26 de out. de 2013

Cooperação técnica nos Portos

ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA  MS E SEP

PORTOS QUE ELABORARAM A MATRIZ
SANTOS/SP SALVADOR/BA FORTALEZA/CE e VITÓRIA/ES


ORGANIZAÇÃO E INFRAESTRUTURA

  Adequação das áreas de descanso e aguardo nos terminais (públicos e privados).
 Necessidade de adequar refeitórios e banheiros.
 Desburocratização dos processos de licitação.
 Desenvolvimento de tecnologias que minimizem riscos de acidentes com ferimentos e mutilações (pés,  mãos). Fiscalização e manutenção de máquinas e equipamentos utilizados pelos Operadores Portuários.
 Fiscalização do uso de EPIs pelos Trabalhadores Portuários principalmente em relação a ruídos e cargas perigosas.
 Instalação de Bafômetro no porto público. Ambulância no porto público.Iluminação no porto público.
 Dotar os portos, que trabalham com graneis de chuveiro e lava-olhos no cais/piers, próximo às embarcações.
 Criar mecanismos para eliminação da formação de ternos extras no beira do cais, não convencionados em Convenções/Acordos de Trabalho. Limpeza e solução para a poeira no porto público. Disponibilizar conjunto de salvatagem nos piers/cais de cada Porto. Revisão geral das condições de higiene e instalações das Guaritas da Guarda Portuária nos Portos.Problemas de movimentação com equipamentos articulados do tipo bi-trem e rodotrem, onde a geografia do Porto não foi projetada para os mesmos.
  Gestão de Resíduos e Efluentes Líquidos, com Implantação das Centrais de Resíduos nos Portos.
  Gerenciamento de resíduos e fauna sinantrópica nos Portos.

DIRETRIZES EM RELAÇÃO A ORGANIZAÇÃO E INFRA ESTRUTURA

 Adequação e fiscalização a legislação sanitária e NR 29. Saúde e segurança em todas as atividades do trabalho portuário. Minimizar riscos de acidentes, de ferimentos e mutilações dos trabalhadores portuários.
 Evitar a exposição dos trabalhadores e a comunidade do entorno a poeiras que em sua grande parte abrange riscos químicos e biológicos. Dar suporte imediato no caso de acidentes. Garantir condições adequadas e seguras para operação pelos Trabalhadores.Prevenir ocorrência de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Dar suporte imediato no caso de acidentes, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores portuários em geral. Evitar exposição a poeiras que em sua grande parte abrange riscos químicos e biológicos. Controle de entrada e saída de terceiros. Garantia de cumprimento da norma de segurança.

ESTRATÉGIAS

 Identificar necessidades e prover cada porto das instalações adequadas (banheiros, refeitórios) ouvindo os profissionais de segurança do trabalho da NGA=-CAE. Estabelecer comunicação com CPATP.
 Estabelecer fiscalização periódica pela Autoridade Portuária;
 Criar procedimentos operacionais padrões para manutenção de máquinas e equipamentos
 Solicitar consulta técnica aos órgãos competentes (Vigilância Sanitária estadual/Municipal/ANVISA) para realizar o programa. VS indicar procedimento para implantação do programa. No acesso ao terminal e porto público de forma aleatória ou motivada: em caso de acidente e/ou com indícios de embriaguez. Incluir cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho. Definir prazo para divulgação e implantação do programa.

Realizar reuniões de elaboração, acompanhamento e avaliação.

 Realizar serviços de manutenção corretiva e preventiva; substituir equipamentos velhos por mais modernos; treinar operadores. Utilizar equipamentos e mão de obra especializada adequados para qualquer tipo de carga assim como a umectação da área, conforme legislação pertinente (ambiental, de segurança do trabalho, saúde). Orientações sobre segurança no porto aos serviços terceirizados.

Inventário das Atividades realizadas no Porto e os riscos a saúde e segurança no trabalho portuário

Resgatar o inventário por meio do OGMO. Solicitar as informações da CODESA dos Terminais Privativos.
Levantar a existência do PPRA, elaborado conforme NR 9.
Levantar a existência do Plano de Controle de Emergência (PCE) e do Plano de Ajuda Mútua (PAM) e suas adequações no que se refere a incêndio e explosão, vazamento de produtos perigosos, poluição ou acidente ambiental e socorro de acidentados.
 Levantar a existência de mapas de risco específicos quanto a movimentação de cargas perigosas.

Diretrizes em relação Inventário das Atividades realizadas no Porto e os riscos a saúde e segurança no trabalho

 Descrição das funções.
 Descrição e reconhecimentos dos riscos ambientais definição de medidas para implementação do PPRA, objetivando a redução desses riscos. Identificar os grupos homogêneos de trabalhadores. Elaborar perfil profissiográfico previdenciário dos trabalhadores.

ESTRATÉGIAS-INVENTÁRIO

Realizar reunião para planejamento, avaliação de ações.Estabelecer prazo para execução e apresentação dos resultados.Estabelecer fluxo de informações sobre ações desenvolvidas e atividades dos trabalhadores
Identificar e definir um grupo de trabalho que tenha conhecimentos dos riscos ambientais presentes na área portuária e verifique a adequação do programa aos riscos locais existentes.

Movimentação de Carga

Analise de operações de cargas gerais e granéis e definição de padronização da operação.
Análise das operações com cargas perigosas, especificando por classe de acordo com a NR  29.

Diretrizes em relação a Movimentação de Carga

Eliminar o risco de acidentes e promover uma fiscalização mais eficaz.Identificar quais são os tipos de cargas que circulam no porto(risco). Entender a logística de movimentação(orientação para trabalhadores e visitantes). Reduzir riscos de agravos à saúde do trabalhador e minimizar ou evitar acidentes.

ESTRATÉGIAS- movimentação de cargas

Os operadores devem adequar seus procedimentos conforme padronização.Realizar o levantamento das áreas portuárias que tenham a movimentação de cargas perigosas e quais são as classes dessas cargas:
 tipo de carga; qual o volume (anual) movimentado; nº de trabalhadores envolvidos na movimentação.

ENCAMINHAMENTOS

O grupo que estiver trabalhando com cargas perigosas deverá definir o programa e como este será disponibilizado para os demais trabalhadores portuários - operador, empregador ou tomador de serviço - com antecedência suficiente para que medidas de proteção da saúde sejam identificadas e implementadas.
 O programa também deve ser disponibilizado a CPATP para que este procedimento possa ser acompanhado e verificado quanto a sua colaboração no que se refere a proteção a saúde do trabalhador.
Uma vez da elaboração do mapa é pertinente que se faça um cruzamento de informações entre os riscos que se encontram no mapa de risco e os que constam no PPRA, PCE e PAM.
O mapa de risco tem que se disponibilizado para o SESSTP para que este serviço faça um dimensionamento da sua capacidade de resposta (profissionais, equipamentos, infraestrutura, dentre outros) de acordo com os riscos mapeados.
O setor saúde local (vigilância e assistência) também deve ter acesso ao mapa de risco, para que ele, conhecendo os riscos, tenha condição de se preparar para a resposta.
Uma vez realizado este levantamento haverá condição de disponibilizar este documento a CPATP, ao SESSTP e ao serviço de saúde local, para que esse tema seja considerado no PPRA, PCE e no PAM.

 Essa informação também tem que ser disponibilizada para a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

 Fonte Apresentação 1: Acordo de Cooperação Técnica MS e SEP - Matriz Consolidada de cristina.dutra
francisco.moreira,luciana.grisoto,

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