29 de out. de 2015

Conceder à empresários os projetos logísticos .

Concederá 8 terminais em Portos , 7 mil km em 15 trechos rodoviários , aeroportos e ferrovias .

O governo federal mantém firme o propósito de conceder à empresários  dezenas de projetos logísticos. 
Liberados pelo TCU  no fim de setembro, os leilões das primeiras concessões de terminais portuários, por meio de outorga, poderão ser realizados. Os editais para arrendamento de oito áreas, cinco nos portos públicos do Pará e três no Porto de Santos
Porto de Santos (SP), sendo dois destinados a cargas de celulose (Macuco e Paquetá) e um para cargas de grãos (Ponta da Praia)
Os investimentos estimados para cada um deles são, de R$ 144 milhões, R$ 200 milhões e R$ 297 milhões.
 O quarto terminal, também para grãos, em Vila de Conde, no Pará, e tem investimento estimado em R$ 501 milhões
As empresas vencedoras dos leilões terão direito a explorar os terminais pelo prazo de 25 anos
 Na primeira etapa estão previstos investimentos de 2,1 bilhões de reais
 Os editais foram lançados . A cobrança de outorga resultará em menor margem de lucro pra atravessadores.
As promessas de maior eficiência e menor tarifa.
O lote STS04 – que reúne os armazéns 38, XL e XLII 40 e 42 externos, localizados na Margem Direita do Porto de Santos  movimentação de granéis sólidos de origem vegetal , será o mais concorrido do leilão de áreas portuárias que acontecerá no dia 9 de dezembro.
A área do lote STS07, Armazém 32, no Macuco, na Margem Direita, o lote STS36, formado pelos armazéns 9, 10 e 11 e o pátio do Armazém 12, na região do Paquetá e e VDC29, da instalação de granéis sólidos vegetais do Porto de Vila do Conde.
 Entre os interessados estão grupos europeus e asiáticos, com destaque para tradings agrícolas, interessadas em ter um terminal em um porto, o que faria cortar os atuais atravessadores. 
Nas rodovias, a União pretende realizar um programa de concessões de 7 mil quilômetros em 15 trechos rodoviários que necessitam  investimentos de 50 bilhões de reais.
 Entre 1995 e 2014, foram concedidos cerca de 10 mil quilômetros de vias pela União. Cerca de 40 empresas realizam estudos sobre os trechos em oferta. As taxas internas de retorno deverão ficar entre 8% e 9%.
Os trechos rodoviários a ser concedidos terão, em média, cerca de 400 quilômetros de extensão, metade dos seis lotes transferidos à empresas particulares  em 2013. 
Nos aeroportos, o governo dará continuidade ao programa com Salvador, Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis. Os concessionários terão de investir 8,5 bilhões de reais e, após os leilões, dois terços dos passageiros passarão a ser transportados em aeroportos particulares .
Claro com a participação acionária da Infraero de 20% e possíveis barreiras à participação de empresas que operam outros terminais.
A situação das ferrovias é mais complicada. O modelo de integração vertical, onde a concessionária é responsável tanto pela infraestrutura quanto pela operação do material rodante.
Os investimentos previstos  86 bilhões de reais, mas a metade do montante referir-se ao projeto da ferrovia bioceânica, uma iniciativa do governo chinês , uma rota alternativa ao Canal do Panamá. 
A obra, que no  brasil teria cerca de 3,5 mil quilômetros em trilhos, a interligação do Brasil com o Peru, com financiamento chinês.
As empresas europeias e norte-americanas e fundos de private equity estrangeiros e fundos soberanos, entre eles os de Cingapura e Abu Dabi, estão de olho na carteira de projetos.
O grande descompasso dos fundos soberanos são os conflitos trabalhistas que sempre surgem após sua chegada as cidades Portuárias .


No tocante ao STS36 que fica no cais do 12 área utilizada ate procedimento do cap santista era de preferência para movimentação de sacaria de açúcar  oriunda do interior de São Paulo carga esta que e atualmente escoada pelo porto de Paranaguá.E seria a única área operacional aos cuidados da Codesp .
O que preocupa os empresários são as mudanças radicais quanto as poligonais ,o ser ou não ser do porto organizado ou desorganizado.
O que preocupa os trabalhadores e as comunidades portuárias   e que o crédito vira na sua maioria da Caixa Econômica Federal ou do BNDES.
 E com certeza  ocorrerão conflitos trabalhista por não haver menções a artigos da lei dos portos ou da Convenção 137 e da Resolução 145 e 152 da OIT que garanta as particularidades aos Tpas dos Ogmos, em artigos ou clausulas nos contratos de arrendamento como no caso das responsabilidades ambientais . 
Em Anexo 

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