Você acha que algo está acontecendo
E é maior que sua paixão
Como se estive-se lendo a arte da guerra
Ainda me lembro quando
Uma vez, eu me levantei acima do barulho e da batalha da fé na parede
Para vislumbrar o que está além da hinterlandia do meu cais
Embora meus olhos pudessem ver, eu ainda era um portalo cego
Pois a cada piscada
Todos os meus sonhos
Passavam diante dos meus olhos, em lingadas
Rotulado como um homem sem propósito
Anti produtivo ,Anti social e despolitizado
Buscando o bem estar
Em um mar tempestuoso de fortes emoções
O frio corta a travessia
Num cais ocupado por partículas suspensas
Tudo o que eles são ,apenas poeira ao vento
Quando a luz da manhã cortar o costado
Os sons serão os mesmos novamente
Ao descer no porão do navio
Levanta-se diante de mim, uma barreira de silencio e escuridão
Entre o tampão e o piso
Tudo que sou e tudo que jamais iria querer ser
Marcando os limites das bacias de luz
Buscando deixar o agulheiro acessível
Espere,estivador
para seguir em frente
Coisas que você sonhou estão perdidas
Perdidas no nevoeiro que sufoca o canal
Impedindo o retorno
Que está mais próximo do que imagina
Seu amanhã não será o mesmo que hoje
este e o sex appel da profissão
Você não lembra o que sentiu
Quando você não estava sozinho no porão
o terno ao seu lado para suportar as necessidade do risco portuário .
Um olho no grabe outro na maquina
E no seu entra e sai ,vai e volta
Bem, eu encontrei, ou talvez tenha me encontrado
A atenção e o respeito para contornar os males da carga
Abrindo a mente , pois não tinha espaço pra chorar
Tenho muito para aprender e assistir
Você me fez continuar
Seguindo em frente, buscando o que está acontecendo
Desbravando o Porto de Santos saúde e trabalho em tempos de modernização
Como se estive se lendo e vislumbrando os meus sonhos
passando diante dos meus olhos .
A cada virada de pagina .
Imagem Olhar do Cais
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