Operadores querem
demitir todos os estivadores no Porto de Lisboa
Sobre a
demissão dos estivadores.
Desde 2012, estes homens limitaram-se a fazer greve às horas extra. Ora, bem se o Porto alegadamente tem uma diminuição de cargas movimentadas, porque motivo uma greve às horas extra prejudica tanto a economia nacional?
Estes homens têm salários atrasados, não porque as empresas estejam com dificuldades, mas porque as empresas de estiva decidiram criar uma nova e contratar apenas precários e com salários mais baixos.
Estes homens pertencem à única carreira profissional em que legalmente é aceitável para trabalhar contratados à "jorna," nunca sabendo se no dia seguinte têm ou não trabalho.
As mesmas empresas de estiva que agora anunciam , demissão em massa são as que até sexta juraram manter postos de trabalho, desde que - claro - os trabalhadores aceitassem a precariedade.
Se concordarem com existirem pessoas que passam uma vida sem saber se amanhã são colocados, que trabalham em condições duríssimas, sem equipamentos adequados, como demissão em massa , pode servir de arma apenas porque não se aceita mais precariedade, então não se mexam. Um dia toca-vos a vós e esperarão a solidariedade de quem, provavelmente, já se viu obrigado a emigrar.De acordo com o último pré-aviso, a greve vai prolongar-se até 16 de junho.
Desde 2012, estes homens limitaram-se a fazer greve às horas extra. Ora, bem se o Porto alegadamente tem uma diminuição de cargas movimentadas, porque motivo uma greve às horas extra prejudica tanto a economia nacional?
Estes homens têm salários atrasados, não porque as empresas estejam com dificuldades, mas porque as empresas de estiva decidiram criar uma nova e contratar apenas precários e com salários mais baixos.
Estes homens pertencem à única carreira profissional em que legalmente é aceitável para trabalhar contratados à "jorna," nunca sabendo se no dia seguinte têm ou não trabalho.
As mesmas empresas de estiva que agora anunciam , demissão em massa são as que até sexta juraram manter postos de trabalho, desde que - claro - os trabalhadores aceitassem a precariedade.
Se concordarem com existirem pessoas que passam uma vida sem saber se amanhã são colocados, que trabalham em condições duríssimas, sem equipamentos adequados, como demissão em massa , pode servir de arma apenas porque não se aceita mais precariedade, então não se mexam. Um dia toca-vos a vós e esperarão a solidariedade de quem, provavelmente, já se viu obrigado a emigrar.De acordo com o último pré-aviso, a greve vai prolongar-se até 16 de junho.
O grupo
dinamarquês Maersk, retirou as operações do porto de Lisboa, seguindo a alemã Hapag-Lloyd, ambas trocaram o porto de Lisboa pelo de Leixões .
A de se pensar
sobre a influência da Maersk,sua preocupação e com seu ganho e não com a
sociabilidade do porto atendido por seus navios ,um exemplo ,desta postura esta
no Brasil no porto de Itajaí onde a armadora trocou pelo terminal de navegantes
mesmo em itajai tendo um terminal de seu grupo , alegando ganho na operação.
A pergunta aos políticos portugueses de Portugal e de Lisboa o que se vislumbra para o futuro do Lisboeta mas principalmente do português .
O que busca ganhar os empresários portugueses do setor Portuário com tal batalha na muralha?
A pergunta aos políticos portugueses de Portugal e de Lisboa o que se vislumbra para o futuro do Lisboeta mas principalmente do português .
O que busca ganhar os empresários portugueses do setor Portuário com tal batalha na muralha?
E a mídia sempre estará com os patrocinadores .
Os
trabalhadores das administrações portuárias em Portugal vão estar em
greve de 2 a 6 de Junho, junto a paralisação dos estivadores de Lisboa, a greve
de cinco dias , o que de concreto ocorreu para não se chegar há um acordo ate
este momento.As exigências dos
trabalhadores portuários , o plano de carreiras, a definição de estatuto e a
intervenção do Governo na resolução do conflito laboral dos estivadores.
A
ministra do Mar, Ana Paula Vitorino tem se reunido com as administrações dos
Portos e também com os sindicatos tanto da administração quanto dos estivadores
.
Quando não há acordo e a parte que tem que ceder
,mas para ceder terá que abrir mão de suas sonhadas margens de lucros a base de
trabalho semi escravo e como fica minha bela Portugal ,retornando ao século XIX , no
emprego de casa e comida .
A Rua e a única saída .
Os Estivadores estão em luta contra um movimento de
demissão em massa que pretende
substituir trabalhadores com direitos por precários, sem direitos e com
salários de miséria, quando existem condições para criar centenas de empregos
dignos e permanentes nos portos portugueses. O que nos está a acontecer é a
realidade em muitos outros setores de atividade onde centenas de milhares de
pessoas continuam sujeitas à precariedade e ao desemprego. Porque sabemos que
juntos temos mais força para exigir uma mudança efetiva da legislação laboral,
apelamos a toda a população para nos acompanhar neste combate. Ao ataque
generalizado aos direitos dos trabalhadores, temos que responder com a
generalização da solidariedade e da luta.
Queremos a revogação da lei do
trabalho portuário, na origem dos problemas na muralha e nas nossas vidas,
porque lutamos por viver num país sem escravatura.
Todos por todos, voltamos às
ruas!
fonte http://expresso.sapo.pt/economia/2016-05-23-Operadores-avancam-com-despedimento-coletivo-no-Port e do texto de Rita Garcia pereira o-de-Lisboa
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