Os debates sobre processo de trabalho têm sido
encaminhados a partir de visões específicas de tecnologia. Pouca atenção tem
sido dada à concepção de tecnologia como capacitação.
A abordagem dada pelas empresas portuárias à capacitação tecnológica
e como esta é aplicada em determinadas situações.
A relação entre estratégia e organização. Esta no
desenvolvimento, estrutural de um conjunto de funções organizacionais
específicas para viabilizá-la.
Partindo da idéia de que tecnologia é um pacote de
informações organizadas, de diferentes tipos, provenientes de várias fontes ,
obtidas através de diferentes métodos, utilizado no procedimento operacional.
Os conhecimentos e as habilidades empregadas para uma
produção segura transcorre do conjunto de competências
envolvidas na transformação do ser humano.
A criação e desenvolvimento de capacitação seguem
uma trajetória, uma sequência ,para tratar de inovações de maneira mais
sistemática, ou seja, montar uma eficaz estratégia .
A execução de uma
tarefa em um dado momento gera um fluxo de informações e conhecimentos que
melhora a execução no período subseqüente. Como um mecanismo de feedback, propicia
informações que estimulam a busca de aperfeiçoamentos pela identificação de
problemas ou oportunidades, e informações sobre como agilizam os métodos de
trabalho. Essa forma de aprendizagem acontece de modo quase passivo, automático
e praticamente sem custos.
Processos que não dependem apenas da experiência
acumulada, mas também de outros mecanismos. Envolvem esforço explícito e
investimento na aquisição de capacitação tecnológica. Pode ser
realizado através de aprendizagem pelo treinamento,
realizado
Claramente, as próprias práticas
organizacionais incorporam as capacitações tecnológicas, ou
seja, o conjunto de competências existentes em um porto está
refletido em suas práticas.
Ao comparar o trabalho no porto com
o método japonesas em termos é o emprego vitalício. E
essa a característica chave para o processo de aprendizagem, não só por
garantir que o conhecimento desenvolvido e aprendido permaneça in-job, mas
também por viabilizar os investimentos em educação e treinamento,
reduzindo, assim, os riscos de evasão ou transferência para outros portos.
Um segundo aspecto e operacionalização de programas de
longo prazo, com vistas à consecução de capacitação. Assim, podemos
dizer que, a estratégia japonesa se baseou em copiar o que tinha de melhor e,
ao mesmo tempo, melhorar a sua qualidade e produtividade.
Assim foi possível novos processos
desenvolvidos a partir de capacitação própria.
Se buscarmos uma análise de custos-benefícios nos moldes
clássicos, olharemos um quadro bastante complexo. No entanto, como
variáveis estratégicas para a competitividade. Tempo e dinheiro
.Devemos observar que, concomitantemente, a capacitação ganha
através da sua agilidade operacional envolvida no
processo de mecanização .
As variáveis condições para o desenvolvimento da
mão de obra gera criação da reserva de mercado, podemos observar
que, em termos bastante gerais, essa estratégia nos portos Belgas
e da Costa Oeste Americana . Onde a capacitação tecnológica
da mão de obra esta ligada historicamente as obrigações sociais.
Tal concepção tem na Europa sobrevivido em
contrapartida ao nível das especulações de austeridade do parlamento europeu.
No atual contexto brasileiro, extremamente turbulento, ao
mesmo tempo em que se observa uma crescente preocupação com a questão qualificação,
encontra-se uma ampla gama de fatores que tornam o seu equacionamento bastante
complexo.
O aumento de importância da questão qualificação está,
por um lado, associado ao surgimento dos fóruns permanente de qualificação ,
item da lei dos Portos; por outro lado, está relacionado ao
crescente envolvimento do país no mercado internacional.E o cumprimento do
acordos como a Convenção 137 e a Resolução 145 da Organização
Internacional do Trabalho OIT.
Essa mudança de postura tem levado a diversos
questionamento
s e à busca de propostas para a criação de capacitação com
convênios com países que já aplicam as normas internacionais a exemplo da
Bélgica e Alemanha.
O comportamento não pode ser diferente numa
área tão internacionalizada como e o setor portuário .
Nestas últimas, há investimentos em treinamento e
preocupação com a estabilização de quadros técnicos e operacionais. Os
programas voltados à qualidade e à produção buscam intensificar a segurança operacional.
Estratégias mais consistentes de transferência de conhecimento estão sendo
implantadas nas áreas para padronização operacional.
Externamente, há dificuldades em virtude das
inconsistências de políticas econômicas, de desenvolvimento estrutural e de
comércio exterior, que não permitem uma sinalização firme dos rumos que os portos brasileiros
devem tomar.
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