5 de abr. de 2014

A Saída para o Cais Santista crescer

Há quantos anos o porto esta próximo do limite

O Porto de Santos tem condições de escoar até 120 milhões de t de cargas por ano – apenas 5% a mais do que o movimentado no ano passado
A afirmação é do presidente da Codesp, a Autoridade Portuária, Renato Barco, que encara a falta de opções de acesso ao cais santista como o limitante ao crescimento do mais importante complexo da América do Sul.
A alternativa, esperada por ele a médio prazo, é a construção de novas vias para ligar o Planalto à Baixada Santista e desafogar o Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), hoje o principal acesso viário a Santos e região.
Essa análise foi feita por Barco durante sua participação no primeiro painel da conferência Intermodal Ports & Maritime Summit, parte da programação da 20º edição da Intermodal South America. 
Pela projeção do presidente, o movimento de cargas do complexo pode crescer só 6 milhões de toneladas, pouco mais de 5% do que o escoado no ano passado, quando registrou o recorde de 114 milhões de toneladas embarcadas ou desembarcadas.
Barco considera que empreendimentos como a construção do trevo de Cubatão e a duplicação de pistas na Rodovia Cônego Domênico Rangoni  são importantes, mas não suficientes. “As obras que estão sendo feitas hoje vão ajudar, mas não vão suprir toda a demanda”, admitiu. 
Para ele, a solução definitiva virá com a implantação de um novo acesso rodoviário.
O executivo portuário defende a efetivação de um projeto ainda em estudo pelo Governo do Estado – uma nova rodovia, que começaria em Suzano e iria até as imediações da Ilha Barnabé, em Santos.
Esse novo acesso poderá ainda, segundo o presidente da Codesp, segregar o tráfego. 
"Ele serviria para a Margem de Guarujá, enquanto que a Via Anchieta serviria apenas para a Margem Direita, onde estão os terminais de Santos", ponderou. 
Hoje, os caminhões com destino a Santos usam o SAI, além da Domênico Rangoni e um trecho da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega (que serve de acesso a Praia Grande).
A estrada em análise tem 36 quilômetros, com início no futuro Trecho Leste do  Rodoanel já em construção. 
O acesso seria feito nas proximidades da Estrada dos Fernandes, em Suzano.
 De lá, o motorista seguiria um percurso formado por túneis e viadutos até a área continental de Santos, a apenas 15 minutos da entrada do Guarujá, na altura do pedágio existente na Rodovia Cônego Domenico Rangoni.
O projeto prevê ainda que a futura estrada dê acesso direto à Rodovia Rio-Santos, via Bertioga, proporcionando rota alternativa para as cidades do litoral norte. 
A expectativa é de que a viagem de Suzano a Santos leve cerca de 40 minutos e possa ser inaugurada em 2019, caso a proposta apresentada ao governo seja levada adiante sem atrasos.
A iniciativa de projetar a nova rodovia é do Grupo Bertin, dono da Contern, responsável pela construção dos Trechos Leste e Sul do Rodoanel. 
Batizada preliminarmente como Via Mar, a nova rodovia ainda poderá ajudar a desafogar as pistas da Cônego Domenico Rangoni nas proximidades do acesso ao Porto de Santos.
Mas existe um projeto que esta no papel desde 1997 a Parelheiros a Itanhanhem.
Região já tem uma trilha famosa, conhecida por mateiros , turistas e aventureiros fazem a pé, um percurso com duração aproximada de 6 horas  pela mata atlântica.
 Uma das bases de saída é por Juquitiba, e outra, por Embu-Guaçu.
A partir de Parelheiros ou Juquitiba, este percurso até Itanhaém não passaria dos 15 km.
A estrada ainda inexistente, tem até uma Lei Estadual que a autorizou (Lei nº 9851/97), de autoria do falecido deputado Erasmo Dias, e sancionada em 1997 pelo governador Mário Covas Júnior, em 24 de novembro. 
A nova rodovia seria construída por meio de outorga, estabelecida na Lei nº 7835/92, de autoria do governador Luiz Antonio Fleury Filho. 
Esta lei dispõe sobre o regime de concessão de obras públicas, de concessão e permissão de serviços públicos.
Mas a esperança dos cidadões do Litoral Paulista que tanto o projeto da Rodovia Suzano Guaruja  e da Rodovia Parelheiros-Itanhaém saiam finalmente do papel.
As duas opções juntas  reduziriam o tempo da carga entre o planalto e o navio pois serão caminhos específicos para os carros de passeios e os ônibus reduzindo em  37% o volume de veículos do complexo Anchieta imigrantes tornando a Anchieta uma via mas ágil para parte do porto elas juntas são a real necessidade  para o  crescimento do complexo portuário santista.

Nenhum comentário:

Postar um comentário