Quando se discuti o perfil
do trabalho portuário muito se queixa da cultura.
So se encontra nos trabalhos acadêmicos de graduação, mestrado ou mesmo de doutorado quando se trata de multifuncionalidade o prisma e
de um ser acima do bem e do mal onde o velho e arcaico e que pertence aos
quadros dos Ogmos dos
portos Brasileiros e para ocupar cargos nos terminais portuarios tem que ser requalificado em novas posturas e desprevido .
.
Esse
trabalhador, remanescente de categorias históricas no Porto de Santos,como os
estivadores, por exemplo, fortes em seu sindicato, possuem algumas características enquanto
grupo que devem ser analisadas na verificação da viabilidade do novo perfil
preconizado na legislação de modernização do setor.Norberto Luiz de França
Paul Antonio Carlos Freddo
Para
desenvolver as novas funções, há exigências de competências de longo prazo que
somente podem ser construídas sobre uma ampla base de educação geral.
Daí
porque a necessidade de uma nova mentalidade de comprometimento e produtividade
que somente virá quando uma nova cultura for disseminada entre os trabalhadores
portuários. GONÇALVES e NUNES.
Sendo fundamental
conhecer os trabalhadores de maneira a identificar seu perfil, necessidades de
conhecimento e suas perspectivas de crescimento profissional que seu holerite e
sua carteira de trabalho .
O TPA devido ao rodízio
estabelecido de circular por todo porto ,tendo o aspecto comportamental de
divisão e igualdade até nos cargos de chefia em rodizio numérico por exemplo
,mesmo nesse mundo há exceções, como a escala do trator ,tpa Multi Tecnico que tem
obrigatoriedade de engajamento na operação de trator de esteira e pneu ,guindastes
,pontes rolantes ,empilhadeira ,ship louders e carretas nas diversas cargas que
circulam o porto agregando valor na execução de suas múltiplas tarefas com um procedimento adequado com produção determinada, contrariando os especialistas da teoria
da “cultura e
liberdade” por estarem mais ligado às necessidades do porto como um todo
e tendo responsabilidade acima de suas tarefas, sendo os preconizadores
da multifuncionalidade.
Lembrando o sistema Toyota
de Produção que emprega equipes de trabalhadores multi qualificados, preparados
e qualificados com novas competências necessárias à execução das
tarefas.
No tocante a
qualificação e requalificação dos
Trabalhadores portuários avulsos estar aos cuidados dos operadores
portuários, isso sim e um dos maiores equívocos da lei 8630 de 1993 no seu Art. 57. Em cinco anos o trabalhador
portuário deveria ser multifuncional permitindo o reaproveitamento em outras
funções de acordo com as necessidades operacionais para adequá-lo à modernização.
Mas para o trabalhador portuário ser
multifuncional profissional dentro das
novas realidades portuárias, se torna necessário uma qualificação e requalificação constante para
adaptação às novas realidades as empresas que obtiveram a concessão das
operações portuárias à partir de 1995 investem maciçamente em equipamentos e
novas tecnologias e treinamento para uso exclusivo de sua mão de obra própria
criada a margem da lei numa precarização ,pois
o mesmo investimento não foi feito para a mais completa formação do trabalhador
portuário avulso visando-se sua adaptação às novas realidades prevista na lei ,
que somente se torna visível dez anos após a lei.
Quando os tpas respondendo
os editais de vinculação eram preteridos por funcionários já pertencentes aos
quadros da empresa ou mesmo de um terminal fora do porto organizado nas
funções de conferente e operadores de RTG e Porteiner vindo junto as nomenclaturas de
conferente junior, operador de equipamentos e condutor de container.
A quinze anos da lei e cinco após o surgimento da
precarização o Centro de Treinamento Profissional CENEP-Santos sob
responsabilidade do Conselho de Autoridade Portuária de Santos, do
artigo 32 da lei 8630 de 1993 entra em
operação no porto de Santos o primeiro do Brasil numa parceria com a Uniesp com o curso de Procedimento Operacional
Padrão Container e Sacaria .
No aspecto de formação
educacional dos trabalhadores portuários mesmo com a procura pelos cursos do Prepom
Portuario e os investimentos particulares dos tpas em escolas como
Incatep,Senai,Mar treinamento , SEST SENAT ,Trainmar e outras mostrando comprometimento
do trabalhador portuário avulso no
tocante aos cursos públicos a maior queixa e a demora na verba destinada para cursos e
treinamentos que e de responsabilidade da Marinha, através da Diretoria de
Portos e Costas, que é o gestor do Fundo de Desenvolvimento do Ensino
Profissional Marítimo.
De fato o maior equivoco
foi há não participação e presença obrigatória do DPC/Prepom, nas diretorias dos
centros ,como o CENEP .Que deveriam ser instalados antes dos Ogmos .
As empresas desejem que
seus colaboradores se especializem de maneira que desenvolvam suas rotinas de
trabalho na expectativa de produtividade no tocante aos terminais de Container
são 30 movimentos por HORA .
Para isso ocorrer a
Autoridade Portuária deve
de fato lutar com seus terminais pelo desenvolvimento conjunto da mão de obra
tanto avulsa quanto vinculado pois o trabalhador no final das contas
são do porto e momentaneamente do terminal a ou b.
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