Associações
criticam regulamentação da Lei dos Portos
Fonte:
Estadão Conteúdo
Com uma ameaça de paralisação dos estivadores, prevista para o próximo dia 10 de junho,
Com uma ameaça de paralisação dos estivadores, prevista para o próximo dia 10 de junho,
o setor portuário não tem o que comemorar um ano após os debates
sobre
a nova Lei dos Portos. A Comissão dos Portos, movimento que reúne
associações ligadas à gestão e operação do setor, tece duras críticas à
regulamentação da lei, considerada diferente das propostas discutidas com o
governo na questão trabalhista, com diferenciação de categorias e sindicatos.
"O
discurso da presidente Dilma Rousseff, na época, era música para os nossos
ouvidos.
Mas na regulamentação, o que foi escrito não é o que esperávamos. É um
retrocesso", avalia o presidente da Comissão, Eduardo Paes de Barros. "A legislação só favorece aos dirigentes sindicais, mas não aos
trabalhadores. Perdemos uma oportunidade de simplificar a legislação, com
interesse em ganhar competitividade", defende.
A crítica do
setor é em relação à diferenciação das categorias
(como estivador,
conferencistas, capatazia, entre outras), cada uma com seu próprio sindicato.
Além
disso, são questionadas a obrigatoriedade de contratação via Órgão Gestor da
Mão de Obra (OGMO) e dificuldades de cancelamento de registro dos
profissionais, em caso de aposentadoria.
"São
três inconsistências que aumentam o custo portuário. Não precisamos mais de
muitos funcionários, mas de poucos e qualificados. As cargas são outras, a
metodologia portuária também.
É preciso velocidade na operação", afirmou
Wagner Moreira, diretor técnico da Associação Brasileira de Terminais
Portuários (ABTP), durante reunião do setor, no Rio.
Os
executivos também questionam a "segurança jurídica" para novos
investimentos."Muitos aspectos da regulamentação têm restrições definidas
'a critério do poder concedente'. Isso leva o investidor a ter medo do
processo. Há contratos prontos ou em negociação que foram paralisados",
argumenta Barros.
A carga
burocrática e fiscal também são alvo de críticas, assim como o aparelhamento de
postos da governança do setor por indicações políticas e não técnicas. Na visão
do setor, mesmo iniciativas como o programa Porto 24 Horas e PORTO Sem Papel têm falhas e não apresentaram os avanços esperados.
"O processo
burocrático para ampliar os poços é tão grande quanto receber uma nova
concessão. Sem simplificar esse processo, o País corre o risco de não receber
os novos e maiores navios",
afirmou o presidente da Comissão.O que de
fato a lei trouxe foi uma contrapartida as atitudes tomadas pelas associações após
o pl 8.630 /93 principalmente nos fatores ocorridos no cais santista .
O não
estabelecimento da multifuncionalidade a formação de mão de obra de fora do
sistema com treinamento, qualificação e
requalificação e com representatividade de outros sindicatos .
Tirando a
oportunidade de crescimento profissional aos trabalhadores portuários que
investiram suas economias em treinamento, conhecimento e formação nos novos equipamentos
portuários principalmente no caso dos estivadores que eram preteridos nas seleções
para as vagas de
conferente e operadores de RTG e Porteiner
por cidadãos sem experiência na área portuária .
por cidadãos sem experiência na área portuária .
Descumprindo os acordos internacionais como a Convenção 137 e a Resolução 145 da OIT gerando precarização na comunidade portuaria .
Então imagina se o governo Dilma corrigisse o equivoco cometido em 1997 trazendo todo fundo do estuario do porto de santos para dentro do porto organizado .
Então imagina se o governo Dilma corrigisse o equivoco cometido em 1997 trazendo todo fundo do estuario do porto de santos para dentro do porto organizado .
Pois não existe diferença entre os trabalhadores, mas há sim nas relações de trabalho nos portos organizados e nos portos desorganizados.
Nos portos organizados as relações são pela convenção ou acordos coletivos de trabalho e nos portos desorganizados as relações são individuais, sem a representação sindical.

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