31 de out. de 2015

ATP e A EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE DOS TERMINAIS PRIVADOS



Com o intuito de aprofundar essa discussão, a Associação de Terminais Portuários Privados ATP, promoveu um encontro, no dia 27/10/2015, as 9h, nas dependências do Clube Naval. 
Com o  tema 
“EFICIÊNCIA E PRODUTIVIDADE DOS TERMINAIS PRIVADOS”.
Reunindo em torno de 200 convidados ,entre eles
 
o Ministro da Secretaria de Portos, Hélder Barbalho 
e a presidente do IBAMA, Marilene de Oliveira  
e mais autoridades da Antaq,SPU, Receita Federal, Marinha do Brasil, Ministério dos Transportes, Ministério do Trabalho. 
Do poder legislativo, o Deputado Federal Milton Monti (Presidente da Subcomissão de Portos /CVT),o Dep. Hermes Parcianello; o Senador Welligton Fagundes (Presidente da Frenlog); o Senador Dalírio Beber, membro titular da Comissão de Infraestrutura, além das principais entidades de classe do setor e diversos executivos do segmento portuário.

“O debate é bastante oportuno, principalmente, após o governo federal lançar um robusto programa de investimentos, cujo maior valor a ser aplicado nos próximos anos será realizado por investidores privados. 
Apenas para o setor portuário a previsão é de algo em torno de R$ 40 bilhões. O plano, sem dúvida, é fundamental para a modernização da infraestrutura brasileira. Afinal, o país precisa avançar para continuar na rota do crescimento econômico. 
A ATP vê com grande satisfação que uma das estratégias traçadas pela SEP é liberar novas instalações de terminais privados em 16 estados brasileiros. Ou seja, a discussão proposta pela a ATP vai ao encontro da agenda do governo. ”, comenta o diretor-presidente.
O ministro Hélder Barbalho demonstrou disponibilidade em apoiar o setor. “Temos a obrigação de buscar um cenário de tranquilidade e segurança jurídica. Estejam certos da nossa absoluta abertura para a construção plena daquilo que os senhores desejam. Contem com o nosso compromisso, com a agilidade e a construção de um ambiente mais adequado para isso”,
 “A orientação da presidenta Dilma ao momento é de que possamos fazer o Brasil ter na sua infraestrutura, na sua logística, um fortalecimento claro para que a atividade produtiva possa ter como escoar a sua produção”,  garantiu Barbalho.
 ATP pediu às autoridades presentes agilidade nos processos para que os investidores possam ajudar o país a crescer e gerar renda para a economia já que não falta capital para investimento. 
“Esperamos apenas uma coisa: rapidez. Deem o tempo certo que o dinheiro para investir nós temos para gerar mais emprego e negócios para todo o nosso País ”, disse Patrício Júnior, vice-presidente do conselho da Associação de Terminais Portuários Privados ATP.
Ao ser provocada sobre a morosidade na liberação das licenças ambientais, a presidente do IBAMA reconheceu que há o que melhorar nos processos. “Eu não quero falar em rapidez, mas em previsibilidade. Ao invés de falar em agilização, queremos falar de racionalização. Temos muita coisa que é meramente burocracia, que não traz ganho ambiental. Queremos eliminar esses processos. Não há dúvida de que um porto é um fundamental serviço que move significativamente a economia do país”, afirmou Marilene Ramos.

Após a abertura,
 o diretor-presidente da ATP e moderador do debate, Murillo Barbosa, deu início ao tema proposto, fazendo uma apresentação que mostrou o histórico da privatização dos portos e o cenário atual. 
A palavra foi passada para o presidente da Associação do Comércio Exterior no Brasil, José Augusto de Castro. Ele afirmou que o Brasil é um exportador de peso nos dois sentidos da palavra e reforçou que se no setor público os recursos estão escassos, já o setor privado tem dinheiro para investir.

Também tiveram a palavra 
o diretor-substituto da Secretaria de Patrimônio da União SPU, André Nunes; 
o diretor-geral da ANTAQ, Mario Povia;
 o diretor de Licenciamento Ambiental do IBAMA, Thomaz Miazaki e o Secretário de Políticas Portuárias da SEP, Fábio Lavor. 
A platéia participou ativamente, direcionando perguntas aos componentes da mesa. Questionado sobre a função regulatória da ANTAQ, o diretor-geral da agência, Mario Povia, se defendeu. “Nós temos um ativo muito bom que é o diálogo com a sociedade. Conversamos com o governo, com o Congresso Nacional, com o usuário, os trabalhadores e os empreendedores do setor portuário. O que queremos oferecer aos senhores é estabilidade regulatória”, afirmou.
Os participantes saíram do debate esperançosos e satisfeitos.
 “Uma instituição tão jovem, fazendo dois anos, já conseguir mobilizar as principais autoridades portuárias e as demais autoridades que estão relacionadas ao processo é um fato digno de louvor”, elogiou Coronel Romero, do Terminal Portuário Cotegipe em Salvador/BA.
Para o diretor-presidente da ATP, Murillo Barbosa, entre o evento deste ano e o do ano passado houve uma evolução significativa. “A qualidade do público e dos debatedores desse ano foi muito melhor. Esse ano já tínhamos consciência do que nós queríamos. Procuramos as pessoas certas e trouxemos para cá”, avaliou Barbosa.
Fábio Brasileiro, executivo da Vale e presidente do Conselho Diretor da ATP. “Foi um encontro que refletiu muito bem os anseios do setor na questão de produtividade e de eficiência do setor
portuário do Brasil num momento difícil onde nós da cadeia produtiva e do setor privado podemos estar contribuindo com o crescimento do país. Agora o momento é de focar no resultado. Precisamos de resultados que coloquem o Brasil numa posição mais competitiva em relação ao mercado internacional”, avaliou.
Para Marcelo Schröder, da Transportes Bertolini, associado da ATP. “Este encontro torna a ATP não só conhecida como respeitada, porque debateu de forma concreta e definitiva alguns temas que são de necessidade para que se tenha mais produtividade e eficiência”, elogiou..
A ATP defende a ampliação das instalações portuárias e o avanço do setor. “Nós procuramos soluções e damos soluções”, disse Patrício Júnior ao comentar sobre o encontro entre a Associação e o ministro, onde puderam apresentar os questionamentos e o desejo de investir no setor portuário brasileiro.

São associados da ATP: AMAGGI/HERMASA, BUNGE, CARGILL, COTEGIPE, EMBRAPORT, FERROUS, GRUPO CHIBATÃO, HIDROVIAS DO BRASIL, MRN, PORTOCEL, PORTO ITAPOÁ, PORTONAVE, PORTO PONTAL, PORTO SUDESTE, PRUMO, SAMARCO, TEPORTI, THYSSEMKRUPP – CSA, TRANSPORTES BERTOLINI, TRANSPETRO, VALE e VLI.
Fonte ATP

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