Um sintoma da mediocridade humana e intelectual geradas pela redução de custo a qualquer custo . Trata-se de uma expressão justa , acima de tudo , com a “utilidade marginal” da mão de obra portuária . Remando contra a maré o empregador do setor portuário tenta eliminar a equidade profissional baseado numa teoria
de perfil individualista . Onde o orgão responsável pela mão de obra e posto de lado em nome de empresas terceirizadas de RH na seleção das vagas a vinculação o que afeta a roda grande .
É difícil prever o futuro, mas certamente presenciaremos, em breve, batalhas nas ruas e lutas pelo o direito de fazer uma lingada .
O conflito anunciado entre os bagrinhos da estiva (cadastros do Ogmo santos ) e os Tubarões (Operadores Portuários) começa a ganhar forma. Mas não se trata somente um choque entre dois modelos de vida , mais sim numa mudança de gestão . Até antes da leis dos portos a Lei 8630/1993 os tubarões eram os carteiras pretas (estivadores associado ao sindestiva) e apos a lei são as entidades estivadoras (operadores portuários ) que tomam este papel,tendo o Ogmo como supervisor de operações .As partes vinham se entendendo de forma um tanto obrigatória, com a vinculação alcançada via justiça ,este o poder que mais falta a nação , deu-se o “salve-se quem puder” .
Os acampamentos se tornaram obrigatórios ,forma de luta , que combatia a ideia de igualdade. O que de fato chegou para mudar o jogo: pois desde 2011 se tem esta visão na avenida conselheiro nebias , antes da MP dos Porcos berçário da nova lei dos portos . Algo que de fato mudou foi o local do acampamento ,se deslocou da porto do supervisor e foi para a porta dos Tubarões .As condições de revindicação e registro impõe uma grave crise de resultados incertos,dando início a um conflito que ninguém sabe quando e como terminará. Mas assegura que castigara os ja castigados bagrinhos e atinge a ordem econômica local e a cultura portuária como um sismo, ainda sem intensidade definida.
Os Tubarões seguidores da ordem neoliberal buscam uma maneira de aumentar os lucros reduzindo dramaticamente salários e outros custos, sobretudo o dos trabalhadores avulsos , transformando os em operários assalariados e quebrando as rodas de equidade reduzindo a quantidade de vagas as paredes .
Que faz lembrar o período de 1961 a 1964 , não só no fervor politico a beira de uma ditadura , mas na luta do bagrinho para se tornar carteira preta , hoje como no passado os tubarões usam terno e gravata .Com uma grande diferença de que hoje não vivem do suor dos próprios rostos na beira do cais e as historias não estampam as capas do jornal da capital nem os gabinetes dos órgãos públicos.
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