É um tanto engraçado esse sentimento
Não sou daqueles que conseguem esconder
E você pode dizer a todos que sou estivador
Pode ser algo estranho
É um gesto de satisfação
Quando levanto a carteira na batalha da fe
Liberto-me de suas mãos
Mas ao digitar na maquina
Projeta-me na escuridão
Que ao a travesar a catraca e acessar ao costado
Abro os olhos e deslumbro o horizonte,
Não sou o homem que reclama
Ah, não, não, não
Sou um estivador
Que ao subir a escada de portalo
Vem perdendo a calma
Com a baixa prancha estipulada
Com a demora na entrada da maquina
Com a falta de caminhão na minha mão
Com o terno somente com conteineres vazios
E acho que vai demorar muito, muito tempo
para você entender
Que estes seus procedimentos
Me alimentam
Não sou o homem que reclama
Ah, não, não, não
Sou um estivador
Que acorda de manhã junto ao galo
Que corre do 1 ao 40
Que rechega na pá as exportações
Que na picareta descola as importações
Que no ferro e no muque desapea os conteineres
Como um equilibrista dos céus destrava os conteineres
Para sorrir no fim da jorna
Não se esqueça disso
Amanha tem mais
pois nada vem facil
sem luta e companheirismo
E seguindo teu ideal
seria apenas mais um
Ah, não, não, não
Sou um estivador
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