2 de jun. de 2018

Diga me

Talvez eu não tenha tratado 
Tão bem quanto deveria
Tanto quanto poderia
Eu nunca separei um tempo para isso
É um pecado ter ficado em silencio 
Na escola, me ensinaram que eu era um ser em extinção
Tão pura eram as palavras e ações
Que me preocupavam 

Diga me, diga-me aonde te levou 
A politica de redução de custo a qualquer custo

Quando passo minha vida em uma  retrospectiva
É sempre com um sentimento de satisfação
Pois tudo o que desejo fazer faço com prazer 
Não importa quando, onde ou com quem
A vista do meu escritorio e de 360 graus 

Diga me, em uma palavra, ação e omissão

Os caminhoneiros brecaram 
Deixando seus caminhoes a ver navio 
Os pedagios ao relento 
Numa queda de braço com a Ponte para o Futuro

Você acha que é maluco, instável demais
Diesel ,gasolina e botijão de gás nas alturas 
Chamem a polícia, tem um louco no comando 

Na escola, me ensinaram que eu era um ser em extinção
Tão pura eram as palavras e ações
Que me preocupavam 
Pois suas ações são destrutivas 
Numa politica de redução de custo a qualquer custo
Baseada no desempenho financeiro da “cultura Ambev”
Uma dadiva ao acionista, mais com periculosidade para o estivador 

Diga me, diga-me aonde vamos chegar

Você tem um coração de vidro ou uma pedra no lugar 
Nessa jornada de fato 
Nós não temos futuro, só teremos passado
Ai sim seremos uma profissão extinta para o ego de uma classe 
Parte da grade curricular de um curso portuário qualquer 
Gerando ganho para os gestores e lucro para o livre mercado .
Tornado a cidade portuária num Mad Max sem a TIna Turner .
Mas com estivadores desfazendo lingadas por um bônus de água.
Por isso devemos falar e procurar  um nova caminho
Na contra direção desta ponte .

Imagem Olhar do cais

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