas, Sindicato dos Consertadores de Cargas e Descargas, Sindicato dos Vigias Portuários e Sindicato dos Portuários Avulsos e Arrumadores.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Federação Nacional dos Portuários
De fato os portos capixabas na relação capital trabalho estão adiantados .
Para alguns a grande diferença esta no Estado para outros esta no envolvimento do trabalho na busca do desenvolvimento profissional dos avulsos , com qualificação e requalificação e a parceria com os operadores portuários no desenvolvimento de reformulação operacional em novos equipamentos antes de entrarem em operação. Pena que as mesmas empresas que tem parceria em Santos querem distância da mesma metodologia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário