7 de abr. de 2017

O Desfator Portuario

A evolução das relações cidades/portos e os desafios impostos aos trabalhadores pela falta de comprometimento social e do descumprimento do marco legal portuário por parte dos operadores portuários. A reorganização cultural da mão de obra portuária brasileira gera o surgimento de dinâmicas específicas na estrutura ideológica gerencial dos portos.
 Dessa forma, a evolução do homem e da mulher do porto, associada à agilidade, traduzida pelo procedimento operacional, gera ganhos em velocidade.

Consideradas as diversas características do mundo portuário, destaca-se a prática que prioriza a agilidade nas operações nos bens de serviços, tangíveis e/ou intangíveis, valorizando as potencialidades locais, sua capacidade física e operacional baseada no notório saber.

Quais são os elementos necessários à formulação de uma política portuária que integre o porto e a comunidade local a um projeto de desenvolvimento econômico e social?
Assim posso admitir que a gestão ambiental, de mão de obra e portuário é um conjunto de programas e práticas administrativas e operacionais voltados à proteção do ambiente e à saúde e segurança de trabalhadores, usuários e comunidade. Incorporando a teoria a visão real do dia-a-dia do porto.

Voltando ao início, o processo de reformas do setor portuário, deflagrado pela Lei de Modernização dos Portos Lei no 8.630/93, que constituiu o chamado “novo modelo portuário brasileiro”, não contemplou de forma decisiva a questão ambiental, de mão de obra e social para a cidade portuária. Por não serem considerados fatores estratégicos para os gestores, mas preocupados com a redução de custo a qualquer custo.
 Exemplo deste procedimento esta a criação do porto desorganizado, modificação das poligonais, e adicionar ao dicionário, novas nomenclaturas na relação capital trabalho nos portos, operador de bordo. Como consequência, mesmo passados tantos anos da promulgação da Lei de Modernização dos Portos, somente duas autoridades portuárias possuem centros de treinamento portuário. 
Atuando de forma precária e sem simuladores e equipamentos portuários. Muitos movimentos sócias de paralisação, operação tartaruga, piquete ou greve são acerca das condições de trabalho, da relação trabalho-saúde.

Em um movimento partidário empresarial novamente se apreciou no congresso uma nova lei Portuária". A Nova modernização Portuária" este teve seus primeiros passos como uma medida Provisória que se tornou a lei 12815 de 2013. A transição exige a definição de políticas públicas inovadoras. A reforma portuária constituiu uma das respostas das autoridades portuárias do governo federal e empresários a cidade portuária. 

Será que a reforma incorporara as inovações sociais tão debatidas e lembradas e que estão inscritas na Convenção 137 e na resolução 145 da OIT. Porém, os problemas não se limitam ao“Custo Brasil Portuário”, a centralização dos processos de tomada de decisão colabora para o afastamento dos portos em relação às cidades. 
As relações entre as autoridades portuárias, seus trabalhadores e insuficiente.
 Os trabalhadores portuários reivindicam uma reforma do sistema de formação, qualificação e requalificação como as já promulgadas em vários países, muitas vezes utilizados como exemplo. O operador portuário melhor dizendo a entidade estivadora gera uma crise institucional acelerada desmontando o Ogmo, órgão que e administrado por seus gestores de confiança. Então no porto organizado todo programa de desenvolvimento cultural e social da mão de obra portuária e determinado pelos empresários do setor. 
Mesmo com a redução de homens com a mecanização e formação de mão de obra própria as técnicas de manuseio de cargas se mantiveram as mesmas desde 1985, universo onde a estabilidade era a regra. Diante deste cenário, o enfrentamento das ortodoxias teóricas. 
A formação de instrutores para os portos deixaram de lado o notório saber.
A reconversão dos trabalhadores portuários em trabalhadores de perfil logístico foi prejudicial há questão portuária entre atores que se impede o crescimento profissional, esta uma tendência da convicção de redução de custo, obstáculo que faz o trabalhador se sentir desprestigiado, ao contrário do que acontece nas cidades portuárias do Norte da Europa onde participa de forma ativa ao processo de modernização portuária (COLLIN, 2003).
Em 2017 quais os interesses de atuais e potenciais arrendatários de terras portuárias. Desde 1980,apos a implantação da política de estado mínimo e favorecimento aos atravessadores logísticos. 
O empresariado portuário, vai ao governo solicitar melhores condições econômicas para os arrendamentos. A cada visita conseguem uma norma ou lei que garante suas convicções. Entra ou sai ministro e sempre o mesmo entendimento a cidade portuária fica cada vez mais distante da decisão, mas convive com os buracos nas vias, as partículas suspensas e a mare invadindo suas casas. Outra coisa que não muda e a judicialização, por que isto ocorre no setor na relação Capital trabalho. O marco legal e claro, mas o empresário e contra, mas como acima foi citado vai ao governo solicita subsídios e esta conta está num patamar, de milhões ao ano.

A conta desta politica de pai para filho e pega por quem paga seus impostos.
 O trabalhador desconfia que em todos os portos o desmonte social e visível, mas os tpas persistem. Olha o caso que mais intriga. 
Quem está em crise é o complexo portuário ou a empresa privada que arrendou parte de um espaço do porto público?

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