9 de ago. de 2014

Preocupações dos Portuários com a Ebola

O porto de SANTOS já foi considerado como o "PORTO MALDITO", no início do século passado, pois serviu como porta de entrada para a PESTE BUBÔNICA em outubro de 1899.
Hoje a OMS declarou ESTADO DE EMERGÊNCIA SANITÁRIA INTERNACIONAL, em decorrência da disseminação do EBOLA, e apesar de alegarem que o risco é baixo - o RISCO EXISTE e o PORTO DE SANTOS tem que adotar todos os procedimentos necessários à segurança da saúde de toda a Nação.
O que mais preocupa é que - independente - da decisão da OMS,  o contingente de PORTUÁRIOS DE SANTOS NÃO RECEBEU NENHUMA ORIENTAÇÃO,
 o que denota total descaso do Governo Federal e demais órgãos públicos em relação à vida de todos nós; pois medidas de orientação já poderiam e deveriam ter sido dadas. 
A saber:
A situação é grave, e representa risco real, verdadeiro e tangível,e que pode DIRETAMENTE atingir primeiro a população de SANTOS e região.
 E creiam, com o nosso SISTEMA DE SAÚDE NA U.T.I., se o Ebola chegar ao Brasil - será o caos, ou não.
Ante o aumento da preocupação mundial com a epidemia de Ebola, o governo brasileiro está reforçando os procedimentos em portos e aeroportos para a identificação de casos suspeitos de infecção pelo vírus. 
Já neste final de semana, os aeroportos internacionais começarão a veicular mensagens sonoras alertando sobre os sintomas da doença.
Navios transatlânticos, que segundo normas internacionais devem ter uma área de isolamento para o caso de haver um caso suspeito durante a viagem, deverão alertar as autoridades de saúde do porto de destino se um tripulante ou passageiro apresentar sintomas de infecção pelo Ebola.
O governo também ativará um centro de operações de emergência para monitorar as informações sobre a doença em território brasileiro e no mundo. 
Equipamentos de proteção estarão disponíveis nas cidades com aeroportos internacionais.
 É fundamental entender que a elevação do quadro de emergência internacional significa um alerta mundial para manutenção da cooperação internacional para que se restrinja o problema aos países que estão tendo o surto”, disse Chioro.
Como precaução, o governo ativou o Nível 2 do Centro de Operação de Emergência em Saúde. 
Nesse nível uma equipe fica em alerta para agir na eventualidade de um caso suspeito da doença.
O período de incubação do vírus é de um a 21 dias, sendo que os sintomas da doença surgem na maioria dos casos entre sete e 14 dias após a contaminação. 
Uma das características do Ebola é que o início é abrupto e a doença se agrava rapidamente. Não há medicamentos específicos ou vacina e a letalidade é 68%.
Os trabalhadores do Porto de Santos, não receberam nenhuma orientação do Ministério da Saúde para prevenir que os profissionais que atuam no cais não sejam infectados pelo vírus ebola, no caso de contato com navios e indivíduos oriundos da África. 
Os  trabalhadores estão preocupados diante da possibilidade do vírus chegar à cidade litorânea em navios vindos do continente africano.

Hoje na parede da noite ao perguntar  aos trabalhadores das mais variadas categorias aos funcionários da Codesp e Ogmo , no Porto de Santos não existe nenhum esquema de prevenção.

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