Há quantos anos o porto esta
próximo do limite
O Porto
de Santos tem condições de escoar até 120 milhões de t de cargas por ano –
apenas 5% a mais do que o movimentado no ano passado.
A
afirmação é do presidente da Codesp, a Autoridade Portuária, Renato
Barco, que encara a falta de opções de acesso ao cais santista como o
limitante ao crescimento do mais importante complexo da América do Sul.
A
alternativa, esperada por ele a médio prazo, é a construção de novas vias para
ligar o Planalto à Baixada Santista e desafogar o Sistema Anchieta-Imigrantes
(SAI), hoje o principal acesso viário a Santos e região.
Essa
análise foi feita por Barco durante sua participação no primeiro painel da conferência
Intermodal Ports & Maritime Summit, parte da programação da 20º edição da
Intermodal South America.
Pela
projeção do presidente, o movimento de cargas do complexo pode crescer só 6
milhões de toneladas, pouco mais de 5% do que o escoado no ano passado, quando
registrou o recorde de 114 milhões de toneladas embarcadas ou desembarcadas.
Barco
considera que empreendimentos como a construção do trevo de Cubatão e a
duplicação de pistas na Rodovia Cônego Domênico Rangoni são
importantes, mas não suficientes. “As obras que estão sendo feitas hoje vão
ajudar, mas não vão suprir toda a demanda”, admitiu.
Para ele,
a solução definitiva virá com a implantação de um novo acesso rodoviário.
O
executivo portuário defende a efetivação de um projeto ainda em estudo pelo
Governo do Estado – uma nova rodovia, que começaria em Suzano e iria até as
imediações da Ilha Barnabé, em Santos.
Esse novo acesso poderá ainda, segundo o presidente
da Codesp, segregar o tráfego.
"Ele serviria para a Margem de Guarujá,
enquanto que a Via Anchieta serviria apenas para a Margem Direita, onde estão
os terminais de Santos", ponderou.
Hoje, os caminhões com destino a Santos usam o SAI,
além da Domênico Rangoni e um trecho da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega (que
serve de acesso a Praia Grande).
A estrada em análise tem 36
quilômetros, com início no futuro Trecho Leste do Rodoanel já em
construção.
O acesso seria feito nas
proximidades da Estrada dos Fernandes, em Suzano.
De lá, o motorista seguiria
um percurso formado por túneis e viadutos até a área continental de Santos, a
apenas 15 minutos da entrada do Guarujá, na altura do pedágio existente na
Rodovia Cônego Domenico Rangoni.
O projeto prevê ainda que a
futura estrada dê acesso direto à Rodovia Rio-Santos, via Bertioga, proporcionando
rota alternativa para as cidades do litoral norte.
A expectativa é de que a viagem
de Suzano a Santos leve cerca de 40 minutos e possa ser inaugurada em 2019,
caso a proposta apresentada ao governo seja levada adiante sem atrasos.
A iniciativa de projetar a nova
rodovia é do Grupo Bertin, dono da Contern, responsável pela construção dos
Trechos Leste e Sul do Rodoanel.
Batizada preliminarmente como Via
Mar, a nova rodovia ainda poderá ajudar a desafogar as pistas da Cônego
Domenico Rangoni nas proximidades do acesso ao Porto de Santos.
Mas existe um projeto que esta no
papel desde 1997 a Parelheiros a Itanhanhem.
Região já
tem uma trilha famosa, conhecida por mateiros , turistas e aventureiros fazem a pé, um
percurso com duração aproximada de 6 horas pela mata atlântica.
Uma
das bases de saída é por Juquitiba, e outra, por Embu-Guaçu.
A partir
de Parelheiros ou Juquitiba, este percurso até Itanhaém não passaria dos 15 km.
A estrada
ainda inexistente, tem até uma Lei Estadual que a autorizou (Lei nº 9851/97),
de autoria do falecido deputado Erasmo Dias, e sancionada em 1997 pelo
governador Mário Covas Júnior, em 24 de novembro.
A nova
rodovia seria construída por meio de outorga, estabelecida na Lei nº 7835/92,
de autoria do governador Luiz Antonio Fleury Filho.
Esta lei
dispõe sobre o regime de concessão de obras públicas, de concessão e permissão
de serviços públicos.
Mas a
esperança dos cidadões do Litoral Paulista que tanto o projeto da Rodovia
Suzano Guaruja e da Rodovia Parelheiros-Itanhaém saiam finalmente do
papel.
As duas
opções juntas reduziriam o tempo da carga entre o planalto e o navio
pois serão caminhos específicos para os carros de passeios e os ônibus
reduzindo em 37% o volume de veículos do complexo Anchieta
imigrantes tornando a Anchieta uma via mas ágil para parte do porto elas juntas
são a real necessidade para o crescimento do complexo portuário santista.
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