3 de fev. de 2014

A Teoria da Cultura foi Péssima para a Multifuncionalidade Portuária

Quando se discuti o perfil do trabalho portuário muito se queixa da cultura.
So se encontra nos trabalhos acadêmicos de graduação, mestrado  ou mesmo de doutorado quando se trata de multifuncionalidade o prisma e de um ser acima do bem e do mal onde o velho e arcaico e que pertence aos quadros dos Ogmos  dos portos Brasileiros  e  para ocupar cargos nos terminais portuarios tem que ser requalificado em novas posturas e desprevido .
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 Esse trabalhador, remanescente de categorias históricas no Porto de Santos,como os estivadores, por exemplo, fortes em seu sindicato,  possuem algumas características enquanto grupo que devem ser analisadas na verificação da viabilidade do novo perfil preconizado na legislação de modernização do setor.Norberto Luiz de França Paul Antonio Carlos Freddo
 Para desenvolver as novas funções, há exigências de competências de longo prazo que somente podem ser construídas sobre uma ampla base de educação geral.
 Daí porque a necessidade de uma nova mentalidade de comprometimento e produtividade que somente virá quando uma nova cultura for disseminada entre os trabalhadores portuários. GONÇALVES e NUNES.
Sendo  fundamental conhecer os trabalhadores de maneira a identificar seu perfil, necessidades de conhecimento e suas perspectivas de crescimento profissional que seu holerite e sua carteira de trabalho . 
O TPA devido ao rodízio estabelecido de circular por todo porto ,tendo o aspecto comportamental de divisão e igualdade até nos cargos de chefia em rodizio numérico por exemplo ,mesmo nesse mundo há exceções, como a escala do trator ,tpa  Multi Tecnico que tem obrigatoriedade de engajamento na operação de trator de esteira e pneu ,guindastes ,pontes rolantes ,empilhadeira ,ship louders e carretas nas diversas cargas que circulam o porto agregando valor na execução de suas múltiplas tarefas com um procedimento adequado com produção determinada,  contrariando os especialistas da  teoria da  “cultura  e liberdade” por estarem mais ligado às necessidades do porto como um todo  e tendo responsabilidade acima de suas tarefas, sendo os preconizadores da  multifuncionalidade
Lembrando o sistema Toyota de Produção que emprega equipes de trabalhadores multi qualificados, preparados e qualificados   com novas competências necessárias à execução das tarefas.
 No tocante a qualificação  e requalificação dos Trabalhadores portuários avulsos    estar aos cuidados dos operadores portuários, isso sim e um dos maiores equívocos da lei 8630 de 1993  no seu Art. 57. Em cinco anos o trabalhador portuário deveria ser multifuncional permitindo o reaproveitamento em outras funções de acordo com as necessidades operacionais para adequá-lo à modernização.
Mas para o trabalhador   portuário ser multifuncional profissional  dentro das novas realidades portuárias, se torna necessário uma qualificação  e requalificação constante para adaptação às novas realidades as empresas que obtiveram a concessão das operações portuárias à partir de 1995 investem maciçamente em equipamentos e novas tecnologias e treinamento para uso exclusivo de sua mão de obra própria criada a margem da lei numa precarização  ,pois o mesmo investimento não foi feito para a mais completa formação do trabalhador portuário avulso visando-se sua adaptação às novas realidades prevista na lei , que somente se torna visível dez anos após a lei.
Quando os tpas respondendo os editais de vinculação eram preteridos por funcionários já pertencentes aos quadros da empresa ou mesmo de um terminal fora do porto organizado nas funções de conferente e operadores de RTG e Porteiner vindo junto as nomenclaturas de conferente junior, operador de equipamentos e condutor de container.
A quinze anos da lei e cinco após o surgimento da precarização o Centro de Treinamento Profissional CENEP-Santos  sob responsabilidade do Conselho de Autoridade Portuária de Santos,   do artigo 32  da lei 8630 de 1993 entra em operação no porto de Santos o primeiro do Brasil numa parceria com a Uniesp  com o curso de Procedimento Operacional Padrão Container e Sacaria  .
No aspecto de formação educacional dos trabalhadores portuários mesmo com a  procura pelos cursos do Prepom Portuario e os investimentos particulares dos tpas em escolas como Incatep,Senai,Mar treinamento , SEST SENAT ,Trainmar e outras mostrando comprometimento do trabalhador portuário avulso  no tocante aos cursos públicos a maior queixa e a demora na  verba destinada para cursos e treinamentos que e de responsabilidade da Marinha, através da Diretoria de Portos e Costas, que é o gestor do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo.
De fato o maior equivoco foi há não participação e presença obrigatória do DPC/Prepom, nas diretorias dos centros ,como o CENEP .Que deveriam ser instalados antes dos Ogmos .
As empresas desejem que seus colaboradores se especializem de maneira que desenvolvam suas rotinas de trabalho na expectativa de produtividade no tocante aos terminais de Container são 30 movimentos por HORA .
Para isso ocorrer a Autoridade Portuária  deve de fato lutar com seus terminais pelo desenvolvimento conjunto da mão de obra tanto avulsa quanto vinculado  pois o trabalhador no final das contas são do porto e momentaneamente do terminal a ou b.


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