OGMO faz comunicado sobre vagas de
conferente em Paranaguá
O Órgão
de Gestão de Mão-de-Obra do Trabalho Portuário Avulso do Porto Organizado de
Paranaguá OGMO Paranaguá informa aos Sindicatos dos Arrumadores, Estivadores,
Consertadores, Vigias e Bloco que o TCP
– Terminal de Contêineres de Paranaguá está oferecendo 30 vagas para a atividade de Conferente.
Requisitos
necessários: Ensino Médio Completo, Curso
de Vistoria e Conferência de Contêineres.
Benefícios:
remuneração inicial bruta de R$ 1.036,00; Plano de Saúde abrangendo os
dependentes; Plano Odontológico; Seguro de vida e Programa de participação nos
recursos.
Os
candidatos vão passar por um teste de seleção, e para participar os
interessados devem realizar a sua inscrição até a próxima segunda-feira, dia 24
de agosto, no OGMO Paranaguá – Departamento de
Recursos Humanos dos TPA´s (Rua Nestor Victor, 1155, bairro Leblon), munidos de
toda a documentação comprobatória de preenchimento dos requisitos.
O órgão
informa que o processo seletivo é individual e será feito de acordo com os
procedimentos da empresa. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3427
7900.A proposta do terminal e reduzir ao maximo a participação de avulsos nas operações .Para isso nomeou um negociador duro e irredutivel,não propenso a acordos .A meta imposta a ele pelo terminal e reduzir em torno de 80% a mão de obra do sindicato dos Conferentes ou seja a sua extinção,visto que a proposta para os outros sindicatos da faixa portuaria eo achatamento de salarios e da redução de equipe. E a acumulação de ganho chegando para suprimir o trabalhador e seu mercado de trabalho .Vale destacar que o TCP esta localizado na area do porto organizado, tem obrigação com a lei dos Portos ,com a contratação de tpas nas operações portuarias .Interessante notar que o terminal reajusta suas tarifas como convem , como relata publicamente os usuarios , mas no caso das negociações coletivas das condições de trabalho o discurso e antagonico. Mesmo a lei dando a representatividade aos tradicionais sindicatos , fazendo os novos irem na justiça, seja na condição de avulso ou na de mensalista .
A
multifuncionalidade iniciou se em
2007 para atender a insuficiência de mão-de-obra, a multifuncionalidade curiosamente não foi renovada pelo sindicato
patronal. A multifunção permite que
o trabalhador portuário avulso, devidamente treinado pelo Ogmo, complemente as vagas não preenchidas pelos
demais sindicatos. Sem a multifunção as vagas permanecem ociosas e
ninguém as complementa.
Mais
de 400 trabalhadores foram deixados de lado sem qualquer constrangimento. No
final de 2013 a APPA rompeu o acordo trabalhista, desta vez o sindicato
patronal Sindop surpreendeu não assinando a renovação da multifunção que garante boa parte do mercado de trabalho a esses
profissionais portuários. Os trabalhadores do Bloco, Consertadores e
Estivadores para suprir a falta no CMH ,no conexo, além das vagas de conferentes e
vigias. Ou seja, a multifuncionalidade é realidade em vários portos
brasileiros, está amparada por Lei Federal e não pode ser ignorada.
A questão remuneração deixa clara um estudo direcionado num vício oculto na flexibilização plena.E como se em Paranaguá o IPTU ,IPVA fosse os mais baratos do Brasil deixando o salário ofertado abaixo 200 % do piso nacional para a atividade portuária .
O fornecimento de treinamento
por parte do RH da mão de obra Portuária local buscou a qualificação para atender a demanda de seus operadores portuários
?
Outro equivoco esta na não aplicação da Convenção
137 e da resolução 145 da Organização
Internacional do Trabalho OIT no porto e visível e latente , mesmo tendo o terminal aproveitado do
treinamento de qualificação da OIT voltada para os portos do Programa de
desenvolvimento portuário .Que e uma capacitação alinhada em programa de treinamento voltado aos países
membros para a formação técnica do trabalho portuário, atendendo as
necessidades da mecanização ,que tem como publico alvo os trabalhadores portuários
que já se encontram na operação de cargas nos portos .
Em 2010 o porto de Paranaguá no Paraná recebeu do Programa de desenvolvimento do trabalhador portuário -PDP 49 cursos com 532 vagas ,em 2011,103 cursos com 1.500 vagas entre eles CTE/01 20, CACC 80 e CBCC 100 vagas.Cursos do Programa de desenvolvimento portuário, 26 cursos com 260 vagas.
Prepom
Portuário 2012 Programa de Desenvolvimento Portuário 12
cursos com 24 turmas com 436 vagas em 2013 Trabalho Portuário (PDP) 19 turmas com 228 vagas .
Prepom portuário 2014 PDP 5 turmas
com 60
vagas .
Voltando mais isso já se torna corriqueiro em vários portos
organizados do Brasil , deixando a entender no ar como um procedimento padrão.
O texto e distante mais pensativo , qual será o
entendimento da força tarefa do MPT dos portos , da Antaq e SEP .
Uma coisa e
certa a Autoridade portuária do Porto Organizado esta muito mais preocupada com
a Poligonal que com a não implantação da Convenção
137 e da Resolução 145 da OIT na
sua Base .
Absurdo!
ResponderExcluirMesmo passando sobre o ordenamento jurídico pátrio e internacional, os patrões conseguem o que querem!
Quem se insurge contra isso?
Quais são os órgãos e mecanismos para frear essa situação?
Penso que logo em seguida essa realidade "aportará" aqui em Rio Grande - RS.
Ótimo artigo, Renato!
Parabéns!
Silvio Menezes,
Rio Grande - RS.
Oi gostaria de saber o número do celular de cledson cunha de Souza que trabalha no porto avulso
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