25 de ago. de 2015

A visão da Tecnologia portuaria

Os debates sobre processo de trabalho têm sido encaminhados a partir de visões específicas de tecnologia. Pouca atenção tem sido dada à concepção de tecnologia como capacitação.
A abordagem dada pelas empresas portuárias à capacitação tecnológica e como esta é aplicada em determinadas situações.
 A relação entre estratégia e organização. Esta no desenvolvimento, estrutural de um conjunto de funções organizacionais específicas para viabilizá-la.
Partindo da idéia de que tecnologia é um pacote de informações organizadas, de diferentes tipos, provenientes de várias fontes , obtidas através de diferentes métodos, utilizado no procedimento operacional.
Os conhecimentos e as habilidades empregadas para uma produção  segura transcorre do conjunto de competências envolvidas na transformação do ser humano
A criação e desenvolvimento de capacitação seguem uma trajetória, uma sequência ,para tratar de inovações de maneira mais sistemática, ou seja, montar uma eficaz estratégia  .
execução de uma tarefa em um dado momento gera um fluxo de informações e conhecimentos que melhora a execução no período subseqüente. Como um mecanismo de feedback, propicia informações que estimulam a busca de aperfeiçoamentos pela identificação de problemas ou oportunidades, e informações sobre como agilizam os métodos de trabalho. Essa forma de aprendizagem acontece de modo quase passivo, automático e praticamente sem custos.
Processos que não dependem apenas da experiência acumulada, mas também de outros mecanismos. Envolvem esforço explícito e investimento na aquisição de capacitação tecnológica. Pode ser realizado através de  aprendizagem pelo treinamento, realizado
 Claramente, as próprias práticas organizacionais incorporam as capacitações tecnológicas, ou seja, o conjunto de competências existentes em um porto está refletido em suas práticas. 
Ao comparar o trabalho no porto com o método japonesas em termos é o emprego vitalício. E essa a característica chave para o processo de aprendizagem, não só por garantir que o conhecimento desenvolvido e aprendido permaneça in-job, mas também por viabilizar os investimentos em educação e treinamento, reduzindo, assim, os riscos de evasão ou transferência para outros portos.
Um segundo aspecto e operacionalização de programas de longo prazo, com vistas à consecução de capacitação. Assim, podemos dizer que, a estratégia japonesa se baseou em copiar o que tinha de melhor  e, ao mesmo tempo, melhorar a sua qualidade e produtividade.
Assim foi possível  novos processos desenvolvidos a partir de capacitação própria.
Se buscarmos uma análise de custos-benefícios nos moldes clássicos, olharemos um quadro bastante complexo. No entanto,  como variáveis estratégicas para a competitividade.  Tempo e dinheiro .Devemos observar que, concomitantemente, a capacitação ganha através da  sua agilidade operacional  envolvida no processo de mecanização .
 As variáveis condições para o desenvolvimento da mão de obra gera  criação da reserva de mercado, podemos observar que, em termos bastante gerais, essa estratégia nos portos Belgas e da Costa Oeste Americana . Onde  a capacitação tecnológica da mão de obra esta ligada historicamente as obrigações sociais.
Tal concepção tem  na Europa sobrevivido em contrapartida ao nível das especulações de austeridade do parlamento europeu.
No atual contexto brasileiro, extremamente turbulento, ao mesmo tempo em que se observa uma crescente preocupação com a questão qualificação, encontra-se uma ampla gama de fatores que tornam o seu equacionamento bastante complexo.
O aumento de importância da questão qualificação está, por um lado, associado ao surgimento dos fóruns permanente de qualificação , item da lei dos Portos; por outro lado, está relacionado ao crescente envolvimento do país no mercado internacional.E o cumprimento do acordos como a Convenção 137 e a Resolução 145 da Organização Internacional do Trabalho OIT.
Essa mudança de postura tem levado a diversos questionamento
s e à busca de propostas para a criação de capacitação  com convênios com países que já aplicam as normas internacionais a exemplo da Bélgica e Alemanha.
O comportamento não pode ser  diferente numa área tão internacionalizada como e o setor portuário .
Nestas últimas, há investimentos em treinamento e preocupação com a estabilização de quadros técnicos e operacionais. Os programas voltados à qualidade e à produção buscam intensificar a segurança  operacional. Estratégias mais consistentes de transferência de conhecimento estão sendo implantadas nas áreas para padronização operacional.
Externamente, há dificuldades em virtude das inconsistências de políticas econômicas, de desenvolvimento estrutural e de comércio exterior, que não permitem uma sinalização firme dos rumos que os portos  brasileiros devem tomar.

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