O
porto de SANTOS já foi considerado como o "PORTO MALDITO", no início
do século passado, pois serviu como porta de entrada para a PESTE BUBÔNICA em
outubro de 1899.
Hoje a OMS
declarou ESTADO DE EMERGÊNCIA SANITÁRIA INTERNACIONAL, em decorrência da
disseminação do EBOLA, e apesar de alegarem que o risco é baixo - o RISCO
EXISTE e o PORTO DE SANTOS tem que adotar todos os procedimentos necessários à
segurança da saúde de toda a Nação.
O que mais
preocupa é que - independente - da decisão da OMS, o contingente de PORTUÁRIOS DE SANTOS NÃO
RECEBEU NENHUMA ORIENTAÇÃO,
o que denota total descaso do Governo Federal e
demais órgãos públicos em relação à vida de todos nós; pois medidas de
orientação já poderiam e deveriam ter sido dadas.
A saber:
A
situação é grave, e representa risco real, verdadeiro e tangível,e que pode
DIRETAMENTE atingir primeiro a população de SANTOS e região.
E creiam, com o
nosso SISTEMA DE SAÚDE NA U.T.I., se o Ebola chegar ao Brasil - será o caos, ou
não.
Ante o aumento da preocupação mundial com a
epidemia de Ebola, o governo brasileiro está reforçando os procedimentos em
portos e aeroportos para a identificação de casos suspeitos de infecção pelo
vírus.
Já neste final de semana, os aeroportos internacionais começarão a veicular mensagens sonoras alertando sobre os
sintomas da doença.
Navios transatlânticos, que segundo normas
internacionais devem ter uma área de isolamento para o caso de haver um caso
suspeito durante a viagem, deverão alertar as autoridades de saúde do porto de
destino se um tripulante ou passageiro apresentar sintomas de infecção pelo Ebola.
O governo também ativará um centro de operações de emergência para monitorar as
informações sobre a doença em território brasileiro e no mundo.
Equipamentos de proteção estarão disponíveis nas cidades com aeroportos
internacionais.
É
fundamental entender que a elevação do quadro de emergência
internacional significa um alerta mundial para manutenção da
cooperação internacional para que se restrinja o problema aos países que estão
tendo o surto”, disse Chioro.
Como precaução, o governo ativou o Nível 2 do Centro de Operação de Emergência em Saúde.
Nesse nível uma equipe fica em alerta para agir na eventualidade de um caso
suspeito da doença.
O período
de incubação do vírus é de um a 21 dias, sendo que os sintomas da doença surgem
na maioria dos casos entre sete e 14 dias após a contaminação.
Uma das
características do Ebola é que o início é abrupto e a doença se agrava
rapidamente. Não há medicamentos específicos ou vacina e a letalidade é 68%.
Os trabalhadores
do Porto de Santos, não receberam
nenhuma orientação do Ministério da Saúde para prevenir que os profissionais
que atuam no cais não sejam infectados pelo vírus ebola, no caso de contato com
navios e indivíduos oriundos da África.
Os trabalhadores estão preocupados diante da
possibilidade do vírus chegar à cidade litorânea em navios vindos do continente
africano.
Hoje na parede
da noite ao perguntar aos trabalhadores
das mais variadas categorias aos funcionários da Codesp e Ogmo , no Porto de
Santos não existe nenhum esquema de prevenção.
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