23 de abr. de 2017

O treinamento no Ambiente Portuario


Os  trabalhadores portuários são capacitados para desenvolver todo seu potencial de trabalho e segurança. O processo de aprendizagem afeta totalmente a maneira pela qual as pessoas se posicionam durante a prestação de serviço. Os trabalhadores incorporam os  conhecimentos e consolidam  a aprendizagem através do exercício constante das novas habilidades adquiridas. É claro que capacitar não e um  simples treinamento ou adestramento.  Não se pode falar em treinamento sem antes analisar o  processo da aprendizagem se ocorrerá melhoras e produzira  efeitos positivos no estímulo para a realização da função. Por outro lado, é necessária a exigência  constante do que foi aprendido.

Intensidade dos exercícios e das práticas, se os exercícios, treinos e práticas forem intensos, a aprendizagem é  adquirida  com frequência será posto em pratica .
 Récentidade do desempenho é muito importante, para o preparo dos empecilhos de ou de maior complexidade.

O ambiente portuário é profícuo em especialidades de trabalho que diferem  de outros locais  de trabalho. Os trabalhadores portuários são conscientes da necessidade do  treinamento para desenvolver habilidades que lhes permitam fazer o seu trabalho num procedimento eficiente e seguro.
O treinamento , segundo a OIT Organização Internacional do Trabalho compreende :
 Indução geral, que enfatiza a parte teórica e  reforça os fundamentos da segurança no trabalho portuário;
Treinamento específico, que prepara o trabalhador para execução do seu trabalho prático . O processo exige avaliação constante para dar continuidade ao treinamentoestabelecendo um feedback das competências que foram alcançadas. O processo teórico deve ser um treinamento que considera as especificidades e perigos da área portuária.
O trabalhador portuário deve anualmente ser requalificado em novos sistemas e equipamentos ou mesmo em mudança de modelos de equipamentos em operação.
O trabalhador portuário e treinado  por um instrutor com notório saber no conhecimento de métodos de movimentação de carga e da  operação de equipamentos próprios da atividade. A qualificação deve ser buscada até a excelência
. No ambiente portuário brasileiro, a dificuldade está no fato de que as diretrizes da capacitação, qualificação e requalificação esta presa a labuta  capital/trabalho, não sendo posto em pratica o acompanhamento de investimentos na aquisição de maquinas para a operação portuária nos portos  algo obrigatório nos portos americanos e Europeus .A dificuldade dos operadores portuários de disponibilizar ao trabalhador portuário seus equipamentos na  periodicidade operacional   ocasiona uma desqualificação da mão de obra  do porto onde se encontra instalado . 
O sistema de trabalho do TPA (Trabalhador Portuário Avulso) está baseado na participação do mesmo nas diversas fainas, tornando um especialista multifuncional, neste sentido sua formação e requalificação iniciou se no indico da década de 70 e a partir de 1973 segui o padrão internacional levando o mesmo a conhecer a cada equipamento portuário e  no procedimento operacional num  desempenho eficiente .
O que se tornou negativo após a lei de modernização dos Portos lei 8630/93 foi a formação de mão de obra própria e a individualização empresarial de centros de multiplicação  , que comprova a não obrigatoriedade da exclusividade do centro de treinamento portuário da autoridade portuário no brasil ,o que ao longo dos anos gerou uma nova força de trabalho que hoje impede o crescimento profissional dos trabalhadores inscritos nos Ogmos ,a aplicação deste esforço iniciou se pela formação de instrutores de treinamento portuário sem notório saber e gradualmente foram substituindo os trabalhadores portuários   notórios da Convenção 137 da OIT  .
O que foi sentido como problema na teorização no treinamento exposto pela maciça grade de cursos teóricos  frutos de uma politica de informação onde todo trabalhador portuário e desqualificado e despreparado para  as mudanças , mesmo que estas sejam meras teses fictícias   .

Ao ponto de gerar  à falta de mão-de-obra especializada nos novos equipamentos. O que foi bem aceitável pelas escolas partículas de treinamento portuário , com aval da marinha do Brasil , onde os Trabalhadores portuários foram investir seus rendimentos para se qualificar em operadores de RTG e Portainer.
Quanto à generalização e impacto  fruto da teoria defendida pelos empresários do setor portuário ,os mesmos  não foram aproveitados pelos operadores portuários e serão alvo de acompanhamento na qualidade do trabalho portuário.
A  lei estabelece que o Ensino Profissional Marítimo  custeado pelo Fundo de Desenvolvimento do Ensino Profissional Marítimo - FDEPM, criado pelo Decreto Lei nº 828, de 05/09/1969, sendo constituído de contribuições de empresas de navegação marítima, de serviços portuários, de dragagem e de administração e exploração de portos.
A principal meta do EPM-Portuários está no aprimoramento e atualização do ensino, para qualificar e habilitar o trabalhador portuário, conforme a evolução da atividade portuária, sua modernização e especialização, os cursos  são montados baseados nas necessidades definidas em estudos operacionais, estando a DPC em constante procura de melhoria dos cursos existentes e de novas necessidades ou alternativas aos existente
Programa de Desenvolvimento Portuário  PDP .A Organização Internacional do Trabalho  OIT desenvolveu um programa de treinamento voltado aos países membros para a formação técnica de trabalhadores portuários  , atendendo as necessidades operacionais na movimentação  de container,com um  treinamento através de um corpo de instrutores de notório saber ,com o objetivo  de melhorar o rendimento na manipulação da carga, as condições e práticas do trabalho, a segurança e a valorização do trabalhador.
A estrutura do PDP compreende uma série de unidades independentes, porém inter-relacionadas,com aulas  teóricas e práticas,possibilitando o treinamento  conforme as funções a serem exercidas , as unidades abrangem técnicas desenvolvidas em diversos portos  e montadas nos preceitos da OIT.
As unidades de treinamento do PDP compreendem mais de 800 horas de treinamento, e são divididas em 30 unidades,  traduzidas para mais de 10 línguas .
Atualmente no Brasil  o treinamento e ofertado pela Marinha do Brasil, através de convênio com os OGMO’s. Infelizmente o jeitinho brasileiro transforma funcionário administrativo de terminal portuário em trabalhador portuário  a postura citada acima em relação aos equipamentos e posta em pratica também nestes módulos de treinamento .

Centro de Treinamento Portuário

Um conceito de treinamento portuário regionais ou locais, onde todos os recursos são voltados para o treinamento, trabalham com um sistema modularizado de ensino com o desenvolvimento de um perfil para o trabalhador.
A grande vantagem está na sua constante modernização e flexibilidade para as mudanças que ocorrerem no ambiente portuário, seja nos  equipamentos ou nos sistemas. Isto se dá pela cooperação entre as empresas e o centro, onde os interesses são canalizados em treinamento.
O Forbildungszentrum Hafen Hamburg e.V. – FZH  centro de treinamento  do Porto de Hamburgo, na Alemanha é Ocha Port labour training center  Porto de Antuérpia Bélgica                                                    

                     
São instituições  sem fins lucrativos, criadas em 1975 e 1973, com o objetivo de oferecer um treinamento para os trabalhadores do porto, é composto de representantes do governo , dos sindicatos dos trabalhadores e da associação dos operadores portuários do PortoSeguindo os princípios da Convenção 137 da OIT- Organização Internacional do Trabalho.

No Brasil infelizmente os centros de treinamento portuário não são valorizados e sofrem por não receberem diretamente os impostos cobrados  das operações portuárias para tal finalidade ficando na dependência da união e suas verbas publicas e de investimentos dos operadores portuários do seu próprio .Na  contra mão  dos centros acima citados e dos portos americanos .Mas conta com a determinação e apoio dos trabalhadores portuários

Uma dica a Receita Federal poderia investir parte do valor arrecadado de seus leilões nos centros de treinamento portuário de cada porto .Exemplo: leilão no porto de Santos 15% do arrecado seria doado ao Cenep , que e o Centro de treinamento do porto organizado de Santos .

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