3 de mai. de 2015

Este e o Porto Brasileiro

Os portos brasileiros são eficientes.

Modernizar os portos , torna-los mais dinamicos é esta mudança que o Brasil precisa fazer.

 
 O estudo levou em conta critérios como  burocracia, confiabilidade , custos de logística  e eficiência em cada um dos países analisados. No World Competitiveness Yearbook - WCY o Brasil e o 54º  no ranking mundial de logística do banco mundial  e o 65 entre 160 paises .

E o 114° no ranking de qualidade da infraestrutura geral, segundo dados do Relatório de Competitividade Global de 2013-2014, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial. 
No ranking de qualidade das estradas, 120°, qualidade de infraestrutura ferroviária 103°. infraestrutura portuária, 131°e no ranking de qualidade de infraestrutura de transporte aéreo 123°. O relatório analisou 148 países.
O valor de movimentação de um contêiner em Hamburgo de US$ 273, em Roterdã , de US$ 245 e em Cingapura de US$ 197. 
O custo porto Brasil esta na falta de  maior rapidez na liberação de mercadorias pelos fiscais aduaneiros. O tempo médio de desembaraço de mercadorias no Brasil é de cinco dias e meio e nos portos de Hong Kong , Holanda e na costa oeste americana, a carga e liberada em horas.
Segundo estudo encomendado pelo BNDES e feito pelas consultorias Booz&Co, Verx, Logit e Machado Mayer Advogados , “ não há um órgão público que se responsabilize pelas chegadas e saída dos produtos. Até dez órgãos podem participar do processo de forma descoordenada. Quase todos os portos têm problemas de dragagem o que limita a capacidade de carga dos navios.
O número de berços, locais para atracagem do navio em alguns portos é insuficiente ou não possui o tamanho adequado e quando possui durante algumas períodos  ou mesmo dia mesmo tendo navio atracado fica totalmente parado. Na navegação de cabotagem a frota de navios é pequena e velha, não há regularidade nas rotas, a burocracia no despacho é enorme.
Mesmo assim a movimentação total de cargas nas instalações portuárias brasileiras no ano de 2013 foi de 931 milhões de toneladas, apresentando um crescimento de 2,9% ou 26,6 milhões de toneladas em relação ao ano de 2012.
Segundo o Ministério Público do Trabalho existe hoje  23 mil trabalhadores ligados aos Ogmos.Um dos maiores problemas esta na relação órgão publico  e trabalhadores .Descanso obrigatório de 11 horas e a contratação de mão de obra própria de fora do sistema dentro do porto organizado.
Um exemplo os terminais particulares da  Embraport  e Saipem em Santos e Portonave, em Itajaí. Só o fato de no presente momento os empresários portuários desqualificarem a mão de obra dos portos  investindo na busca por uma mão de obra própria   já é por si só um absurdo mas  justificada para seus acionistas. Em Hamburgo, Antuérpia e Rotterdam portos que possuem centro de treinamento para trabalhador portuário gerido por trabalhador portuário com verba estabelecida em contrato coletivo  .Nos portos de Hamburgo e Roterdã sem formação do centro de treinamento portuário os empresários não contratam mão de obra sem formação   , no caso do porto de Antuérpia onde o trabalho portuário  na relação capital trabalho e no modo  avulso e obrigatório ser qualificado para participar das escalas de trabalho  no centro de treinamento da autoridade portuária .  Se seguiremos as teses dos doutores da logística enfáticos na redução e acumulo de ganho pela empresa o que vai acontecer, com a comunidade portuária  as reduções de ganho geram uma descompasso nas cidades portuárias ao ponto de os salarios de seus trabalhadores não serem mais a locomotiva local. 
 O governo não abre  mão de seus impostos nem da nomeação dos  seus homens e mulheres de confiança   que  prometem a manutenção dos direitos trabalhistas pautados na redução de custo.
Mas aonde foi parar pacote de investimentos de R$ 54 bilhões do Programa de Investimento em Logística de Portos.


Há cerca de 150 contratos de terminais em portos públicos vencidos ou a vencer até 2.017. O governo anunciou que licitaria todos em novas regras . As empresas com contrato vencido alegam que tinham direito a uma repactuação e já começaram a entrar na Justiça para travar licitações. Quem tem contrato a vencer quer rever o contrato, alegando perdas com a liberação de cargas para portos privados. Neste ponto dos arrendamentos comparo com os que ocorrem no porto de Hamburgo e Roterdã .Quais regras são melhores para os arrendatários e quais são melhores para a autoridade portuária .
Enfim qual contrato traz a comunidade portuária maior retorno financeiro ? 

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